Vítimas de tiros em Palmeira não correm risco de morte segundo informou a UE em Arapiraca.

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 / Publicado em 30/04/2019

Marluce, avó de Nayara - Foto: Rádio Sampaio

A professora da escola Vera Lúcia, Nayara Kelly  Santos, 27 anos e a estudante do CESMAC, Jordânia Costa ferro, 18 anos, vitimadas a tiros na tarde de ontem na Av. Brasília, no bairro Brasil, em Palmeira dos  Índios, pelo segurança Walisson Pedro dos Santos, continuam internadas na Unidade de Emergência de Arapiraca, mas sem risco de morte.

Nayara  foi atingida por dois disparos no tórax e Jordânia com um tiro nas costas por Walisson, que utilizou um revolver calibre 38 para tentar matar a professora por não aceitar o fim  do relacionamento de vários anos e terminou por Jordânia que estava chegando em casa acompanhada do pai, o sargento José Ferro que também é taxista.

Segundo relato da avó de Nayara, senhora Marluce Lessa, ao programa Nosso Encontro da rádio Sampaio 94.5 FM, nesta segunda-feira, o agressor chegou a sua residência  por volta das 17 horas e do portão chamou sua ex. namorada  que se recusou a sair, mas foi arrastada para a calçada por Walisson. “Depois de ser tirada de casa a força, minha neta conseguiu fugir e entrou no carro do nosso vizinho, o sargento José Ferro, que estava chegando em sua residência da faculdade com sua filha Jordâdia”, afirmou.

Carro do pai da Jordânia - Foto: Besourão/Rádio Sampaio.

O  militar, que é pai da vitima e assistiu tudo, disse que  o segurança correu atrás de Nayara com um revolver na mão e disparou contra o veículo atingindo as duas mulheres  e depois apontou a arma para sua própria cabeça e puxou o gatilho.

As duas mulheres foram socorridas pelo pai de Jordânia, depois de observar que sua filha e sua vizinha estavam feridas e precisou de muita habilidade ao volante do seu carro para não provocar um acidente de trânsito em vista do estado abalado do seu emocional por ter sido testemunha ocular da tragédia.

Já o Walisson foi socorrido por populares até a UPA, mas uma hora depois foi anunciada sua morte em consequência do ferimento na cabeça.

O programa Nosso Encontro também procurou a família de Walisson que mora na Vila João XXIII, para falar a respeito dos procedimentos dele em convívio em casa.

Uma tia do rapaz que cometeu suicido, Rejane dos Santos, disse que a convivência de Walisson com a família era muito boa e que ajudava a mãe em todos os momentos. (depoimento em áudio no fim da matéria).

Walisson - Foto: Redes Sociais

A irmã de Walisson, também falou: “Eu vi no celular do meu irmão algumas mensagens trocadas entre ele e Nayara, onde estava escrito: se ela não fosse dele não seria de mais ninguém. Que ele a mataria  e depois cometeria  suicídio”. Em uma outra mensagem, segundo a irmã, Nayara teria escrito: “compre um revolver e atire na sua cabeça”. ( depoimento em áudio no fim da matéria).

O relacionamento entre o segurança durou um ano de cinco meses e há 60 dias estavam separados e ele não aceitava e queria voltar, mas em vista dos desencontros vivenciados pelos dois, ela recusava o retorno.

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