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O cultivo da batata-doce no Brasil passou por uma verdadeira transformação nas últimas décadas. Impulsionada principalmente pelo aumento do consumo entre adeptos de uma alimentação mais saudável e pela popularização entre praticantes de atividades físicas, a produção do tubérculo praticamente dobrou em 15 anos.
A raiz, reconhecida por seu alto teor energético e baixo índice glicêmico, caiu no gosto de consumidores preocupados com a saúde, o que despertou o interesse de agricultores e exportadores. O produto, antes mais restrito à agricultura familiar e à mesa tradicional, ganhou espaço em mercados especializados, supermercados e até na exportação.
A expansão do mercado interno e a abertura de portas para o comércio exterior fizeram com que o plantio da batata-doce se tornasse uma alternativa lucrativa para produtores rurais, especialmente em regiões onde o cultivo de grãos ou frutas é mais limitado. Agricultores que investiram no tubérculo antes do "boom" fitness relatam crescimento nas vendas e valorização do produto.
O fenômeno também reflete mudanças no comportamento alimentar da população, com maior adesão a dietas funcionais e o crescimento do mercado de alimentos naturais e orgânicos. A expectativa é que a produção continue em alta, acompanhando as tendências de saúde, bem-estar e nutrição esportiva.
A batata-doce, que por muito tempo foi vista apenas como um item tradicional nas feiras e refeições caseiras, agora se consolida como uma estrela no cardápio de atletas e consumidores conscientes, reforçando seu papel tanto na agricultura quanto na economia do país.