Um avião modelo Airbus A320-200 da Azores Airlines sofreu uma colisão com pássaros logo após a decolagem no aeroporto de Ponta Delgada, no arquipélago dos Açores, que pertence a Portugal.
O voo da última quinta-feira (2) tinha como destino Lisboa. Por causa da colisão, no entanto, ele retornou ao mesmo aeroporto de decolagem cerca de 10 minutos depois. Ninguém ficou ferido.
De acordo com o site The Aviation Herald, que registra acidentes aéreos, foram constatados danos nos dois motores do Airbus em uma inspeção após o ocorrido. Sites de notícias do arquipélago afirmam que um bando de gaivotas foi avistado perto da pista no momento da decolagem do voo da Azores Airlines.
O Aviation Herald também afirma que o Airbus continuou subindo até cerca de 750 metros de altitude antes de dar a volta e realizar o pouso.
Segundo a imprensa local, a companhia aérea confirmou que a aeronave sofreu uma irregularidade operacional de voo. Os passageiros foram realocados para um outro avião e chegaram à capital portuguesa com algumas horas de atraso.
A colisão com pássaros é uma ocorrência relativamente frequente, mas considerada grave na aviação comercial.
O voo da Jeju Air que explodiu após um pouso de emergência malsucedido na Coreia do Sul, no último sábado (29), também declarou emergência após reportar uma colisão com aves pouco antes da aterrissagem.
Umas das ocorrências mais famosas do incidente é o chamado "milagre do Hudson", um voo da US Airways que, em 15 de janeiro de 2009, pousou em pleno rio Hudson, em Nova York, seis minutos após decolar do aeroporto de La Guardia, no Queens.
Na ocasião, o capitão Chelsey Sullenberger e o copiloto Jeffrey Skiles decidiram pela manobra emergencial, de extremo risco, depois de uma colisão com um bando de pássaros a cerca de 980 metros de altitude que causou a perda de ambos os motores. A aeronave também era um Airbus A320-200.