Kim Jong-un e Donald Trump- Crédito: API/Gamma-Rapho via Getty Images
Nas últimas semanas, a relativa calmaria entre Estados Unidos e Coreia do Norte, após Donald Trump reassumir a Casa Branca em janeiro, acabou. Por questões militares, os dois países voltaram a emitir declarações e ameaças em tons mais duros, inclusive com acusações de planos para uma guerra nuclear no espaço.
“Os EUA, que definiram o espaço como um futuro campo de batalha em seus primeiros anos, têm se empenhado em militarizar o espaço, alegando que aqueles que dominam o espaço podem vencer a guerra futura”, disse um comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte.
Inspirado no Domo de Ferro de Israel, o sistema de defesa antimísseis anunciado por Washington deve ficar pronto em até três anos, segundo o presidente norte-americano. Para detectar, rastrear e interceptar projéteis lançados contra os EUA, a expectativa é de que uma rede de satélites seja implantada no espaço.
Chamado de gesto de “arrogância, prática autoritária e arbitrária, que constitui um cenário de guerra nuclear espacial” por Pyongyang, o avanço do sistema de defesa causou promessas de “simetria”, caso o Domo de Ouro saia do papel.
“A segurança do Estado [Coreia do Norte] só pode ser garantida de forma confiável pela simetria de um poder incomparável, capaz de controlar totalmente não apenas os desafios atuais, mas também os desafios futuros”, disse a chancelaria norte-coreana.