Arlindo Garrote nega direcionamento político e afirma: poços artesianos perfurados em Alagoas seguem critérios técnicos determinados pelo Dnocs

Por: Cláudio Barbosa
 / Publicado em 17/10/2023

Foto: Reprodução

O atual coordenador estadual do Dnocs e ex-prefeito de Estrela de Alagoas, Arlindo Garrote, teve seu nome citado em uma matéria da Folha de São Paulo. A cidade alagoana recebeu o título de “capital dos poços,” onde, desde 2020, foram perfurados 80 poços artesianos. O portal da Rádio Sampaio procurou o coordenador, que enviou nota negando qualquer intervenção política. “Todos os poços artesianos perfurados em Alagoas seguem rigorosos critérios técnicos determinados pela direção nacional do Dnocs. O trabalho é realizado em prefeituras ou associações que solicitam o serviço, não havendo qualquer tipo de direcionamento político,” enfatizou. Leia Nota completa no final do texto.

Tratando como “farra dos poços,” a matéria cita dados do governo federal obtidos pela reportagem por meio da Lei de Acesso à Informação. Sobre a escassez hídrica e o fato de alguns poços apresentarem problemas justificou: “Estudos geológicos comprovam que o solo em determinadas regiões dificulta o acesso ao lençol freático, tornando a maioria dos poços perfurados improdutivos. Portanto, várias perfurações são feitas até chegar a vazão necessária”.

“Vale destacar que, embora os estudos apontem os locais mais viáveis, não há garantias de que o poço perfurado forneça a vazão esperada ou tenha água,” conclui Arlindo Garrote.

Leia a nota na íntegra:

À RÁDIO SAMPAIO

Todos os poços artesianos perfurados em Alagoas seguem rigorosos critérios técnicos determinados pela direção nacional do Dnocs. O trabalho é realizado em prefeituras ou associações que solicitam o serviço, não havendo qualquer tipo de direcionamento político.

Estudos geológicos comprovam que o solo em determinadas regiões dificulta o acesso ao lençol freático, tornando a maioria dos poços perfurados improdutivos. Portanto, várias perfurações são feitas até chegar a vazão necessária.

Vale destacar que, embora os estudos apontem os locais mais viáveis, não há garantias de que o poço perfurado forneça a vazão esperada ou tenha água.

No município de Canapi, por exemplo, a CEST-AL informou a perfuração de 19 poços artesianos, onde 9 foram classificados como “secos” e 10 “com baixa vazão”, inviabilizando a conclusão e, na maioria das vezes, gerando novos pedidos de perfuração em um mesmo Município. Em resumo, a quantidade de poços perfurados não significa que sua totalidade é produtiva.

Arlindo Garrote

Coordenador do Dnocs em Alagoas

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