
Foto: Willian Nava/arquivo pessoal
Recentemente, foi divulgada a descoberta de um fóssil que pode pertencer a um crocodilo da espécie Mariliasuchus, que viveu no período Cretáceo, na região de Marília (SP). Foram encontrados um pequeno crânio, com tamanho entre 6 e 7 cm em vista dorsal, vértebras do pescoço, ossos da cintura escapular e uma das patas dianteiras. O esqueleto estava há 20 km do perímetro urbano da cidade.
A descoberta foi catalogada pelo paleontólogo mariliense Willian Roberto Nava, no final de maio deste ano. A região de Marília é conhecida pela grande quantidade de vestígios históricos biológicos.
“Nós sabemos que é um crânio de crocodilo, mas ainda não conseguimos acessar a dentição para estabelecer se é um crocodilo da espécie Mariliasuchus ou alguma espécie diferente. A rocha da região de Marília é da formação Adamantina, Cretáceo Superior da Bacia Bauru”, explicou o paleontólogo.
A localização do fóssil apontará para uma distribuição geográfica mais ampla da espécie, que foi descoberta pelo próprio Willian Nava. A previsão é de que o fragmento ósseo seja retirado por completo da rocha até o final do mês, para que possa ser melhor analisado e exposto no Museu de Paleontologia da cidade paulista.

Representação artística da nova espécie | Imagem: NHM & Witton 2021
Cientistas do Museu de História Natural de Londres, da Universidade de Bristol, da Universidade de Leicester e da Universidade de Liverpool, descobriram uma nova espécie de pterossauro, batizada de Ceoptera evansae, na ilha de Skye, na costa noroeste da Escócia. A descoberta foi feita através de estudos feitos em restos do esqueleto de um único animal, contendo partes dos ombros, asas, pernas e espinha dorsal.
“Sua aparição no Jurássico Médio do Reino Unido foi uma completa surpresa, já que a maioria de seus parentes próximos são da China. Isso mostra que o grupo avançado de répteis voadores ao qual pertence apareceu mais cedo do que pensávamos e rapidamente ganhou uma distribuição quase mundial”, disse um dos autores do artigo publicado na revista científica Journal of Vertebrate Paleontology, Paul Barret.
A paleobióloga Liz Martin-Silverstone, da Universidade de Bristol, afirmou que descobrir que havia mais ossos incorporados na rocha foi essencial para descobrir o tipo de pterossauro que o Ceoptera é.

Presa de mamute encontrada | Foto: North Dakota Department of Mineral Resources
Em maio deste ano, mineradores de carvão acabaram encontrando, na Freedom Mine, uma mina de Dakota do Norte, nos Estados Unidos, uma presa de mamute que estava enterrada desde a Era do Gelo. Em dezembro, o Departamento de Recursos Minerais de Dakota do Norte informou que, depois da descoberta, mais de 20 ossos adicionais foram encontrados, constituindo um dos maiores achados de restos de mamute do estado.
A presa estava em meio a detritos das escavações e foi avistada inicialmente pelo operador de um trator de esteira, que percebeu, no momento em que os faróis bateram na pilha de rochas, um brilho incomum. Ele comunicou sua equipe do achado, que ainda estava intacto, mesmo tendo sido escavado e levado através da mina por máquinas pesadas.
“Os mineiros de carvão fizeram exatamente o que deveriam fazer”, disse o vice-presidente de assuntos externos da North American Coal, que supervisiona a Freedom Mine. “Estamos extremamente orgulhosos deles. E muito animados com o que resultou disso”, continuou.
Depois da descoberta, paleontólogos e mineiros transformaram a área em um local de escavação paleontológica, que resultou nos mais de 20 ossos adicionados encontrados. Os especialistas também encontraram sinais de um riacho pré-histórico, com os restos de mamute espalhados ao longo dele.
Agora, os ossos estão sendo limpos e estabilizados no North Dakota Heritage Center & State Museum, um museu na cidade de Bismarck, em Dakota do Norte. Posteriormente, devem ser colocados em exposição.
