
eng.chinamil.com.cn/Photo by Xu Taotao
O Ministério da Defesa do Japão confirmou que um navio de pesquisa da Marinha chinesa entrou nas águas territoriais japonesas neste sábado (31). A invasão aconteceu próximo das ilhas do sudoeste, menos de uma semana da violação do espaço aéreo por uma aeronave militar chinesa.
Os japoneses já haviam protestado no caso do avião e voltaram a se manifestar por canais diplomáticos à China. A mensagem diz que o país tem forte preocupação com a última travessia. É a 10ª entrada de um navio de pesquisa chinês em águas japonesas desde novembro de 2021.
Não é raro que navios de pesquisa passem pela área para investigar a topografia subaquática para navegação submarina.
Nos últimos anos, navios chineses também entraram repetidamente nas águas territoriais do Japão no Mar da China Oriental, ao redor das Ilhas Senkaku controladas pelos japoneses, que a China reivindica e chama de Diaoyu.

Helicóptero passa sobre o navio MSC Aries — Foto: AFP/Divulgação
A Guarda Revolucionária Iraniana apreendeu neste sábado (13), no Estreito de Ormuz, um navio de carga português que ela diz estar "ligado a Israel". Um helicóptero das forças especiais da Marinha da Guarda abordou o navio, chamado MSC Aries, e o levou para águas territoriais do Irã, afirmou a agência de notícias estatal iraniana IRNA.
A MSC, que opera o Aries, confirmou a apreensão e disse que trabalha com as autoridades competentes para o regresso seguro do navio e o bem-estar dos seus 25 tripulantes.
Os Estados Unidos pediram para que o Irã libere "imediatamente" o navio apreendido pela Guarda Revolucionária.
Em rede social, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, disse que Teerã pratica pirataria e que deveria ser sancionado por isso.
“O regime do aiatolá de Khamenei é um regime criminoso que apoia os crimes do Hamas e que está conduzindo uma operação pirata que viola o direito internacional”, disse Katz no X.
Já o porta-voz militar de Israel, o contra-almirante Daniel Hagari, disse que “o Irã sofrerá as consequências por escolher agravar ainda mais esta situação”.
A MSC aluga o navio Aries da Gortal Shipping, uma afiliada da Zodiac Maritime, disse a Zodiac em comunicado. De acordo com a empresa, a MSC é responsável por todas as atividades do navio. A Zodiac é parcialmente propriedade do empresário israelense Eyal Ofer.

Lokman Vural Elibol/Anadolu via Getty Images
O corpo do trabalhador Maynor Suazo-Sandoval foi resgatado por socorristas na noite de sexta-feira (5/4), em Baltimore, nos Estados Unidos. Ele era uma das pessoas desaparecidas após a colisão de um navio de carga com a ponte Francis Scott Key, no Rio Patapsco, ocorrida em 26 de março.
“Grato a todos os socorristas que ajudaram a trazer Maynor Suazo-Sandoval de volta para sua família. Continuaremos a apoiar estas famílias”, escreveu pelas redes sociais o prefeito de Baltimore, Brandon M. Scott. O corpo foi o terceiro a ser encontrado.
“Embora eu me console sabendo que isso nos aproxima um passo do encerramento, meu coração continua com todas as famílias que ainda esperam ansiosamente por seus entes queridos”, prosseguiu o prefeito, em comunicado. Restam ainda três corpos de trabalhadores no rio.
Um navio de carga colidiu com a ponte Francis Scott Key, em Baltimore, nos Estados Unidos, e derrubou a estrutura. O acidente aconteceu por volta da 1h30 do dia 26 de março — às 2h30, no horário de Brasília.
Após colidir com a ponte, a embarcação ficou presa à estrutura . Além disso, diversos veículos caíram na água. Nesta época do ano, a água no Rio Patapsco tem temperatura média de -1°C.
O navio cargueiro tinha 29 metros de comprimento. Ele viajava com a bandeira de Cingapura. A embarcação saiu à 1h de Baltimore (horário local) e seguiria para a capital do Sri Lanka.
Na madrugada de hoje (26), o navio porta-contêiner Dali colidiu com a ponte Francis Scott Key, em Baltimore, nos Estados Unidos. Com a batida, a ponte desabou e pessoas caíram na água. Antes do ocorrido, a tripulação da embarcação chegou a avisar às autoridades portuárias que os propulsores não estavam funcionando e que havia perdido o controle do navio. Até o momento, apenas duas foram resgatadas com vida do rio Patapsco.
De acordo com o governador de Maryland, Wes Moore, a tripulação emitiu um sinal de mayday antes da colisão, o que permitiu a interrupção parcial do tráfego na ponte. “Somos gratos porque, entre o 'mayday' e o colapso da ponte, agentes puderam interromper o fluxo de tráfego. Dessa forma, havia menos carros na ponte”, declarou.
Nenhum membro da tripulação ficou ferido. O chefe do Corpo de Bombeiros de Baltimore, James Wallace, informou que, quanto aos que foram encontrados com vida, uma pessoa não apresentava ferimentos, enquanto a outra estava em estado grave e precisou ser levada para um hospital.

Foto: Harford County MD Fire & EMS/ via Reuters

Reprodução / IDF
A primeira ajuda humanitária via navio chegou à Faixa de Gaza
nesta sexta-feira (15/3). A embarcação está abastecida com cerca de 200 toneladas de alimentos e água. As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram a chegada por meio do X (antigo Twitter).
As tropas isralenses afirmaram que tanto as embarcações quanto os intens que desembarcaram na costa do enclave palestino passaram por vistoria. Segundo as FDI, a entrega não suspende o bloqueio marítimo imposto à Faixa de Gaza.
A ajuda humanitária foi entregue com o barco Open Arms. Devido às condições no local, a organização World Central Kitchen afirmou ter sido necessária a construção de um cais para receber os itens.
A embarcação partiu do porto de Larnaca, em Chipre, na última terça-feira (12/3), e é financiada pelos Emirados Árabes Unidos. O navio transporta ajuda humanitária da organização World Central Kitchen.
A Faixa de Gaza está sob ofensiva de Israel desde o último dia 7 de outubro, quando o Hamas atacou o território israelense. Na ocasião, os extremistas mataram 1,2 mil pessoas e sequestraram mais de 200.
Desde então, as FDI têm empreendido um ataques aéreos e incursões terrestres à Faixa de Gaza, que é dominada pelo Hamas. Segundo o Ministério da Saúde, a operação deixou mais de 31 mil palestinos mortos.

Cisne Branco | Foto: divulgação
Nos dias 16 e 17 deste mês, das 12h às 17h e das 10h às 17h, respectivamente, o Porto de Maceió receberá o Cisne Branco, um navio-veleiro da Marinha do Brasil (MB). A embarcação, também conhecida como “Embaixada Brasileira no Mar”, exerce funções diplomáticas e de Relações Públicas. A visita tem o objetivo de oferecer à sociedade a oportunidade de conhecer o veículo que representa o Brasil. A entrada é gratuita.
Além do conhecimento do público sobre o navio-veleiro, a ação também tem o objetivo de mostrar a importância da preservação das tradições navais e estimular a mentalidade marítima.
O Porto de Maceió fica localizado na rua Sá e Albuquerque, no bairro do Jaraguá.
Construído na Holanda por encomenda da Marinha, o Cisne Branco foi feito para comemorar os 500 anos do Descobrimento do Brasil, e percorreu a “Rota do Descobrimento”, que saiu de Portugal e veio até a Terra de Santa Cruz.

Imagem: reprodução
Nesta quinta-feira (22), um navio porta-contêineres colidiu com um píer da ponte localizada no distrito de Nansha, na hidrovia de Honggili, em Guangzhou, na província de Guangdong, na China. Com isso, parte da estrutura desabou e veículos caíram na água.
Um ônibus está entre os veículos que caíram na água. Informações preliminares dão conta de que apenas o motorista estava no transporte no momento da queda.
A quantidade de vítimas ainda não foi informada.

Foto: reprodução/Corporação de Transmissão Australiana
Na última terça-feira (30), o navio MV Bahijah, com cerca de 16 mil animais, sendo 14 mil ovelhas e 2 mil bovinos, foi abandonado na costa da Austrália depois de uma ameaça de ataque do Houthi, um grupo político e islâmico do Iêmen. A embarcação havia deixado a Austrália no dia 5 de janeiro e precisou retornar para o país após o aviso do Departamento Federal de Agricultura, Pesca e Florestas sobre a ameaça.
“Para garantir a saúde e o bem-estar do gado no MV Bahijah, o departamento orientou o exportador a devolver imediatamente a remessa à Austrália”, disse o governo australiano por meio de uma nota.
Segundo John Hassel, da Federação de Agricultores da Austrália Ocidental, a situação na embarcação está controlada e os animais passam bem. Apesar disso, a diretora científica da Sociedade Real para a Prevenção da Crueldade contra os Animais, Suzanne Fowler, disse que o calor da localidade pode piorar a situação.
“Esses animais já estão a bordo do navio há pelo menos 26 dias. A temperatura em Perth está começando a chegar a 40 graus hoje”, declarou. “As evidências nos dizem que o bem-estar dos animais só vai piorar cada vez mais nos próximos dias, devido ao tempo que passaram no navio. Então, é muito urgente e não poderíamos estar mais seriamente preocupados”, concluiu.
Icon of the Seas | Foto: divulgação
No último sábado (27), o maior navio cruzeiro do mundo, o Icon of the Seas, da Royal Caribbean International, zarpou de Miami, nos Estados Unidos, para a ilha privativa da empresa da embarcação, nas Bahamas. Há alguns dias, o lançamento da viagem inaugural contou com a presença do jogador Lionel Messi. Ontem, o ator Mario Lopez foi o anfitrião.
O Icon of the Seas, que significa “Ícone dos Mares”, tem capacidade para 7.600 passageiros, que possuem acesso a 18 decks, distribuídos por 365 metros de comprimento. Ele é cerca de 5x maior que o Titanic. A tripulação é formada por 2.350 pessoas.
Entre os atrativos do navio estão um parque aquático, sete piscinas, mais de 40 restaurantes, bares e lounges, além de seis espaços batizados de vizinhanças, que funcionam como áreas de diferentes perfis. Algumas, por exemplo, são dedicadas às famílias com filhos pequenos.
O Ícone dos Mares funciona com gás natural liquefeito (GNL), que queima de forma mais limpa do que o combustível marítimo tradicional. Contudo, ele apresenta maiores riscos para as emissões de metano. Este, em questão de efeitos de aquecimento, é 80x pior em 20 anos do que o dióxido de carbono.

Homem caminha ao lado de um outdoor com a imagem de navios alvejados por mísseis, em 17 de janeiro de 2024, no Iêmen
Mohammed Hamoud/Getty Images
Os rebeldes Houthi dispararam mísseis contra outro navio comercial de propriedade dos EUA na quinta-feira (18), poucas horas depois de uma nova rodada de ataques militares americanos contra o grupo apoiado pelo Irã no Iêmen.
Os Houthis lançaram dois mísseis balísticos antinavio contra o M/V Chem Ranger, disseram os militares dos EUA, marcando o terceiro ataque desse tipo a um navio de propriedade dos EUA esta semana.
“A tripulação observou o impacto dos mísseis na água perto do navio. Não houve relatos de feridos ou danos ao navio”, disse o Comando Central dos EUA.
O presidente Joe Biden admitiu na quinta-feira que os ataques dos EUA contra os Houthis não estão impedindo os ataques do grupo no Mar Vermelho, que, segundo ele, só vão parar quando Israel terminar a sua guerra na Faixa de Gaza.
Os comentários de Biden foram feitos depois que os militares dos EUA disseram que o quinto ataque dos EUA aos ativos Houthi em uma semana teve como alvo um pequeno número de mísseis antinavio que estavam sendo preparados para serem lançados contra rotas marítimas internacionais.
Mas a vice-secretária de imprensa do Pentágono, Sabrina Singh, disse que os EUA “conseguiram degradar, perturbar gravemente e destruir um número significativo” de capacidades Houthi.
“Nunca dissemos que os Houthis iriam parar imediatamente”, disse ela. “Isso é algo que eles terão que tomar essa decisão e fazer esse cálculo.”
