Presidente Joe Biden | Foto: reprodução/Twitter Joe Biden

Começou na terça-feira (9) na capital dos Estados Unidos a cúpula da Otan, a Aliança Militar do Atlântico Norte. O encontro é encarado como mais um teste para a candidatura de Joe Biden à reeleição.

A cúpula na capital americana é o primeiro compromisso internacional do novo primeiro-ministro britânico. "Vai ser uma oportunidade de mostrar união, especialmente após o ataque ao hospital infantil de Kiev", disse Keir Starmer.

Ainda na Alemanha, Olaf Scholz foi questionado sobre a saúde de Joe Biden. "Não me preocupa. Pelas várias conversas que tive com o presidente americano, sei que ele se preparou muito bem para esta cúpula", disse o chanceler alemão.

No discurso de abertura, Joe Biden afirmou que os Estados Unidos estão seguros por causa da Otan e que os americanos sabem da importância da aliança. O presidente voltou a atacar Vladimir Putin pela invasão da Ucrânia e prometeu mais ajuda a Kiev.

Por fim, Biden concedeu a Medalha Presidencial da Liberdade, a maior honraria civil dos Estados Unidos, a Jens Stoltenberg, secretário-geral da Otan.

A cúpula, que marca os 75 anos da criação do Tratado do Atlântico Norte, é mais uma prova de fogo para Biden. Ao lado dos líderes de potências mundiais, o presidente americano vai ter a performance analisada de perto.

O baixo desempenho no debate contra Donald Trump, junto a uma campanha que questiona a capacidade de Biden governar por mais quatro anos, gerou diversos questionamentos quanto à saúde física e mental do democrata.

A Casa Branca chegou a emitir um relatório médico que afirma que o presidente passa por uma avaliação anual com diversos especialistas, incluindo um neurologista. O médico atesta que nos exames não foram encontradas quaisquer doenças ou problemas motores.

No Congresso americano, deputados e senadores democratas tiveram reuniões para discutir a candidatura de Joe Biden. Os encontros terminaram sem um consenso definido. Em coletiva de imprensa, os congressistas disseram que, neste momento, o nome do presidente continua sendo a escolha do partido. A oficialização só acontece em agosto.

Foto: divulgação/Gabinete do Primeiro Ministro de Israel

A reabertura da passagem de Kerem Shalom para a passagem de ajuda humanitária deve acontecer em breve, uma vez que houve um posicionamento favorável a isso por parte do premiê de Israel, Benjamin Netanyahu. O local foi fechado no último fim de semana, depois de ser atingido por um ataque de foguete que matou três soldados israelenses.

Netanyahu concordou em garantir a reabertura durante uma ligação com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Os dois também discutiram as negociações sobre o acordo com reféns em Doha, no Catar, e a posição de Washington sobre uma possível operação em Rafah.

“O presidente Biden atualizou o primeiro-ministro sobre os esforços para garantir um acordo de reféns, inclusive por meio de negociações em andamento hoje em Doha, no Catar. O Primeiro-ministro concordou em garantir que a passagem de Kerem Shalom esteja aberta para assistência humanitária para os necessitados. O presidente reiterou sua posição clara sobre Rafah”, informou a Casa Branca.

Foto: Saul Loeb/AFP

Nesta quinta-feira (2), a Casa Branca divulgou uma transcrição oficial de um discurso do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante um evento de arrecadação de fundos em Washington, D.C., na última quarta-feira (1°). Em sua fala, o governante declarou que o Japão, a China e a Rússia são países xenófobos. A declaração veio poucas semanas depois de Biden elogiar a aliança EUA-Japão.

“Você sabe, uma das razões pelas quais nossa economia está crescendo é por sua causa e por muitos outros. Por que? Porque acolhemos imigrantes”, disse o presidente. “Por que a China está tão estagnada economicamente? Por que o Japão está tendo problemas? E por que a Rússia também? Porque eles são xenófobos. [...] Eles não querem imigrantes. Os imigrantes são o que nos torna fortes”.

Em março, o presidente também tinha dito que a China, o Japão e a Rússia são xenófobos. Na ocasião, ele concedia uma entrevista a uma estação de rádio de língua espanhola. “Os japoneses, os chineses, são xenófobos, não querem ninguém – os russos, não querem ter outras pessoas que não sejam russos, chineses ou japoneses”, declarou.

Segundo a CNN, o Japão passa por uma crise demográfica que tem afetado tanto a força de trabalho quanto a economia do país. Apesar disso, ele evitou utilizar a imigração para reforçar suas populações.

Premiê da Papua-Nova Guiné, James Marape | Foto: ABC News/Nick Haggarty

Na última segunda-feira (22), o primeiro-ministro da Papua-Nova Guiné, James Marape, disse que o presidente americano Joe Biden pode ter se expressado mal ao fazer declarações sugerindo que seu tio pode ter sido comido por canibais em seu país, durante a Segunda Guerra Mundial. Apesar disso, Marape rejeitou a caracterização de canibalismo de sua região.

“As observações do presidente Biden podem ter sido um deslize; no entanto, o meu país não merece ser rotulado como tal”, disse o premiê papuásio.

No Facebook, o ministro das Relações Exteriores do país da Oceania, Justi Tkatchenko, afirmou que as “observações desinformadas” do presidente dos EUA poderiam minar as relações entre os países. “Estas declarações aparentemente falsas do presidente em exercício são um ponto baixo nas nossas relações bilaterais”, declarou.

Sobre os comentários

Os comentários de Biden foram feitos no dia 17 de abril, após sua visita a um memorial de guerra na Pensilvânia. Ele relatou que seu tio, Ambrose Finnegan, não teve os restos mortais recuperados pelos EUA após seu avião cair perto da ilha da Nova Guiné durante a guerra. “Nunca encontraram o corpo porque costumava haver… havia muitos canibais, de verdade, naquela parte da Nova Guiné”, teria dito o presidente.

O canibalismo na região foi documentado entre tribos remotas, em meados do século XX, mas a Papua-Nova Guiné tem tentado se livrar dos estereótipos decorrentes disto.

“Exorto o presidente Biden a fazer com que a Casa Branca investigue a limpeza desses restos da Segunda Guerra Mundial para que a verdade sobre militares desaparecidos como Ambrose Finnegan possa ser deixada de lado”, disse Marape.

Resposta dos EUA

Em resposta, a embaixada dos EUA no país da Oceania afirmou que a América respeita o povo e a cultura papuásia e continuam “empenhados em promover relações respeitosas entre as nossas democracias”.

“A Embaixada dos EUA em Port Moresby e a Defense POW/MIA Accounting Agency estão dedicadas a localizar e recuperar restos mortais da Segunda Guerra Mundial em Papua-Nova Guiné”, continuou.

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