Paul Alexander | Foto: reprodução/Instagram
Depois de viver mais de 70 anos dentro de um “pulmão de ferro”, nos Estados Unidos, o americano Paul Alexander foi a óbito na última segunda-feira (11). Ele foi inserido no aparelho aos seis anos de idade, em 1952, quando foi vítima de uma paralisia no pulmão, causada por poliomielite. A morte de Paul foi confirmada pelo educador Christopher Ulmer, que entrevista pessoas com deficiência em seu canal do YouTube.
A causa da morte não foi informada.
O irmão de Paul, Philip Alexander, manifestou-se em uma publicação no Facebook e disse que o irmão inspirou milhões de pessoas. “Foi uma honra fazer parte da vida de alguém tão admirado quanto ele. Ele tocou e inspirou milhões de pessoas e isso não é exagero”, declarou.
“Paul foi para a faculdade, tornou-se advogado e autor publicado. Sua história viajou muito, influenciando positivamente pessoas ao redor do mundo. Paul foi um modelo incrível que continuará a ser lembrado”, disse Ulmer, que havia organizado uma vaquinha que arrecadou cerca de US$ 145 mil para Paul, visando custear seu tratamento.
O que é um “pulmão de ferro”?
O aparelho conhecido como “pulmão de ferro” é composto por ventiladores de pressão negativa em uma câmara fechada, equipada com uma bomba que pode alterar a pressão do ar. O paciente fica dentro dessa câmara, mas com a cabeça e o pescoço para fora.
Com as variações de pressão, a máquina gera a contração e expansão dos pulmões e faz as vezes dos músculos paralisados.