
Presidente da Turquia Recep Tayyip- Foto: Alexis Mitas/Getty Images
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ameaçou invadir Israel em resposta à ofensiva liderada por Benjamin Netanyahu na Faixa de Gaza, que já dura mais de nove meses.
“Nós temos que ser muito duros para que Israel não faça essas coisas ridículas com a Palestina”, alertou Erdogan. “Assim como entramos em Karabakh, assim como entramos na Líbia, podemos fazer algo similar com eles. Não existem razões para não fazermos isso”.
Desde o início da guerra na Faixa de Gaza entre Israel e Hamas, Erdogan tem se destacado como um dos líderes do Oriente Médio com a retórica mais inflamada contra a ofensiva israelense no território palestino.
Após a ameaça de Erdogan, o ministro das Relações Exteriores de Israel disse que o presidente turco está seguindo os passos do ex-presidente do Iraque Saddam Hussein.

O presidente da França, Emmanuel Macron. Foto: Prakash Singh/Bloomberg/Getty Images
O presidente francês, Emmanuel Macron, diz que está pronto para reconhecer um Estado palestino – mas apenas após reformas na Autoridade Palestina.
Macron falou com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, na quarta-feira (29)- e ofereceu a “perspectiva de reconhecimento” se a Autoridade Palestina “implementar as reformas necessárias”, de acordo com o Palácio do Eliseu.
Macron também destacou a Abbas o compromisso da França em construir uma “visão comum” e “garantias de segurança” para palestinos e israelenses.
Os comentários do líder francês vêm depois que Irlanda, Noruega e Espanha reconheceram formalmente um estado palestino.
“Considero que esse reconhecimento deve vir em um momento útil, num momento em que faz parte de um processo em que os Estados da região e Israel estão envolvidos e que permite, com base em uma reforma da Autoridade Palestina, produzir um resultado útil. Eu não vou fazer um reconhecimento emocional”, disse Macron.

Hunter Schafer tem 25 anos e ficou conhecida por atuações em Euphoria e Jogos Vorazes. — Foto: Reprodução
A atriz Hunter Schafer foi presa na segunda-feira (dia 26) em um ato em defesa da Palestina nos Estados Unidos. Conhecia por interpretar a personagem Jules na série "Euphoria" , ela foi detida com outras 50 pessoas em um ato feito pela organização “Palestine with the Jewish Voice For Peace” (Palestinos com a voz dos judeus pela paz).
A informação tinha sido publicada nas redes sociais e foi confirmada por veículos americanos nesta quarta-feira (dia 28).
Schafer estava com um grupo que pedia cessar-fogo na Faixa de Gaza. Eles entoavam frases como “Sem mais armas, sem mais guerras”.

O piloto do avião, Ricardo Augusto | Foto: reprodução/Facebook
Na tarde de ontem (27), um avião agrícola caiu na região conhecida como Trevo de Palestina, na Palestina (SP). Em decorrência do acidente, o piloto da aeronave, identificado como Ricardo Augusto de Souza Lima (44), conhecido como Kadu, foi a óbito. A causa do acidente não foi revelada.
O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 13h35 e enviou quatro viaturas para o local, que ficou sob os cuidados da Polícia Militar (PM). Apenas o piloto do avião estava a bordo.
Segundo a Defesa Civil de São Paulo, o avião prestava serviço para produtores agrícolas.
A seguir, veja a nota da empresa Pachu Aviação Agrícola, responsável pela aeronave.
“A empresa Pachu Aviação Agrícola, da cidade de Olímpia, na região norte paulista, manifesta seu profundo pesar pelo falecimento do piloto Ricardo Augusto de Souza Lima, o Kadu, de 44 anos, ocorrido na manhã de sábado (27), durante uma operação aeroagrícola no Município de Palestina/SP. Profissional experiente e extrovertido, ele se tornou rapidamente uma pessoa admirada e querida por todos na empresa. O profissional deixa esposa e dois filhos, aos quais a empresa está prestando todo apoio e manifestamos também nosso carinho.
O corpo está sendo transferido para o norte do Paraná, onde a cerimônia de despedida ocorrerá será realizada no Velório Municipal de Carlópolis (Rua Francisco Avelino Paiva, 399). Com o sepultamento marcado para às 16 horas, no Cemitério Municipal (no mesmo endereço)”.

Foto: Ilustração
Palmeira dos Índios e outros 61 municípios alagoanos já estão aptos a implantar a infraestrutura da quinta geração de redes móveis. Trata-se de uma tecnologia projetada para comunicação sem fios e suas vantagens incluem maiores velocidades de download e upload, menor latência e maior confiabilidade com comparação com o 4G. Com a liberação, as operadoras poderão solicitar a implantação do sinal 5G.
As autorizações ocorrem quando concluída a migração da recepção do sinal de televisão aberta e gratuita por meio de antenas parabólicas na banda C satelital para a banda Ku. O edital do Leilão do 5G também garantiu investimento das operadoras vencedoras para distribuição de kits para recepção aos cadastrados no CadÚnico – lista de beneficiários dos programas sociais do Governo Federal.
A liberação da faixa não implica na instalação imediata das redes do 5G nas localidades, pois, de acordo com o edital, os compromissos estão programados para vencer a partir de 2025. A instalação antecipada de estações do 5G nessas cidades depende do planejamento e interesse de cada prestadora.
Os 62 municípios que estão aptos a receber o sinal são:

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cobrou maior interfência da ONU e dos EUA para a resolução da guerra entre Israel e Hamas
REUTERS/Ueslei Marcelino
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, durante sua live semanal “Conversa com o Presidente” nesta terça-feira (24), que a ONU não atua para impedir que colonos israelenses invadam territórios palestinos porque está enfraquecida.
“Todo dia a gente vê que colônias de Israel invadem a terra dos palestinos e a ONU não faz nada, porque a ONU está enfraquecida”, disse Lula.
O chefe do Executivo pediu que Israel e Palestina fiquem com os territórios que lhe foram demarcados na ONU e cobrou mais interferência da organização para a resolução do conflito entre Israel e o grupo radical islâmico Hamas.

Cardeal Pizzaballa | Foto: Latin Patriarche of Jerusalem
Nesta segunda-feira (16), o Cardeal Pierbattista Pizzaballa, Patriarca de Jerusalém, disse estar disposto a ser trocado por crianças israelitas que são reféns do Hamas e estão sendo mantidas em Gaza. Segundo a Reuters, cerca de 200 pessoas foram feitas reféns e acredita-se que aproximadamente uma dúzia delas sejam crianças.
“Estou pronto para uma troca, qualquer coisa, se isso puder levar à liberdade, trazer as crianças para casa. Sem problemas. Há total disposição de minha parte”, disse o cardeal, em resposta a uma pergunta feita durante uma videoconferência com jornalistas, na Itália. “A primeira coisa a fazer é tentar obter a libertação dos reféns, caso contrário, não haverá forma de impedir [uma escalada]. Estamos dispostos a ajudar, até eu, pessoalmente”, afirmou o sacerdote.
Até então, nenhum contato foi feito entre o cardeal e o grupo terrorista Hamas. “Você não pode conversar com o Hamas. É muito difícil”, disse Dom Pizzaballa.
Cristãos abrigados em Gaza
Segundo o Patriarca de Jerusalém, cerca de mil cristãos estavam abrigados em edifícios da Igreja, no norte de Gaza, depois que suas casas foram destruídas por ataques israelenses.
Dom Pizzaballa é o responsável por supervisionar as atividades católicas em Israel e nos territórios palestinos, assim como na Jordânia e no Chipre, que abriga cerca de 300 mil católicos romanos.

Foto: Reprodução
Sessenta e nove pessoas voltaram nesta sexta-feira (13) ao Brasil no terceiro voo de repatriação de brasileiros que estavam em Israel, como parte da Operação Voltando em Paz. O KC-390 Millenium, da Força Aérea Brasileira (FAB), pousou às 6h07 em Recife.
Segundo a FAB, na capital pernambucana, desembarcaram cinco passageiros. Em vídeo divulgado pela Força Aérea, é possível ver pessoas se abraçando no pátio da Base Aérea de Recife, comemorando a volta dos passageiros ao Brasil.
O avião segue agora para a Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos, com previsão de chegada por volta de meio-dia.
Até o momento, quase 500 brasileiros já retornaram do solo israelense nos três voos organizados pelo governo brasileiro desde o início dos confrontos entre o Hamas, grupo político e militar que controla a Faixa de Gaza, e Israel.
Há ainda outras aeronaves se preparando para repatriar brasileiros. Um avião KC-30 (Airbus A330) já decolou de Roma, na Itália, às 10h18, no horário local (às 5h18, horário de Brasília), com destino a Tel Aviv, capital de Israel e onde fica o Aeroporto Internacional Ben Gurion.
A FAB também se prepara para fazer a primeira repatriação de brasileiros que estão na Faixa de Gaza. Uma aeronave VC-2 (Embraer 190) está pronta, no Aeroporto de Roma, aguardando sinal verde das autoridades egípcias para a operação.
O avião pousará no Egito, já que a expectativa é que os brasileiros saiam pelo posto de fronteira de Rafah, que conecta Gaza com a Península do Sinai, no território egípcio.
Em entrevista à TV Brasil, o embaixador do Brasil no Egito, Paulino Franco de Carvalho Neto, afirmou que pelo menos 22 brasileiros que estão em Gaza manifestaram desejo de sair. Ele disse ainda que Rafah foi bombardeado três vezes nesta semana.

Palestinos queimam pneus de carros e bloqueiam estradas | Foto: Anadolu Agency via Getty Images
Nesta segunda-feira (9), o grupo islâmico Hamas, que bombardeou Israel no último sábado (7), iniciando uma guerra com o país, afirmou que está aberto a discutir uma trégua, tendo “alcançado seus objetivos”. O integrante de alta patente do Hamas, Moussa Abu Marzouk, disse à rede de notícias árabe “Al Jazeera”, que está aberto a “algo desse tipo” e a “todos os diálogos políticos”.
Após ser perguntado se o grupo estaria disposto a discutir um possível cessar-fogo, o integrante de alta patente do Hamas, Moussa Abu Marzouk, disse à rede árabe “Al Jazeera” que ele está aberto a “algo desse tipo” e a "todos os diálogos políticos".
Antes disso, o Hamas, classificado como terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia, ameaçou matar um refém civil a cada novo bombardeio israelense contra casas civis em Gaza sem aviso prévio. “As execuções serão de reféns, civis, não militares, e serão transmitidas online”, disse Abu Obeida, porta-voz das brigadas Al Qassam, o braço armado do Hamas, em um comunicado.
O Almirante Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI) declarou que as tropas do país retomaram o controle das comunidades ao redor da Faixa de Gaza e que não há mais conflito entre as FDI e o Hamas.
Hoje, a cidade de Gaza teve um campo de refugiados palestinos atingido por ataques aéreos de Israel. Segundo um sobrevivente do campo, eles foram atingidos sem aviso prévio. “Era um F-16. Não houve aviso, nada. E você pode ver a destruição, veja por si mesmo”, disse o homem à Reuters, que informou que não há abrigos antiaéreos oficiais para momentos de guerra em Gaza.
Até o momento, inúmeras pessoas foram deslocadas em Gaza, enquanto o FDI continua a atacar as posições do Hamas na faixa, de acordo com a Agência de Assistência e Obras das Nações Unidas (UNRWA, em inglês) no último domingo.

À esquerda: Gilard Erdan | Foto: Lev Radin/Pacific Press/LightRocket via Getty Images;
À direita: Riyad Mansour | Foto: AFP/Don Emmert
Na tarde de hoje (8), o embaixador de Israel na Organização das Nações Unidas (ONU), Gilard Erdan, cobrou apoio da comunidade internacional ao país e comparou os ataques a Israel aos atentados do 11 de setembro contra os Estados Unidos. Já o embaixador da Palestina na ONU, Riyad Mansour, pediu para que Israel pare a violência em Gaza e aborde as raízes do conflito.
“O que nós estamos testemunhando são crimes de guerra bárbaros”, disse Erdan, que mostrou fotos e vídeos de civis israelenses mortos e sendo sequestrados. “O erro de dialogar com esses selvagens acabou. Agora é hora de obliterar a infraestrutura terrorista do Hamas, apagá-la completamente”, afirmou o diplomata, que também criticou os países que defendem a possibilidade de negociar com o grupo islâmico. Confira um trecho do discurso logo abaixo.
Riyad Mansour, por sua vez, fez declarações à imprensa, criticando os países por só prestarem atenção “quando são mortos israelenses”, ignorando as denúncias dos palestinos sobre o bloqueio e os ataques de Israel a Gaza, ano após ano.
“Escolhemos a via pacífica para conquistar os nossos direitos, mas Israel continuou usando a força bruta contra as vidas e os direitos dos palestinos. Israel não pode desencadear uma guerra em grande escala contra uma nação, o seu povo, a sua terra e os seus templos e esperar que haja paz: tem que atacar a raiz do conflito”, disse o diplomata.
Ainda segundo Mansour, os ataques a Gaza feitos por Israel têm o objetivo de destruir as capacidades militares do Hamas, mas conseguem apenas causar sofrimento aos civis.
“Israel espera e exige apoio político e militar enquanto promove objetivos que são fundamentalmente contrários à legitimidade e ao consenso internacional”, disse. “Não se pode dizer: 'Nada justifica a morte de israelenses' e depois justificar a morte de palestinos”.
O Conselho de Segurança da ONU, presidido pelo Brasil neste mês, ainda não emitiu um comunicado a respeito do assunto, pois é necessário um consenso entre todos os seus membros. Hoje, aconteceu uma reunião de emergência do Conselho, visando tratar do conflito.
