Presidente da Argentina, Javier Milei | Foto: Juan Mabromata/AFP

Nesta quinta-feira (11), durante o 170° aniversário da Bolsa de Valores de Buenos Aires, na Argentina, o presidente Javier Milei discursou sobre a atual situação do país e a economia. Ele chegou a fazer menção ao cantor brasileiro Roberto Carlos e ao herói mexicano Zorro, que teria, segundo ele, combatido um personagem que arrecadava impostos.

“Zorro não defendia apenas a propriedade privada, mas também o bem-estar dos cidadãos e combatia o Capitão Monastério, que arrecadava impostos. Um personagem fabuloso”, afirmou Milei.

Em sua fala, ele ainda disse que não pretendia ser Roberto Carlos, mas tem “mais de 15 milhões de argentinos” o acompanhando. A fala foi uma referência à música “Eu quero apenas”, onde o cantor diz que quer ter um milhão de amigos.

No evento, Milei ainda destacou o papel do ministro da Economia, Luís Caputo, e acusou os “degenerados fiscais”, responsáveis pelo desequilíbrio fiscal, pelo aumento do dólar. "Se quiserem aprovar leis que desequilibrem as contas fiscais, sabem o que farei? Vou vetar todas, não vou permitir desequilíbrio fiscal", afirmou o presidente.

Fernando Gens/picture alliance via Getty Images

No momento mais violento de protestos nas ruas desde que tomou posse, o presidente argentino Javier Milei conseguiu uma vitória apertada no Congresso. Os senadores aprovaram a Lei de Bases por apenas um voto (37 a 36), sendo que o voto decisivo veio da vice-presidente Victoria Villarruel.

O assunto ainda precisa passar pela Câmara dos Deputados antes de ser levado à sanção presidencial.

Enquanto isso, nas ruas de Buenos Aires, a área em frente ao Congresso se transformou em um campo de batalha. Militantes contra Milei entraram em confronto com a polícia, lançaram pedras e coquetéis molotov e chegar a incendiar um carro da rádio Cadena 3.

Por outro lado, os policiais usaram muito gás lacrimogêneo e caminhões com canhões de água para dispersar os manifestantes. Segundo o jornal La Nacion, 18 pessoas acabaram presas, nove tiveram que ser levadas a hospitais – inclusive cinco congressistas – e 2o policiais ficaram feridos. Pelo menos duas tiveram machucados mais graves.

Os manifestantes pediam aos parlamentares que rejeitassem o programa de cortes e desregulamentação econômica de Milei. Com o passar das discussões, que duraram cerca de 11 horas, os protestos nas ruas ficaram cada vez mais violentos.

“O nosso país não está à venda!” e “Defenderemos o Estado!”, gritavam integrantes de sindicatos. A presidência chamou os manifestantes de “terroristas” e acusou-os de "tentar um golpe de estado".

Milei, que participará do encontro de líderes do G7, que começa nesta quinta-feira (13/6), na Itália, chegou a atrasar seu voo até ter certeza que havia conseguido a vitória no Congresso. Na verdade, são dois dois projetos de lei, com um pacote tributário que reduz o limite do imposto de renda e um projeto de reforma estadual.

Foto: Reuters

Na manhã de hoje (10), um trem colidiu com um vagão vazio no quilômetro 4.900 da linha San Martin, em cima do viaduto que passa pelo bairro de Palermo, em Buenos Aires, na Argentina. A linha teve a circulação interrompida. As causas do acidente estão sendo investigadas. Até o momento, foram registrados 90 feridos.

O Sistema de Assistência Médica de Emergência (Same) explicou que, das 90 pessoas feridas, 51 foram levadas para uma unidade hospitalar.

Funcionários da empresa de trens da capital foram até o local para tomar as medidas cabíveis. Os serviços de emergência de Buenos Aires trataram dos passageiros da locomotiva.

EFE/ Juan Ignacio Roncoroni

Organizações sociais da Argentina bloquearam na terça-feira (7) o acesso a capital Bueno Aires e outras partes do país, em meio a uma série de protestos contra a política de ajuste e os projetos de reforma do presidente Javier Milei.

Os movimentos culminarão em uma greve geral convocada pela maior central sindical argentina. A paralisação está marcada para quinta-feira (9) e será a segunda convocada pelo sindicato CGT- desde que Milei assumiu o cargo em dezembro.

Os manifestantes exigem entrega de alimentos às cozinhas comunitárias que as entidades gerenciam e que dizem ter sido interrompida em dezembro, quando o governo de Javier Milei iniciou uma auditoria.

A principal “A operação é uma pena porque aqui não há assassinos ou criminosos, há pessoas que estão com fome, necessitadas e que estão reivindicando, e têm o direito de fazê-lo”, disse o líder do protesto, Eduardo Belliboni, aos repórteres.

Os protestos ocorrem poucos dias depois de o governo ter obtido na Câmara dos Deputados, e graças ao apoio dos partidos aliados, a aprovação de dois projetos que contemplam reformas econômicas, estaduais e tributárias que desmantelariam regulamentações existentes há décadas.

A Argentina vive forte recessão econômica, com uma inflação anual próxima dos 290% e um ajuste fiscal que permitiu o primeiro superávit trimestral desde 2008, mas à custa do fechamento de órgãos públicos, milhares de demissões, corte de subsídios, aumento de tarifas e desvalorização de salários e pensões.

Uma tempestade com ventos fortes no sul da província de Buenos Aires, onde está localizada a capital argentina, deixou pelo menos 13 pessoas mortas na madrugada deste domingo (17), segundo as autoridades.

A área mais atingida foi a cidade de Bahia Blanca, distante 650 km da capital argentina, onde várias pessoas também ficaram feridas por causa de telhados arrancados, informou o governo municipal no X, descrevendo o ocorrido como uma "catástrofe".

"Com grande pesar, 13 vítimas fatais foram confirmadas até o momento. Pedimos à comunidade que tome extremo cuidado e não circule nas vias públicas", acrescentou o prefeito do município, Federico Susbielles, em sua conta na mesma rede social.

A imprensa argentina relata que a maior parte das vítimas fatais participava de um evento esportivo no Club Bahiense del Norte, quando o teto do estabelecimento desabou. O clube publicou uma mensagem de luto em sua página no Instagram.

Vestido de militar, o presidente Javier Milei foi a Bahia Blanca acompanhar o trabalho das equipes, de acordo com publicações de seus auxiliares nas redes sociais.

A tempestade atingiu também aeroportos. O Aeroparque Metropolitano Jorge Newbery, localizado na cidade de Buenos Aires, ficou danificado. A concessionária afirma que o terminal chegou a ficar fechado até o início da manhã deste domingo por segurança, mas foi reaberto por volta das 10h.

O vento causou a queda de árvores, postes, fios e placas na rua e conseguiu mover aviões que estavam parados dentro do aeroporto.

As rajadas de vento ultrapassaram 150 quilômetros por hora, de acordo com um comunicado do gabinete do presidente Javier Milei nas redes, o que equivale à velocidade do vento de um furacão de categoria 1.

"Nesse momento, o Gabinete Nacional está trabalhando em conjunto com as autoridades provinciais e municipais na assistência às vítimas e no controle de danos", acrescentou o gabinete de Milei, que expressou suas condolências às vítimas e suas famílias.

O governo da província de Buenos Aires informou em seu site que presta assistência e apoio a 40 distritos. Bahía Blanca deve receber o primeiro carregamento de materiais, incluindo colchões, cobertores, roupas, calçados, materiais de limpeza, tambores de água e alimentos.

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