Neste domingo, dia 6 de outubro, 4 candidatos a Prefeito e outros 133 a vereador buscam o voto do eleitorado de Palmeira dos Índios. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), são 54.858 eleitores aptos para votar.
Algumas questões chamam atenção. O eleitorado feminino é maioria com 53.92%- enquanto o masculino é de 46.08% dos eleitores.
Gênero
Eleitorado
Eleitorado (%)
FEMININO
29.578
53,92%
MASCULINO
25.280
46,08%
Total Geral
54.858
Lembrando que na eleição municipal de 2020, o eleitorado de Palmeira dos Índios era de 50.805.
Faixa Etária
Quanto ao perfil do eleitorado, a maioria está na faixa etária entre 45 e 59 anos, correspondendo a 24,16%. Veja tabela:
Faixa etária
Eleitorado
Eleitorado (%)
16 anos
412
0,75%
17 anos
667
1,22%
18 a 20 anos
2.685
4,89%
21 a 24 anos
4.322
7,88%
25 a 34 anos
10.765
19,62%
35 a 44 anos
11.179
20,38%
45 a 59 anos
13.252
24,16%
60 a 69 anos
6.109
11,14%
70 a 79 anos
3.703
6,75%
Inválida
3
0,01%
Superior a 79 anos
1.761
3,21%
Total Geral
54.858
Sobre o grau de instrução a estatística atualizada é a seguinte
Escolaridade
Eleitorado
Eleitorado (%)
ANALFABETO
4.304
7,85%
ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO
2.248
4,10%
ENSINO FUNDAMENTAL INCOMPLETO
13.766
25,09%
ENSINO MÉDIO COMPLETO
10.309
18,79%
ENSINO MÉDIO INCOMPLETO
10.653
19,42%
LÊ E ESCREVE
7.811
14,24%
SUPERIOR COMPLETO
3.397
6,19%
SUPERIOR INCOMPLETO
2.370
4,32%
Total Geral
54.858
Divulgação
Segundo um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)- atualizados até 26 de agosto de 2024- Alagoas ocupa o sexto lugar no ranking de candidatas prefeitas, com 19% do total de candidaturas no estado.
O estado apresenta um total de 50 candidatas disputando o cargo de prefeita em 2024.
A média nacional de participação feminina é de 15%, sendo que o Nordeste se destaca com 18%, o que coloca Alagoas ( com 19% ) acima da média regional e nacional.
Perfil das Candidatas
As candidatas a prefeita em Alagoas têm, em média, 47 anos. 72% delas possuem nível superior. Esses números posicionam Alagoas como um estado em que as mulheres candidatas apresentam um perfil de alta qualificação, embora o estado ainda esteja entre aqueles com menores taxas de escolarização entre as candidatas, se comparado a estados como Roraima (91%) e Ceará (88%).
Metade das candidatas alagoanas se declararam brancas e 50% são casadas. Outro dado significativo é que 20% dessas candidatas já exercem o cargo de prefeita e buscam a reeleição.
Rebeca Andrade ganhou um ouro, duas pratas e um bronze em Paris-2024 - Foto: Alexandre Loureiro / COB
Muito se falou antes do início dos Jogos Olímpicos de Paris que esta seria a Olimpíada das mulheres para o Brasil. Para começar, pela primeira vez na história, elas foram maioria na delegação.
Mas elas não vieram só para participar e conquistaram 12 das 20 medalhas obtidas pelo país na capital francesa.
Como se não bastasse a responsabilidade por 60% dos pódios, elas foram responsáveis por 100% dos ouros. Só estrelas femininas brasileiras subiram no lugar mais alto do pódio: Rebeca Andrade na ginástica artística, Beatriz Souza no judô e a dupla do vôlei de praia formada por Duda e Ana Patrícia.
Foram três ouros, quatro pratas e cinco bronzes conquistados pelas mulheres, que daria ao Brasil o 13º lugar se considerarmos um quadro de medalhas apenas com competições femininas.
Os homens, por sua vez, ganharam apenas três pratas e quatro bronzes, resultados que deixariam o país apenas em 49º lugar num quadro só com as provas masculinas.
Vale lembrar que ganhamos ainda um bronze na equipe mista do judô, prova que misturou homens e mulheres.
Todos esses números reforçam que Paris-2024 foi mesmo a Olimpíada das mulheres. Ninguém ganhou tantas medalhas como Rebeca Andrade, que colocou no peito uma medalha de ouro, duas de prata e uma de bronze. Pela primeira vez na história, uma atleta brasileira ganha quatro medalhas numa mesma edição de Jogos Olímpicos, superando o recorde que pertencia a Isaquias Queiroz, que ganhou três na Rio-2016.
É preciso valorizar também a prata do futebol feminino. A seleção brasileira chegou desacreditada em Paris, fez uma péssima primeira fase, mas brilhou no mata-mata ao tirar as donas da casa da França e as espanholas campeãs do mundo. O time de Arthur Elias parou na decisão para os Estados Unidos, mas abriu uma enorme expectativa para a modalidade no país, que será sede da próxima Copa do Mundo.
Palmeira dos Índios- Reprodução
Seis, em cada dez municípios brasileiros, têm a maioria do eleitorado feminino. É o que revela levantamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), segundo o qual, em quase 62% dos municípios brasileiros as mulheres são maioria. Enquanto isso, 38% dos municípios têm a maioria de homens votantes. E a cidade de Palmeira dos Índios está incluída nessa estatística do TSE.
De acordo com os dados do TSE, 54% do eleitorado de Palmeira é composto por mulheres, totalizando 29.578 eleitoras. O eleitorado masculino é de 46%, totalizando 25. 280.
Ainda de acordo com os dados oficiais do Tribunal, sobre o perfil do eleitorado, o maior número delas está na faixa etária de 45 a 59 anos, com mais de 7.200 eleitoras. Em seguida, aparecem as eleitoras na faixa etária de 35 a 44 com pouco mais de 6 mil, ficando em terceiro a faixa etária de 25 a 34 anos- com pouco mais de 5 mil.
Deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que sugeriu a adição de mulheres com endometriose na proposta - (crédito: Mário Agra/Câmara dos Deputados )
A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou, nesta segunda-feira (24/06), o projeto de lei 1508/24 que assegura o acesso aos serviços de reprodução assistida para mulheres em tratamento de câncer ou com endometriose pelo Sistema Único de Saúde. A proposta recebeu parecer favorável da relatora, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que sugeriu a adição de mulheres com endometriose.
O texto coloca a portaria do Ministério da Saúde, a Política Nacional de Atenção Integral em Reprodução Humana, como lei para que os tratamentos para infertilidade sejam ofertados por todo o país pelo SUS. Caso a saúde pública não for capaz de fazer a cobertura assistencial, o poder público deverá recorrer à iniciativa privada para atender essas mulheres.
Segundo a autora do projeto, deputada Iza Arruda (MDB-PE), o texto tem o objetivo de elevar a Política Nacional de Atenção Integral em Reprodução Humana Assistida para o patamar legal, com “o estabelecimento de diretrizes claras para implantação do projeto e execução em todo o território nacional". A proposta altera a lei do Planejamento Familiar e a lei 11.664/08, que preveem o tratamento de câncer de mama, de útero e colorretal.
O texto original não previa a inclusão de mulher com endometriose, mas, após a recomendação da relatora, Jandira Feghali, o congelamento de óvulos deve ser um direito de mulheres que sofrem com a doença. Segundo a parlamentar, a endometriose é uma doença que prejudica e dificulta a gravidez, devido às alterações físicas no útero, no ovários e nas trompas. “Nada mais justo, portanto, que garantir também a essas mulheres o acesso tempestivo a serviços de reprodução humana assistida, inclusive a criopreservação de óvulos”, defendeu.
Mulheres em tratamento de câncer podem ter a fertilidade prejudicada pelas terapias invasivas de combate à doença. É aconselhado que essas mulheres iniciem os tratamentos de fertilidade, como o congelamento dos óvulos, antes de começar o processo oncológico.
O projeto ainda passará pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania, para depois ir ao Senado.
Foto: ilustração
Nesta terça-feira (18), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) divulgaram o Atlas da Violência, segundo o qual as maiores vítimas de violência sexual no Brasil são meninas de 10 a 14 anos. Em 2022, a porcentagem desse tipo de crime foi de 49,6% nessa faixa etária. Em meninas com idades entre 0 e 9 anos, os casos são de 30,4%.
Os números da pesquisa foram coletados nos registros do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde.
Ainda segundo a pesquisa, em mulheres dos 15 aos 19 anos, os casos de violência física são de 35,1% dos casos de violência; nas que possuem entre 20 e 24 anos, de 49%; e nas de 25 a 59 anos, 40%.
Ross William Wild, ex-vocalista do grupo Spandau Ballet. Foto: Reprodução/Instagram @rosswilliamwild
O grupo Spandau Ballet voltou a ser manchete de jornais de todo o mundo após seu último vocalista, Ross William Wild, ser acusado de estupro por três mulheres. O cantor ainda teria se filmado abusando de outras vítimas enquanto elas dormiam.
Wild liderou o Spandau Ballet entre 2018 e 2019, após passar por um processo de seleção. Os donos da música True, um hit nos anos 1980, estiveram nas trilhas da novela Guerra dos Sexos e do filme Embriagado de Amor.
As acusações sobre o músico de 36 anos são julgadas em um tribunal de Londres. Ao todo, cinco mulheres são partes neste processo em crimes que teriam sido praticados entre 2013 e 2023. Wild será julgado por voyeurismo, intimidação e comportamento controlador.
De acordo com o jornal The Indenpendent, uma das vítimas relatou que, em outubro de 2013, Wild teria filmado o estupro de uma mulher dentro de seu apartamento em Finchley, no Norte de Londres.
Outro relato diz que o cantor agarrou os seios de uma vítima sem que ela soubesse e também filmou o ato. A acusação também pontua que Ross teria abusado de uma mulher durante o sono em uma viagem a Cannes, na França.
Uma terceira vítima afirmou que o músico obrigava que ela tivesse relações sexuais com ele de cinco a seis vezes por noite.
Segundo a publicação britânica, Wild negou as acusações e disse que "tudo foi consensual entre ele e as mulheres envolvidas". Ele também negou as acusações de estupro, agressão sexual, voyeurismo, intimidação e de comportamento controlador.
Na última quarta-feira (22), famílias de mulheres militares israelenses autorizaram a divulgação das imagens do momento em que elas foram sequestradas por membros do Hamas para serem mantidas como reféns na Faixa de Gaza. O fato aconteceu em uma base militar, no dia 7 de outubro de 2023.
“É hora de agir ou o sangue da minha irmã e dos outros reféns estará nas mãos do governo israelense”, disse Sasha Ariev (24), irmã de Karina Ariev, uma das militares sequestradas, à AFP. “Agora todo mundo viu essas jovens de pijama capturadas, a única vitória é trazê-las de volta rapidamente e vivas”, afirmou.
Segundo o Fórum de Famílias de Reféns, as imagens divulgadas revelam o tratamento “violento, humilhante e traumático” a que as jovens foram submetidas no dia em que foram capturadas. A organização ainda disse que o vídeo foi editado para excluir as cenas mais perturbadoras.
Ao todo, sete mulheres foram sequestradas. Uma foi libertada durante uma operação militar israelense, enquanto outra teve o corpo encontrado na Faixa de Gaza e foi repatriado.
Pronunciamentos
Enquanto o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, reiterou que continuará lutando contra o Hamas para “garantir que o que foi visto nesta noite não volte a acontecer”, o grupo terrorista disse que o vídeo foi manipulado e que apesar dos vestígios de sangue ou ferimentos leves, nenhuma mulher foi agredida fisicamente.
Ana Hickmann ao lado de seu filho, Alezinho - Foto: Reprodução/Instagram @ahickmann
Mãe de Alezinho (10), a apresentadora Ana Hickmann (42) aproveita o Dia das Mães neste domingo (12), para reforçar a importância do autocuidado na vida das mulheres. Em entrevista à CARAS Brasil, ela afirmou:
"A mãe, normalmente, acaba deixando sua vida, autocuidado e bem-estar de lado para cuidar dos filhos, da família, do lar e da sociedade", começa Ana Hickmann. "Temos que aprender que, para cuidar bem dos outros, a gente primeiro tem que se cuidar."
A apresentadora diz que, quando se sente bem, consegue passar sua felicidade para pessoas ao seu redor e aproveitar momentos especiais ao lado de quem ama. Para ela, o dia especial deve ser celebrado ao lado da família.
"[Temos que] cuidar de quem a gente ama, a gente nunca sabe o dia de amanhã, como a vida passa rápido… Piscou, a vida passou. Para quem tem a oportunidade de estar do lado da sua mãe, da pessoa que você ama, seja mãe de barriga, de coração, da forma que for, tem que aproveitar e curtir."
Além disso, ela também ressalta a importância do autocuidado na vida da mulher, e afirma que a atitude deve ser feita apenas para si, e não para agradar outra pessoa. Ela esteve presente na inauguração de uma loja da Rommanel, destinada a acessórios, em São Paulo, e explicou como as jóias a ajudam a mostrar sua personalidade.
"Trazer novas experiências para as mulheres é algo que eu amo fazer. Eu não consigo sair de casa sem um par de brincos, preciso estar vestindo algum acessório. Ele faz parte do meu look, da minha personalidade e de quem eu sou", acrescenta.
Foto: Luca Bruno/AP Photo/picture alliance
As 27 nações da União Europeia aprovaram na terça-feira (7) a primeira lei voltada para o combate à violência contra mulheres a ser adotada em todos os Estados-membros.
A legislação aprovada pelos ministros da Igualdade de todos os países do bloco tem como objetivo punir a violência de gênero, mutilações genitais femininas, casamentos forçados e atos de violência através da internet, como o assédio online e compartilhamento não consensual de conteúdo íntimo.
A lei torna mais fácil para as vítimas denunciarem os crimes, que poderão acarretar penas de até cinco anos de prisão, sendo que as punições para crimes contra crianças, esposas, ex-esposas, políticos, jornalistas e ativistas dos direitos humanos podem ser ainda maiores.
As sentenças, no entanto, dependerão da definição vigente em cada país. Apesar disso, as novas regras, por exemplo, exigem que todos os Estados-membros assegurem a pena máxima de cinco anos de prisão para mutilações genitais.
Os países do bloco poderão determinar sentenças máximas mais altas do que as colocadas pela nova lei europeia, mas, em nenhum caso, mais baixas do que o estabelecido pelas novas regras.
A divulgação de imagens sexuais explícitas de qualquer pessoa sem consentimento e os casos nos quais essa conduta seria "causa provável de danos graves a essa pessoa" devem ser punidos com ao menos um ano de prisão.
A aprovação da nova legislação é algo incomum na União Europeia, uma vez que Bruxelas raramente legisla sobre questões criminais, que normalmente ficam a cargo de cada Estado-membro.
Fracasso na definição comum de estupro
Mas, apesar da unanimidade entre os países no que diz respeito à necessidade da lei, os Estados-membros fracassaram na tentativa de elaborar uma definição comum para o estupro, o que gerou desentendimentos entre diferentes países durante as negociações.
Nações como Itália e Grécia defendiam a inclusão de uma definição. Já outras, como Alemanha e França, alegavam que a União Europeia não possui competência sobre essa questão.
Antes da reunião dos representantes das 27 nações em Bruxelas, a ministra da Igualdade da Espanha, Ana Redondo, disse que preferia que a legislação fosse "um pouco mais ambiciosa", mas disse se tratar de um "bom começo".
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