A ação ocorreu poucas horas após o partido parecer garantir os votos necessários para aprovar a medida | Felix Marquez/AP Photo

Manifestantes invadiram o Senado do México na terça-feira (10), enquanto os parlamentares discutiam um plano de reforma do sistema judiciário. O partido governista Morena, do presidente Andrés Manuel López Obrador, quer aprovar uma proposta polêmica que exige que todos os juízes do país, cerca de 7.000, sejam eleitos pela população.

A ação ocorreu poucas horas após o partido parecer garantir os votos necessários para aprovar a medida. Alguns dos manifestantes entraram no plenário do Senado para impedir a votação, alegando que os parlamentares não estavam ouvindo suas reivindicações. A ação forçou o órgão a entrar em recesso temporário.

Em países como a Suíça e os Estados Unidos, alguns juízes são eleitos indiretamente ou em nível local. No entanto, o presidente Andrés deseja que os cidadãos votem diretamente para escolher todos os juízes, incluindo os da Suprema Corte e os membros dos tribunais de apelação. A proposta provocou forte indignação entre servidores do Judiciário e estudantes de direito, levando a protestos.

Críticos e especialistas afirmam que o plano pode comprometer a independência do Judiciário e enfraquecer o sistema de freios e contrapesos. No último dia 4 de setembro, a câmara aprovou a proposta em uma primeira votação, com 359 votos favoráveis e 135 contrários. A medida, que exige dois terços dos votos, também foi aprovada em um segundo turno.

Protesto contra imigração na cidade de Rotherham, na Inglaterra | Reprodução

Um grupo de manifestantes anti-imigração tentou incendiar um hotel que abrigava requerentes de asilo em Rotherham, na Inglaterra, no domingo (4). Os protestantes chegaram a invadir o local, mas foram contidos pela polícia. 10 agentes ficaram feridos no confronto e um ficou inconsciente após ser atingido por uma tábua de madeira.

O tumulto segue uma onda de violência liderada pela extrema direita devido ao assassinato de três meninas em Southport, na última segunda-feira (29). Informações falsas divulgadas nas redes sociais sugeriram que o suspeito do ataque com faca era um imigrante radical islâmico, o que levou manifestantes anti-imigração a convocarem protestos.

A polícia, no entanto, esclareceu que o suspeito nasceu no Reino Unido e não está relacionado ao terrorismo. Ele está son custódia e enfrenta acusações de três homicídios, 10 tentativas de homicídio e uma de posse de arma branca.

Pelas redes, a secretária do Interior, Yvette Cooper, condenou as ações dos manifestantes. “O ataque criminoso a um hotel que abriga requerentes de asilo em Rotherham é absolutamente terrível. Atear fogo deliberadamente a um prédio com pessoas dentro. A polícia tem total apoio do governo para ações rígidas contra os responsáveis.”

Até o momento, 150 pessoas foram presas nos protestos, que, além de Rotherham, se espalharam por Tamworth, Middlesbrough, Bolton, Hull e Weymouth, e outras partes da Inglaterra. Em meio à onda de violência, o governo do Reino Unido convocou uma reunião de resposta de emergência em Downing Street nesta segunda-feira (5).

"As pessoas neste país têm o direito de estar seguras e, no entanto, vimos comunidades muçulmanas serem alvos, ataques a mesquitas. Outras comunidades minoritárias destacadas, saudações nazistas nas ruas, ataques à polícia, violência desenfreada ao lado de retórica racista, então, não vou me esquivar de chamá-lo do que é: banditismo de extrema direita”, disse o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer.

EFE/ Juan Ignacio Roncoroni

Organizações sociais da Argentina bloquearam na terça-feira (7) o acesso a capital Bueno Aires e outras partes do país, em meio a uma série de protestos contra a política de ajuste e os projetos de reforma do presidente Javier Milei.

Os movimentos culminarão em uma greve geral convocada pela maior central sindical argentina. A paralisação está marcada para quinta-feira (9) e será a segunda convocada pelo sindicato CGT- desde que Milei assumiu o cargo em dezembro.

Os manifestantes exigem entrega de alimentos às cozinhas comunitárias que as entidades gerenciam e que dizem ter sido interrompida em dezembro, quando o governo de Javier Milei iniciou uma auditoria.

A principal “A operação é uma pena porque aqui não há assassinos ou criminosos, há pessoas que estão com fome, necessitadas e que estão reivindicando, e têm o direito de fazê-lo”, disse o líder do protesto, Eduardo Belliboni, aos repórteres.

Os protestos ocorrem poucos dias depois de o governo ter obtido na Câmara dos Deputados, e graças ao apoio dos partidos aliados, a aprovação de dois projetos que contemplam reformas econômicas, estaduais e tributárias que desmantelariam regulamentações existentes há décadas.

A Argentina vive forte recessão econômica, com uma inflação anual próxima dos 290% e um ajuste fiscal que permitiu o primeiro superávit trimestral desde 2008, mas à custa do fechamento de órgãos públicos, milhares de demissões, corte de subsídios, aumento de tarifas e desvalorização de salários e pensões.

Manifestantes pró-Palestina tentaram chegar perto do local onde ocorria o evento Met Gala, em Nova York — Foto: Eduardo Munoz/Reuters

A polícia de Nova York  nos Estados Unidos, prendeu manifestantes que faziam uma manifestação pró-Palestina próximo do local onde ocorria o evento Met Gala, na segunda-feira (6).

O evento, que contava com a presença de celebridades, foi realizado no Metropolitan Museum of Art, local onde os manifestantes tentavam chegar.

De acordo com a agência Reuters, a polícia conseguiu impedir que o protesto alcançasse o museu, apesar dos esforços dos manifestantes. Foram montadas barricadas para tentar separar os manifestantes do local onde ocorria o tapete vermelho do Met Gala.

Os manifestantes carregavam faixas com os dizerem "fim da ocupação da Palestina", entre outras palavras de ordem. Um dos cartazes dizia "não há Met Gala enquanto as bombas caírem em Gaza".

Policiais atacam manifestantes durante manifestações do 1º de Maio nos arredores da Praça Taksim, em Istambul — Foto: Yasin Akgul/AFP

Milhares de manifestantes pelo mundo foram às ruas neste 1º de Maio.

Em Paris, na França, policiais entraram em confronto com trabalhadores. Na capital francesa, milhares se reuniram nas ruas com pautas difusas, que envolviam melhores salários, insatisfação com a reforma da Previdência aprovada pelo governo Macron no ano anterior e contra os Jogos Olímpicos. Houve confronto com a polícia. As forças de segurança disseram que atuaram contra "manifestantes radicais" que tentaram destruir comércios.

Na Turquia  217 manifestantes foram detidos pelas forças de segurança quando tentavam chegar à emblemática Praça Taksim, segundo o ministro do Interior turco, Ali Yerlikaya. Mais de 42 mil policiais foram destacados para proteger o espaço, segundo o ministro do Interior, Ali Yerlikaya. Ele alegou que as "organizações terroristas [de oposição ao governo Erdogan] querem fazer do 1º de maio um campo de ação e propaganda".

No Chile, manifestantes entraram em confronto com a polícia, resultando em 15 pessoas detidas.

Também foram registrados confrontos nas Filipinas em protestos que reivindicavam melhores salários.

Outros atos de grande porte foram registrados na Argentina, na Coreia do Sul, em Taiwan e na Indonésia.

Manifestantes pró-Palestina invadem prédio ca Universidade de Columbia após ultimato. — Foto: Alex Kent/Getty Images/AFP

Manifestantes da Universidade de Columbia quebraram janelas do campus de Manhattan na madrugada desta terça-feira (30). A ação ocorreu horas após a universidade começar a suspender estudantes que desafiaram o prazo para deixar um acampamento pró-Palestina criado para protestar contra a guerra em Gaza.

Os manifestantes entraram no prédio acadêmico Hamilton Hall, quebrando janelas e portas.

Na segunda-feira (29), terminou o prazo dado pela direção da faculdade para que o grupo deixasse o acampamento. Em uma espécie de "ultimato" aos estudantes, a direção de Columbia ameaçou suspender imediatamente quem não dispersasse as manifestações, que iniciaram no dia 18 de abril na universidade e se espalharam para outras faculdades nos Estados Unidos. No final de semana, o número total de detidos nos protestos em todos os EUA chegou a 700.

Os manifestantes pró-Palestina em Columbia prometeram manter seu acampamento no campus de Manhattan até que a universidade atenda a três demandas: desinvestimento em Israel, transparência nas finanças da faculdade e anistia para estudantes e professores punidos por sua participação nos protestos.

Protestos pró-Palestina na UCLA                                                                     Imagem: REUTERS

Manifestantes pró-Palestina e grupos contrários aos protestos entraram em confronto neste domingo (28), na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Manifestantes pró-palestinos se reuniram para protestar contra a guerra em Gaza. O grupo está acampado desde a semana passada, dentro do campus da universidade.

No domingo (28), um segundo grupo de pessoas que são contra os protestos e usam bandeiras de Israel durante a manifestação, derrubaram uma barreira que separava os dois lados.

“Grandes paixões de ambos os lados, e quando esses dois se unem, vemos confrontos”, relatou a repórter Camila Bernal, da CNN.

A vice-chanceler da escola para comunicações estratégicas, Mary Osako, confirmou em um comunicado que os manifestantes “romperam” uma barreira entre os grupos e que houve “brigas físicas” entre os manifestantes. “A UCLA tem uma longa história de ser um lugar de protesto pacífico, e estamos de coração partido com a violência que eclodiu”, diz o comunicado.

Desde a semana passada, os Estados Unidos foram tomados por protestos de professores e estudantes nas principais universidades do país. O grupo pede por um cessar-fogo imediato em Gaza e o rompimento de relações entre as instituições de ensino e empresas ligadas a Israel.

Os protestos são marcados por confrontos entre policiais e manifestantes. Mais de 300 já foram detidos desde o começo das ações dentro das universidades.

 

 

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