Papa Francisco na Praça de São Pedro            Vaticano/Reuters

O papa Francisco disse no domingo (4) que está preocupado com a Venezuela, durante a tradicional reza na Praça de São Pedro.

Depois de comentar o evangelho do dia, o pontífice costuma fazer referência a eventos atuais. Neste domingo, ele pediu paz para o Oriente Médio, Myanmar e para a Venezuela.

Ele disse que o país “está em uma situação crítica”, mas não tomou partido nem pelo governo, nem pela oposição.

“Faço um apelo sincero a todas as partes para que procurem a verdade, ajam com moderação, evitem qualquer tipo de violência, resolvam controvérsias através do diálogo, para que eles tenham em conta o verdadeiro bem do povo e não os interesses partidários”, disse Francisco.

No final, como costuma fazer nestes casos, pediu a intercessão de santos e beatos.

Papa Francisco- Foto: Divulgação/ Vatican Media

Pela primeira vez, desde 1975 quando houve a criação do G7, formado por sete das maiores economias do mundo (Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido ), um Papa estará presente em sua cúpula anual. A cúpula está acontecendo em Apúlia, na Itália. 

Francisco foi especialmente convidado pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, uma das principais lideranças da extrema direita europeia. O discurso do Papa é um dos mais aguardados e trará recados sobre um dos temas centrais da cúpula: os desafios da Inteligência Artificial.

O papa Francisco vê na IA um potencial de desenvolvimento para a Humanidade, mas também uma ameaça do ponto de vista ético. Como uma voz global da moralidade, ele é a pessoa que pode criar consciência entre os líderes globais sobre os riscos que a IA representa, por exemplo, em matéria de fake news, ou quando é usada por lideranças de extrema direita em campanhas eleitorais — explica o jornalista do La Repubblica.

O Papa e os líderes do G7 terão uma discussão inédita sobre o avanço de uma nova tecnologia sobre a qual o Vaticano não esconde seus temores. Francisco será o orador principal da sessão dedicada à IA, e para os que conhecem o pensamento do Papa sobre o tema, não são esperadas surpresas.

 O Papa vem falando sobre essa preocupação de que o homem não se torne um algoritmo, essa é a questão principal. É uma grande revolução tecnológica e comportamental, e o Papa quer mais uma vez colocar o homem no centro dessa revolução. Que o homem seja sujeito e não objeto dessa revolução. Como se faz isso? Com ética, com valores do homem, da Humanidade — afirma Silvoney Protz, responsável pela edição em português da Radio do Vaticano.

E acrescenta:

— A partir do momento em que o homem deixa espaço para a máquina, e a máquina toma o espaço do homem, perdemos uma visão de futuro enorme. A tecnologia dever servir ao homem, e não o homem à tecnologia —.diz.

Segundo Protz, o Pontífice “fala em regulamentação não para proibir, mas para que as novas tecnologias sejam bem utilizadas”.

Em sua mensagem intitulada “Inteligência Artificial e Paz”, para celebrar o Dia Mundial da Paz, em 1º de janeiro deste ano, o Papa afirma que “a Inteligência Artificial deve ser entendida como uma galáxia de realidades diversas, e não podemos presumir a priori que o seu desenvolvimento traga um contributo benéfico para o futuro da Humanidade e para a paz entre os povos. O resultado positivo só será possível se nos demonstrarmos capazes de agir de maneira responsável e respeitar valores humanos fundamentais como ‘a inclusão, a transparência, a segurança, a equidade, a privacidade e a fiabilidade’”.

Papa Francisco- Foto: Divulgação/ Vatican Media

O Papa Francisco pediu desculpas, na terça-feira (28), após fazer uma recomendação para os bispos: que eles não acolham tanto pessoas homossexuais em seminários religiosos. A justificativa é que 'já haveria bichice demais na igreja', segundo o pontífice.

O termo foi utilizado pelo Papa para reafirmar a proibição do Vaticano de permitir que homens gays entrassem em seminários e fossem ordenados padres. O porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, disse que "o papa nunca teve a intenção de ofender ou de se expressar em termos homofóbicos".

“Ele estende as suas desculpas àqueles que se sentiram ofendidos pelo uso de um termo que foi denunciado por outros”, disse Matteo Bruni, porta-voz do Vaticano.

Em comunicado enviado à imprensa, Bruni lembrou também que Francisco insiste para que há “espaço para todos” na Igreja.

“Se uma pessoa é gay e busca a Deus, quem sou eu para julgá-la?”

A frase foi dita por Papa Francisco em visita ao Brasil em julho de 2013. No entanto, ao dizer que ser homossexual não é pecado, ele disse que casamento entre as pessoas do mesmo é considerado um ato pecaminoso.

 

 

Juliano e Letícia Cazarré conhecem o Papa — Foto: Repodução/Instagram

Na primeira viagem internacional juntos em cinco anos, Juliano Cazarré, de 42 anos, e a esposa, Letícia Cazarré, de 39 anos, foram à Itália e fizeram questão de comparecer à audiência papal, que aconteceu nesta quarta-feira (22), no Vaticano, onde conheceram o próprio Papa Francisco, de 87.

"Hoje, dia 22 de maio de 2024, será sempre para nós um dia inesquecível. O dia em que nós conhecemos, apertamos as mãos, conversamos e nos apresentamos pessoalmente ao Santo Padre, o Papa Francisco", escreveu a stylist em uma publicação nas redes sociais.

"Apresentamos também nossa família inteira em um porta-retratos e o pequeno Estêvão, no meu colo, representando os irmãos. Apresentamos também todas as pessoas e especialmente as crianças que sofrem com doenças raras do Brasil", completou ela.

Letícia explicou que ela e Juliano se encontraram com Papa Francisco a convite de um padre brasileiro, responsável por um hospital especializado em doenças raras, que os chamou para representar a causa junto ao líder da Igreja Católica.

Bastante religioso, o casal é pai de seis filhos, entre eles, Maria Guilhermina, de 1 ano. A menina nasceu com uma rara doença de coração e chegou a passar meses internada. Hoje em dia, ela mora em casa com o restante da família, mas requer alguns cuidados especiais, como o uso de uma cânula para auxiliar na respiração e um quarto UTI em casa.

Papa Francisco abençoa camisetas autografadas por Neymar, Messi e Mbappé — Foto: Reprodução: Vatican Media

Três camisas do Paris Saint-Germain personalizadas e autografadas por Neymar, Messi e Mbappé foram levadas ao Papa Francisco para serem abençoadas. Os itens serão leiloados no Brasil e o dinheiro arrecadado será destinado às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

O Padre Omar Raposo, do Rio de Janeiro, levou as camisetas nesta quarta-feira para o Vaticano e as entregou para obter a benção do Papa. Os itens faziam parte da coleção Carla e Rodrigo Ferro, de Bandeirantes-PR, que também estiveram presentes na cerimônia.

Ainda sem data marcada, o leilão deve ser feito de forma online. Maiores informações serão divulgadas pelos canais oficiais da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.

Papa Francisco | Foto: Simone Risoluti/Reuters

Durante a oração do Regina Caeli deste domingo (5) no Vaticano, o Papa Francisco manifestou sua solidariedade aos afetados pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul: “Quero assegurar a minha oração pelas populações do Estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, atingidas por grandes inundações. Que o Senhor acolha os mortos, conforte os familiares e aqueles que tiveram que abandonar suas casas”, disse o Papa.

Ao Vatican News, Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), disse que a situação é caótica: "Temos várias vilas, bairros completamente debaixo d’água. A cidade de Eldorado do Sul está praticamente toda debaixo d'água. Em Canoas, nós tivemos que evacuar mais de cinquenta mil pessoas esta noite. O Exército, a Defesa Civil, o pessoal das nossas comunidades, gente de fora do Estado, enfim, é muita gente colaborando", comentou.

"Vários bairros da cidade de Porto Alegre também estão debaixo d’água. O nosso centro administrativo também foi tomado pela água. Enfim, várias igrejas... é realmente uma situação jamais vista não só aqui na nossa região, mas em todo o Estado", concluiu o arcebispo.

A visita

Em abril, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), visitou o Papa e convidou o pontífice para visitar o Rio Grande do Sul em 2026, como parte das comemorações dos 400 anos da chegada das missões jesuíticas ao Estado. Na ocasião, Leite presenteou Francisco com uma escultura das ruínas de São Miguel das Missões, além de camisas do Grêmio, Internacional e Brasil de Pelotas.

 

Papa Francisco | Foto: Simone Risoluti/Reuters

O Papa Francisco se pronunciou neste domingo (14/4) sobre a escalada do conflito no Oriente Médio. No sábado (13/4), o Irã lançou dezenas de drones kamikazes contra o território israelense.

“Faço um premente apelo para que cesse qualquer ação que possa alimentar uma espiral de violência, com o risco de levar o Oriente Médio a um conflito bélico ainda maior”, pediu o pontífice.

“Que um cessar-fogo em Gaza seja alcançado em breve e sejam percorridas as vias da negociação com determinação. Que ajuda seja prestada àquela população, lançada em uma catástrofe humanitária, e que sejam libertados imediatamente os reféns sequestrados meses atrás”, continuou Francisco.

 

Dom Antônio Muniz renuncia à função de Arcebispo de Maceió | Foto: Wanderlan Velozo

O papa Francisco aceitou, nesta quarta-feira (3), a renúncia do arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz. Agora, quem assume o comando da Arquidiocese é o arcebispo Dom Carlos Alberto Breis Pereira, que, até então, ocupava a função de arcebispo coadjutor. A Arquidiocese é composta pelo território de Maceió e outros 37 municípios de Alagoas.

A renúncia de Dom Antônio foi apresentada por meio de um ofício encaminhado ao Vaticano e, assim, referendado pelo papa. A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou saudação a Dom Beto e agradecimento a Dom Antônio.

Conforme divulgado pelo site Vatican News, a saída de Dom Antônio Muniz, de 71 anos, se dá em virtude de cuidados com a saúde, segundo informações da CNBB. Agora, ele se torna arcebispo emérito.

Na oportunidade, Muniz agradeceu a Deus "pela vocação e 25 anos de dedicação na construção de uma Igreja comprometida com o anúncio do Evangelho e atenta às realidades que precisam da caridade cristã".

O frade franciscano Dom Beto, como gosta de ser chamado, foi acolhido pelos fiéis no início deste ano. Como coadjutor, Dom Carlos já vinha ajudando e substituindo o bispo no exercício de suas funções perante a Arquidiocese, que, desde a chegada de Dom Muniz, em 2007, praticamente dobrou de tamanho, passando de 62 para 107 paróquias, áreas pastorais e quase paróquias.

Segundo dados da Arquidiocese de Maceió, o clero - que tinha 70 integrantes - dispõe hoje de cerca de 170 pessoas, incluindo os padres, religiosos e diáconos.

Biografia de Dom Beto

O recém-chegado Dom Carlos Alberto Breis Pereira era bispo de Juazeiro (BA) até ser nomeado como arcebispo coadjutor de Maceió. Ao desembarcar e presidir a sua primeira missa, na Igreja de São Lucas, no Stella Maris, já esclareceu que gosta de ser chamado como Dom Beto.

Nascido em 1965, em Santa Catarina, ele ingressou na Ordem dos Frades Menores (OFM) aos 17 anos. Tornou-se frade franciscano em 1987, estudou Filosofia e Teologia em Olinda e Recife (PE) e foi ordenado sacerdote em 1994, em Fortaleza (CE).

Dom Beto chegou a ser aluno do próprio Dom Antônio no curso de Teologia, no Seminário Franciscano de Olinda, e desempenhou diversas funções na sua ordem religiosa. Em 2016, foi nomeado bispo coadjutor de Juazeiro (BA). No quadriênio de 2019 a 2023, foi membro da Comissão para a Doutrina da Fé da CNBB e vice-presidente do Regional Nordeste 3 da Conferência. Neste ano, foi eleito presidente do Regional.

Biografia de Dom Antônio

Frade da Ordem do Carmo, Dom Antônio é natural de Princesa Isabel, na Paraíba. Nasceu em 11 de agosto de 1952. Foi ordenado presbítero em 24 de maio de 1980, em sua cidade natal.

Antes do episcopado, foi mestre dos noviços, reitor de colégio, provincial e professor de Bíblia. Também atuou como membro da Comissão Econômica internacional da Ordem Carmelita e foi vigário cooperador em Recife (PE).

Em 4 de fevereiro de 1998, foi nomeado bispo de Guarabira (PB) e ordenado em 24 de maio, no Recife. Ele atuou na diocese, de 1998 até 2006, quando foi nomeado arcebispo de Maceió. A posse foi no dia 22 de novembro de 2006.

Em seu governo na sede de Maceió, Dom Antônio definiu a Pastoral Social como um imperativo. Instituiu as Missas pela Paz, celebradas mensalmente na Catedral, frente à escalada da violência no estado.

Outra iniciativa do arcebispo foi a fundação da Fazenda da Esperança Santa Teresinha, como forma de enfrentamento ao avanço do narcotráfico e a recuperação de dependentes químicos.

Também foram projetos levados à frente por ele a Casa do Servo Sofredor e a dinamização do Secretariado de Assistência Social Juvenópolis. Ele também se dedicou ao trabalho de evangelização e educação da fé do Povo de Deus, com a realização das Missões Populares em todas as paróquias da Arquidiocese.

De 2007 a 2011, Dom Antônio foi presidente do Regional Nordeste 2 da CNBB.

Crédito: Tomas Cuesta/Getty Images-REUTERS/Yara Nardi

O presidente da Argentina, Javier Milei, disse neste sábado (10) esperar que o Papa Francisco tenha condições de saúde para visitar a Argentina. De Roma, em entrevista a uma rádio argentina, ele também disse que espera ter um encontro “frutífero” com o pontífice na próxima segunda-feira (12).

“Acho que vamos ter um diálogo muito frutífero, assim como tivemos quando falamos por telefone”, disse o líder argentino à Rádio Mitre, em referência à ligação feita pelo Papa Francisco a ele após sua eleição como presidente do país. “Espero que tenhamos a possibilidade de que a saúde da Sua Santidade esteja em condições para que ele venha visitar os argentinos”.

Milei disse ainda ser “muito importante o apoio moral, principalmente em um país onde o catolicismo tem tanta firmeza”. “Ele é o chefe espiritual dos católicos, não é uma questão menor. Ele é o argentino mais importante da história, é um papa, não podemos perder essa perspectiva, isso não pode ficar preso em disputas ideológicas”, complementou.

Boa parte da entrevista foi dedicada por Milei a criticar governadores e deputados que não apoiaram o megaprojeto de lei apresentado pelo Executivo para desregular a economia. O presidente os qualificou de “traidores” “delinquentes” e “corruptos”.

Segundo Milei, foi “maravilhoso” que deputados da oposição, considerada dialoguista, tenham rejeitado artigos da lei. Com isso, o governismo devolveu o texto para comissões — estágio inicial do processo legislativo — porque expôs quem, segundo ele, vota a favor “dos privilégios da política”. “Por isso dei a ordem de retirar a lei, porque deixa em evidência os corruptos”, disse sobre a iniciativa, que levou o debate do megaprojeto à estaca zero.

Questionado pelos jornalistas sobre o conflito no país enquanto o papa fala na busca de consensos, Milei perguntou para o jornalista qual era o sexto dos dez mandamentos da Igreja Católica. O profissional respondeu “não roubar”, e ouviu do presidente: “Não acho que o papa espere que eu seja laxo com o roubo dos políticos”.

Apesar de já ter chamado o papa de “esquerdista asqueroso”, “imbecil” e “representante do maligno na terra”, Milei disse que pediu desculpas, recebeu uma ligação do pontífice após ser eleito presidente e enviou uma carta convidando o chefe do Vaticano para vir à Argentina.

Neste domingo (11), o presidente participa da cerimônia de canonização da primeira santa Argentina, a Mamá Antula, na Basílica de São Pedro. Na segunda, ele se reúne pela primeira vez com o Papa Francisco, no Vaticano.

Crédito: Tomas Cuesta/Getty Images-REUTERS/Yara Nardi

O presidente da Argentina, Javier Milei, embarcou em uma viagem ao exterior nesta segunda-feira (5) que o levará a Israel, travando um conflito em Gaza, e depois à Itália, onde se encontrará com o papa, chamado por ele numa ocasião de representante do diabo na Terra.

Líder libertário de direita, economista e ex-comentarista de língua afiada, Milei assumiu o poder em dezembro. Ele também se reunirá com a primeira-ministra conservadora italiana, Giorgia Meloni, e com importantes líderes comerciais e religiosos durante a viagem.

Antes de sua surpreendente vitória eleitoral no ano passado, Milei atacou frequentemente o também argentino papa Francisco, dizendo que ele é um socialista. Desde então, está tentando reparar as relações e convidou o pontífice a visitar a Argentina.

Milei deve se reunir na quarta-feira com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que recebeu seu forte apoio na guerra da Faixa de Gaza contra o grupo militante palestino Hamas, responsável pelo ataque ao sul de Israel em 7 de outubro.

Na Itália, Milei estará na canonização de María Antonia de Paz y Figueroa, uma freira religiosa argentina a caminho da santidade desde 2010.

A muito esperada reunião do presidente com o papa está marcada para 12 de fevereiro. Ele se encontrará com Meloni no dia seguinte.

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