Alunos de 12 anos são flagrados planejando envenenar professoras em escola de Salvador

Por: Victor Fernando/Rádio Sampaio
 / Publicado em 04/11/2025

Foto: Reprodução/ Google Maps

Um caso grave chocou a comunidade escolar de São Caetano, em Salvador. Quatro alunos de 12 anos do Colégio Estadual Edson de Souza Carneiro foram flagrados tentando envenenar duas professoras, uma de Matemática e outra de Inglês, na última sexta-feira (31).

De acordo com informações divulgadas por funcionários e confirmadas pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC), os estudantes planejavam colocar chumbinho — veneno usado para matar ratos — em balas compradas no comércio local e entregá-las às docentes. A suposta motivação seria o medo de reprovação nas disciplinas.

O plano, no entanto, foi descoberto a tempo. Outros alunos ouviram a conversa e denunciaram o caso ao vice-diretor da escola, que chamou os envolvidos para prestar esclarecimentos. Durante o diálogo, os quatro adolescentes confessaram a intenção de colocar veneno nos doces.

Em razão da gravidade do caso, as aulas foram suspensas no restante do dia, e as professoras foram encaminhadas à Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI), onde registraram boletim de ocorrência.

Em nota oficial, a Polícia Civil informou que a DAI investiga a denúncia, realiza oitivas e diligências, e aguarda laudos periciais para esclarecer os fatos. Já a Secretaria da Educação da Bahia (SEC) informou que a direção da escola se reuniu com as famílias dos estudantes e equipes multidisciplinares de saúde, prestando assistência psicológica à comunidade escolar.

“A SEC reafirma seu compromisso com o bem-estar e a segurança de professores, funcionários e estudantes, garantindo um ambiente escolar seguro e saudável”, destacou o comunicado.

Um áudio que circula em grupos de WhatsApp mostra uma das professoras da escola alertando colegas de outras unidades para não aceitarem comidas ou doces de alunos, diante do risco de contaminação. “Eu fiquei estarrecida, anestesiada com o caso”, desabafou a docente.

O caso segue sob investigação pela Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI), que busca esclarecer como os estudantes tiveram acesso ao veneno e se houve participação de outros envolvidos.

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