
Lionel Elika Fatupaito — Foto: International Boxing Association (IBA)
O técnico da equipe de boxe de Samoa, Lionel Elika Fatupaito, morreu na Vila Olímpica dos Jogos de Paris 2024, aos 60 anos, depois de ter sofrido uma parada cardíaca, confirmou neste sábado (27) o Ministério Público da comuna de Bobigny, próximo da capital francesa.
Em comunicado, a Federação Internacional de Boxe (IBA) expressou "suas mais sinceras condolências à família, amigos e companheiros" de Fatupaito.
O treinador estava em seu quarto com um atleta quando sofreu uma parada cardíaca por volta das 10h20 (horário local, 5h20 de Brasília), indicou uma fonte da polícia francesa.
Fatupaito foi atendido pelos serviços de emergência, mas não resistiu. Sua morte foi declarada "por causas naturais", informou o Ministério Público.
A investigação sobre o caso será feita pela Polícia Judiciária do departamento de Seine-Saint-Denis (região de Paris).

Nenê- Foto: Gabriel Tadiotto/Juventude
Capitão do Juventude, o meia Nenê revelou que iniciou um movimento com os capitães das outras 19 equipes da Série A para a paralisação do Campeonato Brasileiro por conta da tragédia climática no Rio Grande do Sul. A CBF anunciou o adiamento dos jogos dos times gaúchos, incluindo Grêmio e Inter até 27 de maio.
A iniciativa do experiente jogador de 42 anos foi revelada em meio a uma entrevista ao canal TNT . Na ocasião, Nenê afirmou que havia feito um primeiro contato a partir de um grupo de WhatsApp criado antes do início da Série A do Campeonato Brasileiro.
"Fiz um texto e mandei no grupo de capitães dos clubes da Série A. Antes do campeonato, tivemos uma reunião com a CBF, envolvendo todos. E agora tentei dar esse start. Temos uma força muito grande e, se a gente se unir, podemos fazer algo para ajudar. Vamos buscar essa mesma direção. Eu imaginei que a CBF iria paralisar o campeonato. Como teve a reunião e não houve esse consenso, tentei, a partir disso, falar com os capitães e mudar a rota. Tem cidades que ainda estão sendo inundadas agora, caso de Pelotas. Não tem clima nenhum" – afirmou o jogador do Juventude.
Conforme o repórter Eduardo Gabardo, da Rádio Gaúcha, após a manifestação de Nenê, grande parte dos capitães das outras equipes prestaram solidariedade. Porém, até o momento, a iniciativa não foi adiante para fixar uma posição dos jogadores, como a elaboração de qualquer documento oficial pedindo a paralisação da competição.
"Já tivemos conversa com alguns jogadores e disseram que eles não estão na nossa pele, digamos assim, que não estão perto da situação, vivendo realmente isso. Então, com certeza, o que a gente puder estar direcionando, e alguns já estão de acordo ou tentam fazer alguma coisa para que possamos ajustar isso daí, tentar a paralisação, pois eles estariam conosco" – relatou Nenê.
