Muitos dos ativistas presos fazem parte do grupo Voz Judaica pela Paz | Divulgação
A polícia de Nova York, nos Estados Unidos, prendeu mais de 200 manifestantes que participavam de um protesto pró-Palestina na noite de segunda-feira (14). Os grupos se reuniram do lado de fora da Bolsa de Valores, onde exigiram o fim do apoio de Washington à guerra de Israel na Faixa de Gaza – que já deixou mais de 42 mil mortos.
Durante o protesto, os manifestantes, muitos deles do grupo ativista Voz Judaica pela Paz, gritavam palavras de ordem como “deixem Gaza viver” e “parem de financiar genocídio”. A manifestação foi direcionada, sobretudo, aos fabricantes de armas, já que o governo de Joe Biden segue enviando equipamentos para ajudar na defesa de Israel.
“As ações dos militares israelenses estão completamente em oposição aos valores judaicos. Apesar das leis dos EUA que proíbem o fornecimento de armas durante um genocídio e do apelo das Nações Unidas para interromper as transferências de armas para Israel, o governo Biden continua a armar Israel, ignorando as demandas da maioria dos americanos. O governo dos EUA é cúmplice”, disse o grupo.
Ao todo, cerca de 500 pessoas participaram dos protestos, sendo que 206 foram presos, a maioria por cruzar a barreira de segurança policial montada do lado de fora da Bolsa de Valores. Nenhum deles conseguiu entrar, de fato, no local.
Na última terça-feira (16), um meme com a imagem do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apareceu na famosa avenida Times Square, em Nova York, nos Estados Unidos. A imagem exibida em um dos telões era a propaganda de um aplicativo e mostrou o rosto de Haddad no corpo do herói Tocha Humana e o nome “Taxa Humana”.
O painel onde o meme apareceu é de uma empresa que oferece um serviço de divulgação, cobrando o valor de US$ 40 por 15 segundos de tela.
Imagens caçoando do ministro, ligando-o ao aumento de impostos no Brasil, tornaram-se populares na internet, especialmente após o fim da isenção de impostos para compras internacionais de até US$ 50.
Manifestantes pró-Palestina tentaram chegar perto do local onde ocorria o evento Met Gala, em Nova York — Foto: Eduardo Munoz/Reuters
A polícia de Nova York nos Estados Unidos, prendeu manifestantes que faziam uma manifestação pró-Palestina próximo do local onde ocorria o evento Met Gala, na segunda-feira (6).
O evento, que contava com a presença de celebridades, foi realizado no Metropolitan Museum of Art, local onde os manifestantes tentavam chegar.
De acordo com a agência Reuters, a polícia conseguiu impedir que o protesto alcançasse o museu, apesar dos esforços dos manifestantes. Foram montadas barricadas para tentar separar os manifestantes do local onde ocorria o tapete vermelho do Met Gala.
Os manifestantes carregavam faixas com os dizerem "fim da ocupação da Palestina", entre outras palavras de ordem. Um dos cartazes dizia "não há Met Gala enquanto as bombas caírem em Gaza".
Trair deve deixar de ser crime em breve em Nova York- Foto: Reprodução CNN
O projeto que busca revogar uma lei estadual que classifica o adultério como contravenção sujeita a até três meses de cadeia foi aprovado no Senado estadual e agora segue para a sanção da governadora de Nova York, Kathy Hochul.
Só que muitos novaiorquinos não faziam ideia da existência da lei, que foi criada em 1907. O assunto logo gerou interesse (para alguns, preocupação) e ganhou uma enorme repercussão.
A legislação estadual de Nova York determina que alguém casado é culpado de adultério quando tem uma relação sexual com outra pessoa que não seja o cônjugue. Quem tem relação sexual com a pessoa casada, mesmo que seja solteiro, também é considerado culpado perante a lei.
A medida foi aplicada pouquíssimas vezes ao longo da história, apenas 13 vezes desde 1972, segundo o autor do texto que busca revogar a regra, o democrata da Assembleia Estadual de Nova York Charles Levine.
Na Nova York de 1907, o adultério era o único motivo aceito pela Justiça para conceder o divórcio. Por isso, alguns casais que queriam muito se separar chegavam até a forjar uma traição juntos.
Um artigo daquele ano publicado no jornal The New York Times afirma que, para que a lei fosse aplicada, era necessário provar não só o adultério, mas que o ato aconteceu sem que a pessoa traída soubesse ou fosse conivente com isso. À época, a pena prevista pelo adultério poderia ser de até um ano de prisão e/ou o pagamento de até 500 dólares de multa.
Foto: Reprodução
Um terremoto de 4,8 de magnitude atingiu nesta sexta-feira (5) a região de Nova York, nos Estados Unidos. O epicentro ocorreu perto da cidade de Lebanon, que fica no estado de Nova Jersey e a cerca de 60 quilômetros de Nova York. O tremor também foi sentido nas cidades de Filadélfia e Boston.
Segundo o Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA (USGS, na sigla em inglês), o tremor ocorreu às 10h28 no horário local (11h28 no horário de Brasília).
A profundidade do terremoto, ainda de acordo com a USGS, foi de 5 quilômetros abaixo da superfície — uma profundidade considerada muito baixa e que pode aumentar a intensidade do tremor.
Até a última atualização desta reportagem, não havia registro de danos e vítimas, segundo o Corpo de Bombeiros de Nova York.
“Eu estou apavorada. As paredes tremeram, foi uma coisa horrível, eu nunca vi um negócio desse. Eu fiquei segurando no móvel, e fiquei com medo. Aí abri a porta do quintal e fiquei lá fora. A casa tremeu toda. Eu nunca tive uma sensação tão ruim na minha vida”, disse a brasileira Elaine Vieira, de 60 anos.
O Corpo de Bombeiros de Nova York disse que respondeu a chamados e, até a última atualização desta reportagem, avaliava a estabilidade estrutural. Mas “não há grandes incidentes neste momento”.
Os pousos e decolagens nos aeroportos de Newark e John F. Kennedy, ambos na cidade, chegaram a ter as atividades interrompidas.
A Casa Branca afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi avisado do episódio e estava monitorando impactos.
O porta-voz do prefeito de Nova York, Eric Adams, afirmou que, “embora não haja informações de grandes impactos neste momento, ainda estamos avaliando o impacto”.
Já a governadora de Nova York, Kathy Hochul, se disse preocupada com a possibilidade de réplicas. “Nós estamos levando esse terremoto muito a sério”, disse.
Em sua conta de Twitter, o Empire State Building, o edifício mais famoso da cidade, brincou: “Estou bem”.
Segundo a USGS, que registra terremotos nos EUA e no mundo, não é incomum haver tremores em Nova York, mas a magnitude registrada nesta sexta é rara.
No bairro do Brooklyn, moradores relataram ter sentido prédios tremerem e ouvido um barulho de explosão.
Selma Mclean | Foto: reprodução/redes sociais
Na última segunda-feira (25), segundo o jornal New York Post, uma mulher, identificada como Skydajah Patterson (26), espancou até a morte a própria mãe, Selma Mclean (46), usando uma panela. O caso ocorreu no apartamento das duas, no bairro do Bronx, em Nova York, nos Estados Unidos. Skydajah havia recebido alta de uma clínica psiquiátrica recentemente.
Depois de ter espancado a mãe, a mulher acionou a polícia e confessou o crime. Selma foi encontrada inconsciente e com traumas no rosto e na cabeça, enquanto a suspeita segurava uma panela ainda suja de sangue. Com isso, ela foi presa.
Skydajah já tinha atacado a mãe em janeiro deste ano, utilizando uma faca. Ela dizia aos parentes que demônios e vozes em sua cabeça diziam que a mãe era uma pessoa má. Ela foi internada em uma clínica psiquiátrica e passou duas semanas no local, recebendo alta no último dia 19.
Depois da filha ter retornado, Selma enviou mensagens a familiares dizendo que estava com medo dela.
Eric Adams -Facebook/Reprodução
Uma ex-assessora do departamento de polícia de Nova York está processando o prefeito da cidade, Eric Adams, sob a acusação de que ele a agrediu sexualmente em 1993, enquanto ambos trabalhavam para o departamento de trânsito, de acordo com um processo aberto na segunda-feira (18).
Segundo o documento, ele teria exigido atos sexuais em troca de ajudá-la a conseguir uma promoção, que teria sido negada anteriormente.
A autora da ação alega que Adams, que na época trabalhava na divisão de trânsito do departamento de polícia da cidade de Nova York e fazia parte da Associação dos Guardiões, uma ordem fraterna da instituição, usou sua posição para fazer uma proposta a ela.
O processo segue uma intimação apresentada na Suprema Corte do Condado de Nova York em novembro, de acordo com a Lei de Sobreviventes Adultos do estado. Adams negou as acusações e disse não conhecer a mulher.
Também estão sendo processados o departamento de trânsito da polícia e a Associação dos Guardiões. A CNN entrou em contato com as instituições e aguarda retorno.
O documento judicial diz que a ex-assessora foi preterida para promoções enquanto trabalhava como assessora administrativa para o departamento de trânsito, apesar de ter passado nos exames promocionais e supostamente ter sido informada de que seria a “próxima na fila” para uma promoção.
Ela encontrou Adams, que na época era um “membro de alto escalão” da organização fraterna, e contou sobre seus problemas para conseguir uma promoção, de acordo com o processo. Adams se ofereceu para levá-la para casa e disse que conversariam mais profundamente sobre seus problemas, pontua o processo.
Em vez de levá-la para casa no Brooklyn, Adams a levou para um “terreno remoto e baldio”. Foi lá que Adams supostamente pediu sexo oral em troca de sua ajuda e se expôs a ela, segundo a ação.
“Enquanto analisamos a denúncia, o prefeito nega totalmente essas alegações ultrajantes e os eventos aqui descritos; esperamos plena justificação no tribunal”, afirmou a consultora jurídica da corporação da cidade de Nova York, Sylvia O. Hinds-Radix, em um comunicado.
“Além disso, em 1993, Eric Adams foi um dos mais proeminentes oponentes públicos do racismo dentro do NYPD, razão pela qual as alegações do processo de que ele tinha qualquer influência sobre as promoções de funcionários civis são ridículas”, adicionaram.
O processo destaca que a mulher rejeitou todos os avanços de Adams. Ele acabou deixando ela em uma estação de metrô de Manhattan e nunca a levou para casa, alega o processo. A ex-assessora está processando Adams por agressão sexual, agressão e imposição intencional de sofrimento emocional, e está processando a cidade de Nova York e o departamento de trânsito por negligência.
Ela também está processando todos os réus por discriminação de gênero, assédio sexual, retaliação e por permitir um crime de violência motivada por gênero.
A demandante conhece os trâmites do tribunal: ela escreveu um livro disponível para compra online sobre como entrar com ações judiciais. Conforme escrito na descrição do livro, ele se apoia em “anos passados lutando” em vários tribunais, desde pequenas causas até a Suprema Corte dos EUA.
Mas seu processo contra Adams foi movido por um escritório de advocacia.
“Tenho orgulho de apresentar esta queixa em nome da minha cliente, uma mulher cuja força me surpreende”, comentou a advogada Megan Goddard, que abriu a ação na segunda-feira.
“Ela sabia que abrir este processo lhe causaria desafios pessoais significativos, mas o fez mesmo assim, porque acredita que os abusadores sexuais devem ser responsabilizados, não importa quem sejam. Seu destemor e sua busca por justiça são tão inspiradores quanto importantes”, complementou.
“O prefeito não sabe quem é essa pessoa”, destacou um porta-voz da prefeitura à CNN em novembro. “Se eles já se conheceram, ele não se lembra. Mas ele nunca faria nada para prejudicar fisicamente outra pessoa e nega veementemente qualquer afirmação desse tipo”, finalizou.
Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) — Foto: Arte / Fotos de Roque de Sá/Agência Senado e Cristiano Mariz/O Globo
Com as viagens dos presidentes Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL) e de outras lideranças a Nova York para acompanhar a abertura da Assembleia Geral da ONU, o Congresso Nacional terá uma semana esvaziada. Projetos do governo não devem ser votados e o depoimento mais aguardado da semana nas CPIs, o do ex-ministro Braga Netto para a comissão do 8 de janeiro, foi adiado.
Mais de 20 parlamentares participam da comitiva junto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros. A Câmara dos Deputados ficará sob a presidência do vice Marcos Pereira (Republicanos-SP) até quarta-feira. Na pauta, nenhum projeto do governo ou proposta polêmica deve ser analisada, apenas sugestão de deputados que já tenham consenso prévio. A PEC da Anistia, que concede perdão a partidos políticos que não cumpriram as cotas mínimas nas eleições de 2022, ainda está sob análise de comissão especial, após pedido de vistas.
Entre os líderes que acompanham Lira e Nova York, estão: Elmar Nascimento (União-BA), Fred Costa (Patriota-MG), Zeca Dirceu (PT-PR), Guilherme Boulos (PSOL-SP) e José Guimarães (PT-CE), líder do Governo na Câmara. O líder do PSD, Antonio Brito (BA), foi à convite da ONU e fará uma palestra em um dos painéis de saúde. Ele é presidente da Frente Parlamentar contra a Tuberculose.
No Senado, a ida de lideranças como Vanderlan Cardoso (PSD-GO), presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), deve atrasar a análise de projetos de relevância para o governo, como o texto da repatriação de bens, que prevê a abertura de um novo período para regularização de ativos de brasileiros no exterior e vai gerar arrecadação para o Ministério da Fazenda.
O relator Renan Calheiros (MDB-AL) vai apresentar um relatório com multa de 140% para quem decidir regularizar os bens, além de uma alíquota de 15% de imposto. Mas a votação será apenas na próxima semana, dia 26. Também aguardam análise da CAE o PL da desoneração da folha de pagamento, o Desenrola, que limita os juros do cartão de crédito e o projeto de regulamentação das apostas on-line.
Além de Vanderlan, estarão representando o Senado em Nova York: Augusta Brito (PT-CE) e Ana Paula Lobato (PSB-MA), Cid Gomes (PDT-CE), Fabiano Contrato (PT-ES), Davi Alcolumbre (União-AP), presidente da Comissão de Constituição e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).
Na CPI dos atos golpistas de 8 de janeiro, está previsto o depoimento de Osmar Crivelatti, assistente do ex-presidente Jair Bolsonaro. Havia uma previsão de que o ex-ministro da Casa Civil Braga Netto, também fosse ouvido, mas a relatora, senadora Eliziane Gama (PDS-MA), pediu adiamento.
Incêndio na região grega de Evros
REUTERS/Alexandros Avramidis
Um incêndio florestal que já dura 11 dias no Nordeste da Grécia, destruiu uma área maior do que a cidade de Nova York, informou o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, apoiado pela União Europeia.
Alimentado por ventos fortes e clima quente, o incêndio, que começou perto da cidade de Alexandrópolis, se espalhou rapidamente pela região de Evros, matando pelo menos 20 pessoas na semana passada.
Este é o incêndio mais letal da Europa, neste verão, e transformou áreas de vegetação em terra arrasada e destruiu casas e meios de subsistência.
Em uma publicação nas redes sociais, o serviço Copernicus disse que o incêndio devastou pelo menos 808 km². A cidade de Nova York ocupa 778,2 km². O serviço afirmou na semana passada que o incêndio foi o maior em solo europeu em anos.
Mortos
Dos 20 mortos, 19 seriam imigrantes irregulares que atravessaram da Turquia, fugindo da polícia na floresta. Autoridades temem que mais corpos possam ser encontrados quando as chamas forem apagadas, já que Evros é uma travessia popular para a UE para milhares de imigrantes e refugiados todos os anos.
Aeronaves e centenas de bombeiros em terra, inclusive de Sérvia, Eslováquia, República Tcheca e Albânia, estavam combatendo as chamas, informou o corpo de bombeiros.
Incêndios florestais no verão são comuns na Grécia, mas o governo diz que as condições climáticas extremas, que os cientistas associam às mudanças climáticas, os tornaram piores este ano.