
Apreensão PF, Lagoa da Canoa, Alagoas, crime eleitoral — Foto: PF-AL
A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (8), a Operação Lagoa em Perigo, que o objetivo de combater um esquema de compra de votos e contabilidade paralela nas eleições municipais de 2024, em Lagoa da Canoa/AL, no Agreste do estado.
De acordo com as investigações, um grupo político teria montado um esquema para comprar votos por meio de transferências bancárias (pix), pagamentos de boletos e, também, repasses em dinheiro em espécie, com o objetivo de garantir apoio eleitoral para candidatos a vereador no município.
Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão contra investigados, expedidos pela 44ª Zona Eleitoral de Girau do Ponciano/AL. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
O objetivo das buscas é a apreensão de aparelhos celulares, dispositivos cibernéticos, documentos e outros objetos relacionados aos fatos e crimes investigados, além da localização de eventuais quantias de dinheiro em espécie e comprovantes de depósito/transferência, que possam estar associados aos crimes, objeto da presente investigação, robustecendo o conjunto probatório já existente.

Operação da PF em Lagoa da Canoa, crime eleitoral, Alagoas — Foto: PF-AL

Israel faz bombardeio em área no sul do Líbano — Foto: AP Photo/Leo Correa
Israel lançou uma operação terrestre "limitada" contra alvos específicos do Hezbollah, no sul do Líbano, nesta terça-feira (1º). A ação conta com tropas do Exército por terra, além do apoio da Força Aérea com aeronaves pelo ar.
O Hezbollah tem bombardeado o norte de Israel desde outubro de 2023, em solidariedade aos terroristas do Hamas e às vítimas da guerra na Faixa de Gaza. Israel vinha respondendo e repelindo os ataques.
A operação terrestre de Israel no Líbano já era esperada. Nesta terça-feira, moradores libaneses na região de fronteira relataram intenso bombardeio, além da presença de helicópteros e drones na área.
Os militares israelenses justificaram a ação para garantir que moradores da região norte do país possam voltar para casa. Essas pessoas deixaram a área por causa de ataques constantes do Hezbollah.
Já no Líbano, a agência Reuters afirmou que um dos ataques atingiu um edifício usado como acampamento para refugiados palestinos. O alvo do ataque seria Mounir Maqdah, comandante da ala militar da Fatah — grupo político que controla a Cisjordânia e está à frente da Autoridade Palestina. O paradeiro dele é desconhecido.
Até a publicação desta reportagem o Hezbollah e o governo do Líbano não haviam se pronunciado sobre a operação israelense. Informações sobre mortos e feridos também não foram divulgadas.
Os Estados Unidos disseram que concordaram sobre a necessidade de um ataque contra o Hezbollah ao longo da fronteira entre Israel e Líbano. O secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, conversou com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant.
Austin defendeu uma resolução diplomatica para garantir o retorno de civis ao norte de Israel com segurança.

Deolane Bezerra. Foto: Marcelo Brandt/g1
A empresária, advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra foi presa em uma operação da Polícia Civil de Pernambuco contra uma organização criminosa voltada à prática de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. A prisão aconteceu na manhã desta quarta-feira (4), no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.
A prisão foi confirmada à TV Globo pela Polícia Civil de Pernambuco. De acordo com a corporação, a empresária foi levada para o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), em Afogados, na Zona Oeste na cidade.
As investigações da operação "Integration" foram iniciadas em abril de 2023. Além da prisão da empresária, também foram expedidos outros 18 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão no Recife, Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba e Goiania
Ainda de acordo com a Polícia Civil, também foi decretado o sequestro de bens como carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações.
Além de bloqueios de ativos financeiros no valor de mais de R$ 2,1 bilhões, entrega de passaporte, suspensão do porte de arma de fogo e cancelamento do registro de arma de fogo.
As investigações contaram com a colaboração da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), e das polícias civis dos estados de São Paulo, Paraná, Paraíba e Goiás. Ao todo, 170 policiais estão envolvidos na operação.
O g1 tenta contato com a defesa de Deolane Bezerra.
Influenciadora já foi alvo de outra investigação
Em 2022, Deolane foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Civil de São Paulo por suspeita de ter relação com a Betzord, outra empresa de apostas esportivas na internet. Na época, a Betzord era investigada por "crime contra a economia popular e associação criminosa".
Na época, sem citar a operação policial, Deolane Bezerra chegou a gravar um vídeo em sua rede social após a busca e apreensão na mansão, no qual dizia que haveria mais um "processo" e que nada de ilícito tinha sido encontrado em sua residência e que os agentes levaram computadores, celulares e dois veículos.

Foto: Ascom/ PC/AL
As Policias Civil e Militar prenderam oito pessoas e diversos medicamentos foram apreendidos na operação "Overdose", que visa combater a organização criminosa que atuava no furto de medicamentos na capital alagoana. Ao todo, as forças de segurança cumprem 10 mandados de prisão e nove de busca e apreensão nas cidades de Maceió e Marechal Deodoro. A coordenação da ação é da Secretaria da Segurança Pública de Alagoas (SSP), com integração das polícias Civil e Militar.
A investigação da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), da Polícia Civil, em parceria com a Polícia Militar, apontou que a organização criminosa era composta por vários indivíduos e entre eles havia funcionários de empresas terceirizadas e que eram responsáveis pela limpeza e higienização de unidades de saúde localizadas em Maceió.
Os investigadores constataram, por meio de provas técnicas, que a organização criminosa furtava medicamentos de dentro das unidades de saúde e entregavam para o líder do grupo, que era responsável por cooptar e repassar os produtos furtados para os receptadores.
A operação ganhou o nome de Overdose por fazer um paralelo com a prática de se expor a doses excessivas de uma determinada droga, medicamento ou outras substâncias, que leva o organismo a graves alterações, assim como o volume de fármacos furtados pelo grupo criminoso e o consequente prejuízo causado ao poder público e à sociedade com a ação criminosa.
A DRACCO foi responsável pela representação dos mandados junto à 17ª Vara Criminal da Capital, com base nas provas técnicas obtidas ao longo do curso das investigações.
Efetivo empregado
Para o cumprimento dos mandados a Polícia Militar de Alagoas disponibilizou militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), Batalhão de ROTAM, Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran) e do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv).

Central de Polícia Civil de Arapiraca- Foto Ilustrativa: Assessoria
A Polícia Civil de Alagoas está promovendo uma operação na manhã desta quarta-feira (24) em Arapiraca, na região Agreste do estado. A ação está sendo comandada pelo delegado Edberg Sobral, da 4ª Delegacia Regional (4ªDRP), e pelo diretor de Polícia Judiciária da Área 3 (DPJ3), delegado Alexandre Leite. O objetivo principal é combater a violência, retirando homicidas de circulação. De acordo com as primeiras informações, duas prisões já foram realizadas.
A operação foi deflagrada na manhã de hoje, visando tirar homicidas de circulação. Oito mandados de prisão e outros 10 mandados de busca e apreensão. Participam da ação, a diretoria de Polícia Judiciária da Área 3, delegacia regional (com suas distritais), além da delegacia de homicídios de Arapiraca- segundo destacou o delegado Alexandre Leite.
A operação ainda está em andamento, mas as primeiras informações dão conta que duas prisões já foram realizadas, incluindo de um homem envolvido em um homicídio ocorrido em 2018, no conjunto Valentim, em Arapiraca.
De acordo com os delegados, a operação está em andamento e novas prisões podem acontecer a qualquer momento.

Foto: Receita Federal
Nesta quarta-feira (17), a Receita Federal deflagrou a operação Rei do Gado, que tem o objetivo de desmantelar um esquema de sonegação fiscal com vendas fraudulentas de bovinos no valor de R$ 1,4 bilhão. Entre julho de 2020 e abril 2023, estima-se que R$ 300 milhões tenham sido sonegados. 50 mandados judiciais devem ser cumpridos em São Paulo, Maranhão, Minas Gerais, Tocantins, Goiás e no Distrito Federal.
A Receita Federal visa comprovar as identidades dos fornecedores do gado vendido com notas fiscais contendo informações falsas. Servidores públicos envolvidos nas fraudes devem ter a suspensão de suas atividades e cerca de R$ 67 milhões em bens bloqueados.
Além dos agentes da Receita Federal, membros do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), do Ministério Público do Maranhão, também estão participando da ação.
A seguir, veja como funcionava o esquema:

Imagem: divulgação/Receita Federal
Nesta sexta-feira (5), a Polícia Civil (PC) do Rio Grande do Sul deflagrou uma operação contra fraudes, corrupção e lavagem de dinheiro ligadas à Secretaria Municipal de Educação (Smed) de Porto Alegre. A ação aconteceu em sete cidades gaúchas, três de Santa Catarina e duas do Paraná.
A investigação policial que resultou na operação buscou analisar cinco processos de compra pela Smed em 2022. A suspeita é de que uma servidora foi subornada para beneficiar uma empresa contratada. O empresário envolvido teve bens apreendidos, incluindo uma Ferrari e outros dois carros de luxo.
O saldo final da operação foi o cumprimento de 36 mandados de busca e apreensão, cinco servidores suspensos dos cargos da função pública e quatro veículos apreendidos. Além disso, sete empresas e cinco funcionários foram impedidos de fechar contratos com o poder público.
Segundo a PC, os servidores da Smed realizavam contratos com algumas empresas para a aquisição de brinquedos pedagógicos, kits de robótica, livros, entre outros objetos. Contudo, os processos de compra tinham características semelhantes, indicando um direcionamento da administração da pasta com as empresas contratadas.
A investigação verificou que a empresa era a responsável por oferecer, de forma direta, o produto à Smed, com a indicação de qual ata deveria ser adotada. O ato constitui uma inversão no processo tradicional de compra, que não era iniciada por um estudo técnico prévio da necessidade de se obter o produto.
O custo total das aquisições ultrapassou R$ 58 milhões.

Capitão Rafael Galvão | Foto: redes sociais
Nesta quarta-feira (3), um capitão da Polícia Militar (PM) e seis suspeitos morreram durante uma operação policial contra o Comando Vermelho (CV), no Rio de Janeiro. O objetivo dos militares era reprimir roubos de veículos e controlar a expansão do território da facção.
O capitão da PM foi identificado como Rafael Galvão da Costa (41). Ele foi baleado na cabeça durante uma operação do seu batalhão no Morro do Urubu, em Pilares, na zona norte do Rio. Com a morte, o policial deixou uma esposa e dois filhos.
As informações da polícia são de que as demais vítimas foram alvejadas durante uma troca de tiros na Cidade de Deus, que teve início quando os PMs foram recebidos a balas.
Os indivíduos chegaram a ser socorridos e levados ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas não resistiram e deram entrada já em óbito. Até o momento, duas vítimas foram identificadas, sendo elas Clayton Lemos (36) e Yuri da Silva Galvão (27), ambos com passagens por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
A Polícia Militar vai instaurar um procedimento para investigar as circunstâncias da ação e disse que as câmeras corporais dos militares estão à disposição da investigação.
Durante a operação na Cidade de Deus, a movimentação dos policiais foi atrapalhada por barricadas e lixo incendiado. Apesar disso, ainda foram apreendidos dois fuzis, quatro pistolas, três rádios transmissores e drogas.

Foto: divulgação/PF
A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (2), a operação Black Friday, que tem como alvo um grupo que furtou doações destinadas às vítimas das enchentes no sul do Espírito Santo. Os agentes devem cumprir cinco mandados de busca e apreensão, bem como realizar o sequestro de bens e o bloqueio de valores dos investigados.
O grupo em foco é suspeito de furtar, nos dias 2, 8 e 16 de junho, donativos guardados na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Cachoeiro de Itapemirim (ES). Foram subtraídos 43 fogões, 49 geladeiras, oito cestas básicas, 153 itens de higiene pessoal, entre outros materiais.
De acordo com a PF, o principal articulador da ação criminosa é um empregado terceirizado da Conab. Outras três pessoas participaram do grupo.
Até o momento, ninguém foi preso na operação. Caso condenados, os suspeitos poderão ter a pena de 15 anos de prisão e multa.
Em março deste ano, um temporal causou enchentes em cidades do Espírito Santo, deixando pelo menos 7.296 desalojados e 408 desabrigados. 20 pessoas morreram.
Na manhã de hoje (28), a Polícia Civil (PC) de Alagoas realizou uma operação contra o ex-síndico de um condomínio de luxo localizado no bairro Guaxuma, em Maceió. Segundo as informações oficiais, o suspeito estaria envolvido com desvio de dinheiro do próprio condomínio e aplicava multas de altos valores aos moradores.
No local, a polícia apreendeu R$ 100 mil em dinheiro, móveis, televisões e documentos de imóveis. O ex-síndico não foi encontrado, mas será intimado para comparecer a um interrogatório que faz parte do inquérito instaurado para investigar os desvios. Ele deve responder pelos crimes de apropriação indébita majorada, estelionato e furto.
A ação policial deu cumprimento a um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça e foi comandada pelos delegados Daniel Mayer, da Diretoria de Polícia Judiciária da Região 1 (DPJ1) e Sidney Tenório, coordenador do Núcleo de Investigação Especial (Niesp) da Delegacia Geral. Agentes da Operação Policial Integrada Litorânea (Oplit) também participaram da operação.
