Manifestantes se reúnem atrás de faixas durante uma manifestação que marca uma greve geral de 24 horas contra uma reforma trabalhista que estende uma jornada de trabalho de 13 horas para trabalhadores com um emprego, em Atenas, Grécia , 1º de outubro de 2025 — Foto: REUTERS/Louisa Gouliamaki
O partido de esquerda Syriza se recusou a participar da votação e chamou o projeto de "monstruosidade legislativa". Já o governo defende que a medida é opcional, válida apenas para o setor privado e limitada a 37 dias por ano.
A justificativa oficial é que a nova regra se aplica exclusivamente a trabalhadores com um único emprego, já que quem acumula mais de um cargo já pode ultrapassar essa carga horária.
Jornadas excessivas de trabalho também já fizeram parte da história brasileira. No início do século XX, sem qualquer regulamentação, trabalhadores chegavam a cumprir entre 14 e 18 horas por dia, segundo o Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Hoje, o país conta com regras rígidas sobre jornada de trabalho, definidas pela Constituição Federal e pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), além de instrumentos de negociação coletiva, como acordos e convenções sindicais, que permitem ajustes conforme cada categoria.