Carolyn Cole/Los Angeles Times via Getty Images

Com a intensificação das operações militares de Israel contra o Hezbollah, no Líbano, uma pequena vila cristã, lugar onde Jesus Cristo teria realizado seu primeiro milagre, salvou brasileiros que tentavam escapar da violência.

Localizada na cidade de Tiro, Qana é uma comunidade cristã no sul do Líbano, e possui cerca de 10 mil residentes. Foi lá que um líbano-brasileiro e a filha pequena buscaram abrigo antes de conseguirem retornar ao Brasil.

O pequeno vilarejo é descrito em passagens bíblicas como o local onde Jesus Cristo fez o seu primeiro milagre, ao transformar água em vinho.

“Antes de eles deixarem a vida em Dahieh, os dois foram para Qana, que é uma região cristã que não está sofrendo com ataques como em outras regiões do país”, revela Regia Cilene da Silva ao Metrópoles.

Após buscarem abrigo na pequena vila cristã, os dois chegaram ao Brasil no último domingo (6), no primeiro voo de repatriação de brasileiros.

O avião que vai resgatar brasileiros no Líbano pousou na manhã da quarta-feira em Lisboa, Portugal — Foto: Divulgação/FAB

O governo brasileiro decidiu adiar em 24 horas a decolagem do primeiro voo que sairia de Beirute, capital do Líbano, para repatriar brasileiros que querem deixar as áreas de conflito no país.

Com isso, a previsão é de que o avião da Força Aérea Brasileira deixe o país apenas às 14h deste sábado (5), pelo horário de Brasília.

A decisão foi tomada por razões de segurança, segundo o governo informou aos próprios brasileiros no Líbano. As informações foram confirmadas à TV Globo por autoridades envolvidas na missão de repatriação.

"Informamos que, por considerações de segurança, o voo de repatriação precisou ser adiado. Você será avisado oportunamente. Sairá possivelmente amanhã, 05/10", diz a mensagem enviada aos brasileiros por volta das 4h desta sexta (horário de Brasília).

Horas depois, o Ministério das Relações Exteriores emitiu uma nota confirmando o adiamento.

"Em consequência da necessidade de medidas adicionais de segurança para os comboios terrestres que se dirigirão ao aeroporto da capital libanesa, a operação do primeiro voo brasileiro de repatriação não ocorrerá no dia de hoje. Novas informações sobre o voo serão prestadas ao longo do dia", informou o Itamaraty.

O avião da FAB, um KC-30 com capacidade para cerca de 220 pessoas, está em Lisboa, Portugal – e só deve seguir para o Líbano quando houver condições de decolar novamente.

O território libanês tem sido alvo de ataques israelenses em uma ofensiva do país liderado por Benjamin Netanyahucontra o grupo extremista Hezbollah.

Mamoun Wazwaz/Anadolu Agency via Getty Images

Mais de 44 mil brasileiros estão em países envolvidos no caos do Oriente Médio, que vive novos capítulos de tensão desde a expansão dos combates entre Israel e Hezbollah no Líbano. Os dados são do Ministério das Relações Exteriores, e foram analisados pelo Metrópoles.

A estimativa do Itamaraty é de que 44.120 cidadãos do Brasil vivem em seis países da região que viram o rastro da sangue na Faixa de Gaza respingar em seus territórios.

Líbano,Israel e Palestina são as três principais nações onde estão localizados os brasileiros. Ao todo, 41 mil pessoas naturais do Brasil estão nas regiões.

A Síria, em guerra civil desde 2011, abriga cerca de 3 mil. Irã e Iraque finalizam a lista, com 120 e 70 brasileiros respectivamente.

Desde o início da guerra na Faixa da Gaza, em 7 de outubro de 2023, o governo brasileiro informou ter repatriado 1.555 brasileiros tanto de Israel quanto da Palestina.

Repatriação no Líbano

Nessa quarta-feira (2/10), o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou uma operação para repatriar brasileiros do Líbano, que abriga a maior comunidade tupiniquim no Oriente Médio.

A aeronave KC-30, da Força Aérea Brasileira (FAB), será a responsável por trazer cerca de 220 pessoas do Líbano para o Brasil na Operação Raízes do Cedro.

A decisão do governo brasileiro surgiu após a violência no país crescer nos últimos dez dias, provocando até mesmo uma invasão por terra de Israel no Líbano mirando o grupo Hezbollah.

 

 

Avião em Beirute nesta terça-feira (1º) — Foto: Reuters

O governo brasileiro anunciou na terça-feira (1º) que vai iniciar a repatriação de ao menos 3 mil brasileiros que estão no Líbano.  O país está sob ataques aéreos de Israel desde a semana passada.

Os ataques de Israel têm como alvo o grupo armado Hezbollah, muito influente no Líbano e apoiado pelo Irã.

O Itamaraty informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que fossem feitos voos de repatriação de brasileiros no Líbano. A operação é coordenada pelo Itamaraty e pelo Ministério da Defesa.

A embaixada brasileira em Beirute, capital do Líbano, disponibilizou um formulário para consultar se havia brasileiros interessados em serem repatriados.  Cerca de 3 mil pessoas já preencheram o documento - mas a previsão é que este número cresça, pois o formulário continua aberto para novas solicitações.

O governo estima que 21 mil brasileiros morem no país — formando a maior comunidade brasileira no Oriente Médio. A BBC News Brasil apurou que os primeiros voos devem ocorrer neste fim de semana. Até lá, o país vai alinhar a operação logística com o governo libanês para que o retorno dos brasileiros seja feito em segurança.

 A repatriação respeitará uma lista de prioridades, segundo fontes do Itamaraty.

Serão repatriados primeiro as crianças, idosos, gestantes e pessoas que necessitam tratamentos de saúde mais delicados.

Reprodução/Telegram

Nove pessoas morreram e outras 2.750 ficaram feridas após pagers de menbros do Hezbollah explodirem  em uma operação coordenada, na terça-feira (17). Os equipamentos foram importados da Gold Apollo, cuja sede fica em Taiwan, e emitiram um alerta antes da explosão, simulando uma mensagem real.

A Gold Apollo, no entanto, informou que os aparelhos foram fabricados por uma empresa sediada em Budapeste. Os pagers foram produzidos pela BAC Consulting KFT, sediada na capital da Hungria.

O The New York Times informou que o Hezbollah encomendou mais de 3 mil pagers da Gold Apollo. A empresa, que tem sede em Taiwan, não se pronunciou sobre o caso.  Os equipamentos foram distribuídos para membros do grupo extremista no Líbano, além de aliados no Irã e na Síria.

O Ministério das Relações Exteriores  afirmou na noite desta terça-feira (17/9) que não há brasileiros entre as vítimas dos ataques com pagers que explodiram no Líbano.

A informação foi divulgada por meio de nota. Ainda no comunicado, o ministério afirmou que está empenhado em “prestar as orientações devidas à comunidade brasileira” diante da situação delicada no Líbano.

Os pagers foram um meio de comunicação móvel desenvolvido nas décadas de 1950 e 1960. Ele se popularizou durante as décadas de 1980 e 1990, antes do crescimento do uso de celulares. No Brasil, eles ficaram conhecidos como "bipes".

Imagem de um pager (bipe) usado no Brasil na década de 1990. — Foto: Wikimedia Commons

De acordo com a Al Jazeera, fontes da segurança libanesa informaram que os pageres que explodiram foram importados pelo Hezbollah há 5 meses. Dentro dos equipamentos, foram identificadas cargas explosivas de menos de 50 gramas.

Um membro do Hezbollah disse à agência que os pagers esquentaram antes de explodir. Os equipamentos eram de uma marca que não era comumente usada pelo grupo.

Após o incidente desta terça, o governo libanês pediu que todos os cidadãos que possuem pagers joguem os dispositivos fora imediatamente, segundo a agência de notícias estatal do Irã Irna.

O que se sabe é que eles passaram a ser usados depois que o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, pediu a seus combatentes, especialmente os que estão na linha de frente na fronteira sul do Líbano com Israel, que parassem de usar smartphones, porque o país vizinho poderia rastrear os aparelhos.  Os pagers não têm geolocalização.

O Hezbollah prometeu retaliação, enquanto o governo libanês condenou o ataque e prometeu levar o caso ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU)

 

Carro após acidente de trânsito na França | Reprodução/Redes sociais

Quatro brasileiros morreram, na segunda-feira (16), em um acidente de carro numa estrada próximo de Saône, na França. As informações são da Agence France-Presse (AFP).

De acordo com o promotor Étienne Manteaux, o motorista teria perdido o controle e batido contra uma árvore. O motor do veículo saltou para fora do carro e o velocímetro estava "parado em 180 km/h". As vítimas, todos homens e com idades entre 32 e 54 anos, circulavam em uma via em que o limite era 50 km/h.

Três dos brasileiros trabalhavam no setor da construção. O outro, o mais jovem do grupo, chegou recentemente ao país e procurava trabalho.

Nas redes sociais, o prefeito de Saône, BenoÎt Vuillemin, postou fotos do acidente e disse que as vítimas moravam a 200 metros do local do acidente, "com a mulher e o filho de um deles".

A polícia já abriu uma investigação para apurar as causas do acidente.

Amanda caldeira- Foto: reprodução

A adolescente brasileira que estava desaparecida nos Estados Unidos foi localizada na quarta-feira (4). Amanda Caldeira, de 15 anos, estava desaparecida desde o dia 28 de agosto em Nova Jersey, cidade ao norte de Nova York.

Em postagem nas redes sociais, a mãe da garota, Lucélia Santos, anunciou que a menina havia sido encontrada.

"Minha filha foi encontrada hoje sã e salva, graças a Deus e Jesus! Obrigada ao Departamento de Polícia de Harrison, que trabalhou duro para nos ajudar a encontrar minha filha, e a todas as pessoas, amigos, irmãs e irmãos que oraram por nós. Sou muito grata a todos. Deus abençoe vocês e suas casas! Eu só queria pedir a todos privacidade familiar agora, pois é o que mais precisamos neste momento. Quero apenas aproveitar minha família neste período. Estes últimos dias foram tão difíceis que precisamos de um tempo!"

Amanda Caldeira havia sido vista na estação de trem Journal Square, que fica a 10 km da casa da família, em Nova Jersey.

Jogo do Tigrinho - Foto: Reprodução

 

Um estudo macroeconômico realizado pelo banco Itaú projetou um gasto anual de R$ 23,9 bilhões com jogos e apostas online no país. O levantamento foi conduzido pelos economistas Luiz Cherman e Pedro Duarte.  À CNN, eles explicaram que a projeção partiu de dois caminhos de cálculo.

O primeiro são os balanços de pagamentos do Banco Central, que tiveram mudança de metodologia em janeiro de 2023. O acompanhamento do BC considera dinheiro que sai do país para o exterior, onde as casas de apostas são registradas.

A conta considera tudo que o Banco Central entende por jogos e apostas – como as “bets”, cassinos online como o “jogo do tigrinho” e outros jogos por aplicativos – que envolvem dinheiro.

A segunda referência foi o gasto com marketing pelas empresas. Para estimar o percentual, foram consideradas quatro referências internacionais: a “Flutter” e a “888”, do Reino Unido; e os sites “FanDuels” e “DraftKings”, dos Estados Unidos. Nessas plataformas, o investimento em marketing gira de 19% a 75% do faturamento.

Embora os especialistas projetem que o valor gasto pelos brasileros com apostas representem 0,2% do PIB, isso não afeta as projeções que o banco tem feito sobre a economia brasileira, não representando nenhuma necessidade de adaptação dos modelos usados neste momento.

Em termos práticos, os números sugerem que os brasileiros colocaram R$ 68,2 bilhões nessas plataformas e conseguiram sacar R$ 44,3 bilhões, com uma perda de R$ 23,9 bilhões. A grosso modo, isso significa que a cada R$ 3 aplicados nas casas de apostas, o brasileiro perde R$ 1.

Romário e Gilberto Gil-Foto: Roberto Moreyra / Agência O Globo | Hermes de Paula / Agência O Globo

O ex-BBB Babu Santana anunciou, na quarta-feira (14), que será candidato a vereador nas eleições municipais do Rio de Janeiro. Em São Paulo, foi Zilu Camargo que oficializou sua candidatura para integrar a Câmara Municipal da capital paulista. Nos últimos anos, uma tendência tem se consolidado: a entrada de celebridades no mundo da política. De cantores a atores, passando por apresentadores de TV e esportistas, muitos famosos tentam se eleger a cada eleição. Confira os que foram bem sucedidos na empreitada:

Ratinho

O apresentador do SBT foi vereador de Jandaia do Sul de 1977 a 1988, vereador de Curitiba de 89 a 91 e deputado federal pelo Paraná de 91 a 95.

Romário

Outro exemplo notável é o de Romário, ex-jogador de futebol, foi deputado federal até 2015, quando se tornou senador pelo Rio de Janeiro.

Gilberto Gil

Em 1989, o cantor deu o primeiro passo ao ser eleito vereador em Salvador pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). O ápice de sua carreira política veio em 2003, quando Gilberto Gil foi convidado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir o cargo de Ministro da Cultura.

Thammy Miranda

Thammy, filho de Gretchen, concorreu a vereador de São Paulo em 2016, sendo o segundo candidato mais votado do seu partido, mas não conseguiu se eleger. Na eleição municipal de São Paulo em 2020, foi eleito vereador com 43.321 votos, sendo assim o primeiro homem transexual a ser eleito para a Câmara Municipal de São Paulo.

Alexandre Frota

Em 2018, o ator foi eleito deputado federal por São Paulo pelo Partido Social Liberal (PSL). No entanto, em 2019, ele foi expulso do partido após tecer críticas ao governo de Jair Bolsonaro. Desde então, Frota tem se envolvido em diversas atividades políticas, incluindo uma tentativa de concorrer à presidência da Câmara dos Deputados em 2021.

Tiririca

Tiririca foi eleito deputado federal em 2010 com mais de 1,3 milhão de votos, a maior votação do país naquele ano. Conhecido por seu bordão "Pior que tá, não fica", o humorista e dono do hit "Florentina" se reelegeu em 2014, com 1.016.796 votos.

Netinho de Paula

Em 2008, o cantor do Negritude Júnior rfoi eleito vereador em São Paulo pelo PCdoB, sendo reeleito em 2012. Ele também chegou a concorrer ao Senado em 2010, ficando em terceiro lugar.

Sérgio Reis

Já o cantor sertanejo Sérgio Reis conseguiu se eleger deputado federal pelo PRB em 2014, com 45.330 votos.

Frank Aguiar

Frank Aguiar, cantor e compositor de forró, também teve uma carreira política. Em 2006, foi eleito deputado federal por São Paulo. Em 2008, foi eleito vice-prefeito de São Bernardo do Campo (SP), na chapa de Luiz Marinho (PT), exercendo o cargo de 2009 a 2016. Em 2014, candidatou-se novamente a deputado federal por São Paulo, pelo PMDB, mas não se elegeu. Em 2018, candidatou-se ao Senado pelo Piauí, pelo Partido Republicano Brasileiro (PRB), ficando em 5º lugar com 5,04% dos votos válidos.

Leci Brandão

Em 2010, a cantora Leci Brandão se filiou ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e foi eleita deputada estadual de São Paulo, sendo reeleita em 2014, 2018 e 2022. Ela é a primeira mulher negra a cumprir 4 mandatos consecutivos na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Myrian Rios

Em 2010, a atriz Myrian Rios se elegeu deputada estadual pelo PDT no Rio de Janeiro, graças à expressiva votação do apresentador de TV Wagner Montes, que obteve mais de 500 mil votos.

Vencedor do "BBB 5", Jean foi eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro pela primeira vez em 2010, filiado ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Nas eleições de 2014, foi reeleito como o sétimo mais votado entre os candidatos a deputado federal do estado do Rio de Janeiro, com quase 145 mil votos válidos. Devido às constantes ameaças de morte que sofreu, em 2019 Wyllys decidiu não continuar na política e deixou o Brasil.

Stepan Nercessian

Em 2004, o ator foi eleito vereador do Rio de Janeiro pelo Partido Popular Socialista (PPS). Após seu segundo mandato na Câmara de Vereadores, ele virou deputado federal pelo Rio de Janeiro em 2010.

Foto Ilustrativa: Freepik

Sem feriados nacionais e com contas acumuladas do primeiro semestre do ano, para 33% dos brasileiros, sua renda não é suficiente para pagar todas as despesas do mês de agosto, revelou um levantamento da Serasa.

A pesquisa, que ouviu 2.446 pessoas, indica ainda que 22% consideram agosto o mês mais difícil sob o ponto de vista das finanças.

De acordo com o levantamento, 35% dos entrevistados confiam que terão alguma reserva de dinheiro no fim do mês. Já 36% afirmam que estarão vulneráveis financeiramente no dia 31 de agosto.

Aline Maciel, gerente da plataforma Limpa Nome da Serasa, avalia que é preciso que as famílias reforcem a cautela com o orçamento, para que o salário renda até o fim de agosto:

— Com a chegada do segundo semestre, muitas famílias começam a sentir o peso das despesas acumuladas, como parcelas de compras feitas no início do ano, rematrículas escolares e preparação para as despesas de fim de ano. Além disso, a ausência de feriados pode contribuir para o sentimento de "eternidade" do mês, aumentando a percepção de que o salário não é suficiente para cobrir todos os custos e demonstrando a necessidade de redobrar a cautela com a organização das finanças.

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