O maior contrato da história do esporte. Sim, parte daí a negociação do Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita (PIF) para ter Vini Jr. como grande nome do país como embaixador até a Copa do Mundo de 2034. O projeto tem como objetivo levar o atacante para o Al-Ahli e as negociações estão em andamento com o Real Madrid;
A resposta inicial do clube espanhol é de que só negocia o brasileiro pelo valor da multa rescisória: € 1 bilhão (R$ 6 bilhões), mas os sauditas entendem que há margem para negociação. O atacante renovou contrato recentemente com o Madrid até 2027.
Tirar um jovem de 24 anos candidato à Bola de Ouro é um sinal de que o projeto de futebol no país asiático vai além do impacto inicial da temporada passada na estratégia do governo saudita, e há consenso de que Vini é o nome para dar um recado impactante ao mundo.
O atacante brasileiro está ciente da movimentação e aguarda a proposta oficial para dar uma resposta ao Al-Ahli. Extraoficialmente, o fundo árabe sinalizou com um contrato que ultrapassa as cifras de € 1 bilhão (R$ 6 bilhões) em cinco anos entre salários e bônus.
Passou de 900 o número de mortos pelo calor extremo na peregrinação anual à Meca – conhecida como hajj – na Arábia Saudita. Segundo balanço da France-Presse, em colaboração com diplomatas árabes, foram 922 óbitos entre 14 e 19 de junho – período da peregrinação –, quando os termômetros chegaram a marcar 51,8ºC.
Entre as vítimas foram confirmados cidadãos procedentes do Egito, Jordânia, Indonésia, Irã, Senegal, Tunísia e região autônoma do Curdistão iraquiano. Também há cerca de 68 mortos indianos, enquanto outros seguem desaparecidos.
O hajj consiste em viajar até a cidade de meca durante o último mês do calendário islâmico para realizar uma série de rituais. A peregrinação é considerada um dos cinco pilares do Islã, que deve ser realizada pelo menos uma vez na vida por todos os adultos que tenham condição física e financeira para se ausentar de casa e percorrer o trajeto.
Neste ano, o movimento reuniu 1,8 milhão de fiéis, sendo 1,6 milhão estrangeiros. Devido às altas temperaturas, muitos sofreram estresse térmico. Apenas no domingo (16), 2,7 mil pessoas foram atendidas por socorristas devido à exaustão causada pelo calor.
Em 2023
O cenário não é inédito. Na peregrinação de 2023, ao menos 10 mil pessoas precisaram ser atendidas por funcionários da saúde devido a problemas vinculados ao calor, enquanto 240 não resistiram. Segundo o governo, as temperaturas na área onde os rituais religiosos são realizados estão aumentando cerca de 0,4°C a cada década.
O Fluminense chegou a Jeddah, na Arábia Saudita, nesta quarta-feira. A delegação tricolor desembarcou na sede do Mundial de Clubes por volta das 10h (de Brasília), 16h no horário local, em voo que durou cerca de 13 horas.
O zagueiro Nino falou com os jornalistas no desembarque, ainda no aeroporto. "A gente tem feito história esse ano, sabe que o torcedor tem comprado esses sonhos e estado do nosso lado em tudo que está acontecendo", disse o capitão Nino.
Além do cansaço da viagem de 13h, o zagueiro falou sobre o fato de o Fluminense chegar na Arábia Saudita no fim da temporada brasileira.
- Uma temporada muito cansativa, a gente chega todo mundo próximo do limite. Não temos deixado isso tomar conta da nossa mente. Teremos um jogo muito difícil na semifinal e a gente espera estar bem preparado.
Elenco e comissão técnica do Fluminense embarcaram para a competição na noite de terça-feira, depois da recepção feita pelos tricolores no Rio de Janeiro. O AeroFlu contou com bandeirões, sinalizadores e muita festa por parte da torcida que conseguiu dar o último adeus para os jogadores antes das duas partidas que encerram a temporada.
- Emocional a gente tem que cuidar o tempo todo. É um sonho para nós. Não estamos pensando na final agora. Foco na semifinal, no Ittihad e no Al Ahly. O mais importante é os jogadores estarem bem, conectados, felizes de estarem aqui e se prepararem bem para fazermos uma estreia muito boa - disse o técnico Fernando Diniz, outro a falar no desembarque.
A cúpula do Brics, bloco composto por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul, anunciou nesta quinta-feira (24) a ampliação de seus membros. Argentina, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã e foram convidados a se unir ao grupo. O anúncio foi feito pelo presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, durante coletiva de imprensa.
“Decidimos convidar Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes para se tornarem membros permanentes do Brics. A nova composição passará a valer a partir de 1º de janeiro de 2024”, disse Ramaphosa. “Valorizamos o interesse de outros países em construir uma parceria com o Brics”, completou.
Em seu perfil nas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou a ampliação do bloco.
“A relevância do Brics é confirmada pelo interesse crescente que outros países demonstram de adesão ao agrupamento. Como indicou o presidente Ramaphosa, é com satisfação que o Brasil dá as boas-vindas ao Brics à Arábia Saudita, à Argentina, ao Egito, aos Emirados Árabes Unidos, à Etiópia e ao Irã”.
“Muitos alegavam que os BRICS seriam demasiado diferentes para forjar uma visão comum. A experiência, contudo, demonstra o contrário. Nossa diversidade fortalece a luta por uma nova ordem, que acomode a pluralidade econômica, geográfica e política do século XXI”, destacou Lula.