Além de Bolsonaro, que pediu liberação do passaporte ao STF, saiba quem deve ir à posse de Trump nos EUA

Por: Rádio Sampaio com O Globo
 / Publicado em 09/01/2025

O presidente Bolsonaro se encontra em Washington com o então presidente dos EUA, Donald Trump, em março de 2019. Crédito: Alan Santos/PR

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou na quarta-feira (8) que estará na posse do presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump, marcada para o dia 20 de janeiro. Em postagem na rede social X, o antigo mandatário disse estar “muito honrado” em receber o convite e alegou ter pedido a liberação de seu passaporte ao Supremo Tribunal Federal (STF) – solicitação que já foi negada outras vezes pela Corte, onde Bolsonaro é investigado em diferentes frentes.

Além do ex-chefe do Executivo, nomes do bolsonarismo como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro sinalizaram que também devem comparecer ao evento. “Agradeço a meu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, pelo excelente trabalho nesta relação com a família do presidente Donald J. Trump. Meu advogado, Dr. Paulo Bueno, já encaminhou para o ministro Alexandre de Moraes pedido para eu reaver meu passaporte e assim poder atender a este honroso e importante evento histórico“, escreveu o ex-presidente na postagem.

Organizada por Eduardo e pela deputada federal Bia Kicis (PL-DF), uma lista com aliados do ex-presidente interessados em participar da comitiva bolsonarista que vai aos Estados Unidos para a posse de Trump já alcançou a marca de 37 parlamentares. Entre eles, estão a deputada federal Carla Zambelli  (PL-SP) e os também deputados Pastor Marco Feliciano (PL-SP) e Gustavo Gayer (PL-GO).

O passaporte de Bolsonaro está apreendido desde fevereiro do ano passado por decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes. A determinação foi dada a pedido da Polícia Federal, como consequência da operação Tempus Veritatis, que fez parte do inquérito sobre a trama golpista.

Bolsonaro e Trump são aliados e foram presidentes contemporâneos entre 2019 e 2021. O brasileiro foi o último líder estrangeiro democrático a reconhecer a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais americanas de 2020, diante das acusações de fraude eleitoral por parte do então candidato à reeleição republicano.

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