Ex-diretor-geral da PRF é preso durante investigações sobre interferências nas eleições de 2022

Por: Portal Rádio Sampaio com CNN
 / Publicado em 09/08/2023

Silvinei Vasques | Foto: Clauber Cleber Cetano/PR

Nesta manhã de quarta-feira (9), o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso em Florianópolis (SC), pela Polícia Federal (PF), durante uma investigação sobre interferências no segundo turno das eleições do ano passado, em blitze realizadas naquele período. Na época, Vasques estava à frente da instituição. A prisão faz parte da Operação Constituição Cidadã.

Depois de Silvinei, que está sendo levado para Brasília, a operação ainda deve cumprir 10 mandados de busca e apreensão nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e no Distrito Federal. Os mandados foram expedidos pelo Ministro Alexandre de Moraes.

Sobre as blitze

No dia 30 de outubro, quando ocorreu o segundo turno das eleições, a PRF realizou mais de 500 operações no transporte de eleitores em diversas estradas do Brasil. Segundo a PF, as ações teriam sido planejadas no início de outubro e estavam direcionadas ao Nordeste. Ainda de acordo com a Polícia Federal, essas ações teriam direcionado recursos humanos e materiais com o objetivo de dificultar o trânsito de eleitores.

Existe uma suspeita de que a intenção das blitze eram atrasar a chegada de ônibus com os eleitores do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas seções eleitorais.

Na época, a operação da PRF foi suspensa após um pedido da Justiça Eleitoral, mas o Ministro Alexandre de Moraes disse que as ações não haviam impedido os eleitores de chegarem aos seus locais de votação.

Apesar da fala do ministro, pessoas alegaram ter dificuldades em chegar aos lugares onde votavam.

Denúncias arquivadas

Devido às reclamações, a PRF realizou uma investigação sobre a atuação de seus membros nas rodovias, mas o então corregedor-geral, Wendel Matos, determinou o arquivamento da apuração. Wendel também é alvo de um dos mandados expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O ex-diretor de operações da PRF, Djairlon Moura, e o ex-diretor de Inteligência da instituição, que ainda não teve o nome revelado, também são alvos dos mandados judiciais.

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