Estação Espacial Internacional | Foto: Reuters

Agências Especiais americanas informaram que o satélite russo de observação RESURS-P1, desativado em 2022, mas ainda em órbita, acabou se partindo em mais de 100 pedaços durante a noite da última quarta-feira (26), obrigando astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS, no inglês) a se abrigarem. Não se sabe o que causou a divisão do satélite.

Os astronautas americanos na ISS ficaram abrigados em sua espaçonave por cerca de uma hora, segundo o escritório da Estação Espacial da Nasa.

“O USSPACECOM não observou ameaça imediata e continua a realizar avaliações conjuntas de rotina para apoiar a segurança e a sustentabilidade do domínio espacial”, disse o Comando Espacial americano em um comunicado.

Nesta quarta-feira (5), a Starliner, da Boeing, fez seu primeiro lançamento tripulado em direção à Estação Espacial Internacional (ISS, no inglês), onde dois astronautas da Nasa devem passar uma semana. A decolagem foi feita na Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, no estado americano da Flórida. A espaçonave é levada ao espaço pelo foguete Atlas V, da United Launch Alliance (ULA).

Os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams devem chegar à estação amanhã (6). Na ISS, a Starliner passará por testes com o objetivo de que seja certificada pela Nasa para passar a integrar o Programa Comercial de Tripulação da agência, que prevê voos tripulados periódicos até a Estação Espacial usando o veículo.

O lançamento é uma tentativa da Boeing de desenvolver uma nave capaz de rivalizar com a Crew Dragon, da SpaceX, e expandir as opções americanas para levar astronautas à ISS.

Voo de teste da Starliner | Foto: reprodução/Nasa

Na noite desta segunda-feira (6), a espaçonave para voos tripulados da Boeing, Starliner, deve fazer seu voo inaugural. A nave está na Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, no Complexo de Lançamento 41, e está acoplada ao foguete ULA Atlas V, que a mandará em direção à Estação Espacial Internacional (ISS, no inglês). Estarão tripulando a Starliner os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams.

A Boeing foi contratada há 10 anos, junto à SpaceX, para desenvolver uma nave que pudesse levar astronautas dos EUA para a ISS. Atualmente, Nasa conta com a empresa do bilionário Elon Musk para realizar os voos até a ISS, de modo que a Starliner funcionará como um “backup” para o caso de algo errado acontecer com o outro veículo espacial.

“A Nasa precisa desesperadamente de um segundo fornecedor para transporte de tripulação”, disse o gerente do Programa Comercial de Tripulação da agência espacial, Steve Stich.

O voo inaugural da Starliner acontece depois de sete anos de atraso e um desenvolvimento turbulento, que resultou em custos excessivos que ultrapassaram o valor de R$ 8 bilhões.

Foto: Nasa/GSFC/SDO

Visando a preparação de viagens para Marte no futuro, por robôs e por seres humanos, a Nasa está se preparando para estudar como as tempestades solares podem afetar a superfície do Planeta Vermelho. Além disso, o Sol está em seu pico de atividade neste ano, fenômeno que ocorre a cada 11 anos, e lança radiação nas profundezas do espaço. Isso motivo ainda mais as análises da agência americana.

Os estudos poderão determinar o tipo de proteção radiológica que os astronautas precisarão usar para pousar na superfície do Planeta Vermelho no futuro e também podem ajudar a compreender o motivo de Marte ter deixado de ser um planeta quente e úmido para ser um deserto congelado.

Os efeitos do pico de atividade solar na Terra não são sentidos, uma vez que o campo magnético do planeta o protege. Marte tem um caso diferente, já que perdeu seu campo magnético e ficou vulnerável às explosões do Sol.

Alejandro Otero, morador de Naples, na Flórida, publicou nas redes sociais que um objeto metálico 'atravessou o teto' de sua casa e quase atingiu seu filho — Foto: NASA/AFP

Um objeto que caiu do céu e se chocou contra a casa de um americano foi confirmado como um fragmento de metal ejetado da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), informou a NASA, a agência espacial dos Estados Unidos, nesta segunda-feira. feira (15).

O episódio estranho aconteceu no mês passado, quando Alejandro Otero, morador de Nápoles, no estado da Flórida (sudeste), publicou na rede X que um objeto metálico "atravessou o teto e dois andares" de sua casa repentinamente e quase atingiu seu filho, em 8 de março.

A Nasa, que posteriormente recolheu o objeto caído na casa de Otero para análise, confirmou em uma nova publicação em seu blog que as conjecturas eram corretas.

“Com base na análise, a agência determinou que o fragmento era um pilar do equipamento de apoio de voo da Nasa utilizado para colocar as baterias na plataforma de carga”, detalhou nesta segunda-feira (15).

“O objeto é feito da liga metálica Inconel, pesa 0,7 quilogramas, mede 10 centímetros de altura e 4 centímetros de diâmetro”, acrescentou.

A Nasa também se comprometeu a investigar como o fragmento resistiu à destruição total na atmosfera, acrescentando que atualizaria os seus modelos de engenharia a partir deste incidente.

“A Nasa segue comprometida em operar responsavelmente na órbita terrestre baixa e para mitigar o maior risco possível com o objetivo de proteger as pessoas na Terra quando houver liberação de hardware espacial”, disse a agência.

Foto: divulgação/Space Adventure

Amanhã (14), Balneário Camboriú (SC) receberá a Space Adventure, uma atração com mais de 300 itens exclusivos dos projetos Mercury, Gemini e Apollo, responsáveis por levar o homem à Lua. Com um investimento aproximado de R$ 30 milhões, a Space Adventure fica na avenida das Flores, próximo à saída da cidade, ao lado da rodoviária e do Balneário Shopping.

A atração é o maior acervo da Nasa fora dos Estados Unidos e também conta com uma unidade na cidade de Canela (RS), mas com itens diferentes e únicos. “Enquanto no Rio Grande do Sul as mesas de comando remetem à missão Apollo 14, em Balneário Camboriú o visitante é recebido por mesas da missão Apollo 16, evidenciando o progresso tecnológico ao longo do tempo”, disse o CEO da Space Adventure, Rodrigo Prado.

Em Santa Catarina, é possível ter acesso a trajes espaciais autênticos e partes genuínas de foguetes.

“Além dos 300 itens originais e inéditos da Nasa, como peças da sala de controle de Houston da década de 1960 e mesas utilizadas nos projetos Apollo, os visitantes também podem explorar réplicas em tamanho real do módulo lunar que pousou na Lua, proporcionando a sensação de decolagem no espaço em uma sala 360º”, disse o curador e idealizador da Space Adventure, Rafael Reisman.

No último sábado (17), as primeiras imagens da espaçonave americana, com a qual os Estados Unidos pretende fazer seu primeiro pouso na Lua em 50 anos, foram divulgadas pela Intuitive Machines, que desenvolveu o veículo espacial.

“As imagens foram capturadas logo após a separação do segundo estágio de @SpaceX na primeira viagem da Intuitive Machines à Lua”, disse a empresa no X, antigo Twitter. As fotos foram enviadas pela nave na última sexta-feira (16).

Confira abaixo.

Foto: divulgação/X

Foto: divulgação/X

Foto: divulgação/X

Foto: divulgação/X

Módulo Lunar Odysseus, o Odie | Foto: Nasa

Na madrugada de hoje (15), o foguete SpaceX Falcon 9 decolou do Centro Espacial Kennedy, da Nasa, no estado americano da Flórida. Em seu topo, o foguete leva o módulo lunar Odysseus, apelidado de “Odie”, que deve fazer a primeira aterrissagem na Lua, por uma nave fabricada pelos EUA, em cinco décadas. O objetivo é identificar recursos-chave no ambiente lunar, como a presença de água, antes de levar astronautas novamente no final desta década.

É esperado que o foguete atinja velocidades de até 11 quilômetros por segundo, de acordo com a Intuitive Machines, contratada pela Nasa para desenvolver a espaçonave. O CEO da empresa, Stephen Altemus, disse que o caminho de Odie equivale a “um arremesso de bola rápida de alta energia em direção à Lua”.

Após queimar o combustível, o foguete deixará o módulo lunar voar sozinho pelo espaço. A partir daí, a sonda deve consultar um mapa das estrelas a bordo, para poder se orientar no espaço e direcionar seus painéis solares em direção aos raios do Sol, para carregar suas baterias.

Cerca de 18h depois de ter iniciado o voo, o módulo ligará seu motor e continuará a viagem em direção à superfície da Lua. É esperado que o campo gravitacional do satélite natural da Terra atraia Odie à medida que ele se aproximar.

O pouso, que deve acontecer em uma cratera perto do polo sul da Lua, está programado para ocorrer no dia 22 de fevereiro.

Visualização hipotética de TOI-715b, elaborada pela NASA — Foto: NASA

O Satélite de Pesquisa de Exoplanetas em Trânsito (TESS) da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) fez a descoberta de mais uma "Super-Terra", desta vez, localizada a 137 anos-luz de distância do nosso planeta. Batizado como TOI-715b, o planeta pode ainda estar acompanhado de TOI-715c, outro planeta que, se confirmado, será o menor já descoberto pelo satélite americano.

Ambos orbitam uma estrela anã vermelha de características específicas, como ausência de brilho e temperaturas mais baixas que a do nosso Sol. A órbita em torno dela leva apenas 19 dias.

A tendência é de que os planetas tenham água líquida, um elemento crucial para condições de vida, devido à sua posição na chamada "zona habitável conservadora" do Universo. Esse termo se refere a áreas ao redor de uma estrela onde os planetas recebem insolação semelhante à da Terra.

Apesar de outros fatores, como uma atmosfera adequada, serem essenciais para sustentar água em estado líquido, a posição na "zona habitável conservadora" oferece uma perspectiva promissora, de acordo com o indicado pelas medições da agência americana.

A definição de "Super-Terra", segundo a Nasa, abrange planetas maiores e com massa até dez vezes superiores à da Terra. De acordo com o artigo publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, onde estão descritos os detalhes da descoberta, TOI-715b tem 1,55 vez o raio do nosso planeta, a massa por sua vez representa 3,02 Terras.

O sistema que envolve a nova Super-Terra deve ser alvo de análises partindo do James Webb, telescópio espacial da Nasa, que irá avaliar a existência de atmosfera e campo magnético dos planetas, critérios importantes para hipóteses como a existência de vida nos planetas.

 

Imagem: reprodução

Por volta das 11h41 de amanhã (2), o asteroide 2008 OS7, que é quase do tamanho do Maracanã, passará a uma distância de 2,8 milhões de quilômetros da Terra. Ele é classificado como “potencialmente perigoso” pela Nasa, pois tem 271 metros de diâmetro e chega a uma distância de menor que a de 7,5 milhões de quilômetros da órbita terrestre. Apesar disso, a agência espacial americana afirma que não há risco de colisão.

“Não precisamos nos preocupar muito com isso, pois este asteroide não entrará na atmosfera da Terra, embora ainda se aproxime dela”, disse o investigador do Departamento de Física da Universidade de Warwick, na Inglaterra, Dr. Minjae Kim.

Ainda segundo Kim, existem mais de milhões de asteroides no nosso sistema solar, “dos quais aproximadamente 2.350 foram classificados desta forma”. A próxima passagem próxima da Terra por um deles será em 14 de abril de 2029.

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