Nesta quarta-feira (24), chegou ao conhecimento do Portal Rádio Sampaio que o procedimento cirúrgico para tratar do problema de saúde da pequena Aylla Sophia (5) finalmente foi realizado. A mãe da menina, Jaisia Gomes, havia entrado em contato conosco anteriormente e fez um apelo para que as devidas medidas fossem tomadas e sua filha, que estava com apenas 30% da capacidade respiratória, fosse tratada.
Após o apelo feito tanto no Portal Rádio Sampaio quanto na própria Rádio Sampaio (94.5 FM), houve uma movimentação das autoridades para que a situação fosse resolvida. Apesar disso, houve ainda mais algum tempo de espera antes do procedimento finalmente ser feito. Com a cirurgia tendo sido realizada, Jaisia explicou que, segundo o médico, a demora ocorreu porque não havia anestesista para crianças na cidade.
Agora, a mãe agradece ao Dr. André Luiz Valente, aos membros da Secretaria da Saúde e a todas as autoridades envolvidas na solução do caso.
Qual era o problema de Aylla?
Aylla Sophia possuía um problema na adenoide que resultou em dificuldades respiratórias graves, deixando-a com apenas 30% da sua capacidade respiratória e prejudicando suas noites de sono.
O problema foi descoberto há pouco mais de dois anos, quando a criança tinha três anos de idade. Leia mais sobre o caso aqui.
Na última terça-feira (2), uma forte chuva atingiu a cidade de Palmeira dos Índios e causou alagamentos e transtornos em algumas localidades do município. A rua e a travessa José Amaral, nos bairros São Francisco e Paraíso, foram duas áreas que sofreram com alagamentos. Na região também há um córrego com lixo e margens repletas de vegetação. Moradores do bairro falaram com o repórter Rafael Santos, da Rádio Sampaio (94.5 FM) e fizeram um apelo à prefeitura da cidade por melhores condições.
“Aqui, sempre que chove - e não é em grande quantidade - a gente tem as casas invadidas. A gente gostaria de fazer um apelo ao pessoal da prefeitura, aos órgãos competentes, Secretaria de Infraestrutura, enfim, para que desse uma visitada aqui, para que a gente possa buscar uma solução, para que [a água] não possa vir invadir a casa do pessoal”, disse um morador.
Ele explicou que, quando chove, as águas descem pelas ruas transversais e acabam desaguando na rua José Amaral. “A rua vira praticamente um rio e entra na casa do pessoal”, contou o cidadão, que teve a residência invadida pelas águas e um móvel danificado.
Outra moradora da região, que está com nove meses de gravidez, disse que já perdeu alguns móveis em outras chuvas e que também já procurou a prefeitura algumas vezes, solicitando que o córrego localizado no final da travessa José Amaral fosse limpo, mas nada foi resolvido.
“A gente quer alguma solução”, declarou. “Ontem eu quase botava o menino [o bebê] pra fora. Foi aperreio. Eu aqui sem poder fazer nada e vendo a água entrar [dentro de casa]”.
Ouça o áudio com as entrevistas a seguir: