
Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Após perdas de quase 5% em relação a 2023, as universidades federais criticaram a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024 aprovada pelo Congresso Nacional na sexta-feira (22/12). Em nota publicada, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) reivindica um acréscimo de, no mínimo, 42% dos valores aprovados para o próximo ano.
De acordo com a peça aprovada pelo Congresso, o orçamento das universidades federais, que, neste ano, foi de R$ 6,2 bilhões será de R$ 5,9 bilhões em 2024, inferior até mesmo ao inicialmente previsto. “Mesmo após diversas reuniões da Andifes com lideranças do governo federal e do Congresso, a redução se acentuou ainda mais na LOA aprovada, resultando no montante de R$ 5,9 bilhões para as universidades federais, ou seja, valor R$ 310 milhões menor do que o Orçamento de 2023” critica a associação.
A Andifes pede a recomposição “urgente” dos recursos do orçamento das universidades, que, segundo ela, são “imprescindíveis para custear, entre outras despesas, água, luz, limpeza e vigilância, e para garantir bolsas e auxílios aos estudantes”. “Após estudos técnicos que consideram a difícil situação econômica do país, reafirmamos a necessidade de acréscimo de, no mínimo, R$ 2,5 bilhões no orçamento do Tesouro aprovado pelo Congresso Nacional”, aponta.
