Farmacêutica recolhe lote de clonazepam por falta de eficácia- Foto: Reprodução
O laboratório Teuto anunciou nessa quarta-feira (2) o recolhimento voluntário de um lote do medicamento clonazepam, versão genérica do rivotril, amplamente prescrito para condições neurológicas e psiquiátricas.
De acordo com a nota, o lote afetado é o 3591454 do clonazepam 2,5 mg/ml, solução oral de 20 ml. A empresa informou que a medida foi adotada após a constatação de um comprometimento na eficácia terapêutica, o que resultaria na ausência do efeito esperado.
“O recolhimento será realizado de forma preventiva, com comunicação direta às autoridades de Vigilância Sanitária e a toda a rede de distribuição, em conformidade com as normas da Anvisa”, destacou a farmacêutica.
Segundo a Teuto, pacientes que utilizam unidades desse lote podem estar sem tratamento adequado. Por isso, a orientação é interromper imediatamente o uso e procurar o local de compra para substituição.
O laboratório também disponibilizou canais de atendimento para esclarecer dúvidas: telefone 0800 6218 001 (segunda a quinta-feira, das 9h às 17h, e sextas-feiras, das 9h às 16h) e e-mail sac@teuto.com.br.
Além do recolhimento do clonazepam, o país enfrenta desabastecimento de duas apresentações do rivotril: gotas 2,5 mg/ml e comprimido sublingual 0,25 mg.
A farmacêutica Blanver, responsável pelo registro do medicamento no Brasil, informou que a regularização do fornecimento da versão em gotas deve ocorrer ainda em 2025, enquanto os comprimidos sublinguais só devem voltar ao mercado no primeiro semestre de 2026.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforça que existem outros registros válidos para o clonazepam no Brasil. Caso haja indisponibilidade do rivotril nas formas ou dosagens prescritas, os pacientes devem procurar orientação médica para ajuste do tratamento.