Reconhecimento da Palestina foi proposto pelo primeiro-ministro da Eslovênia, Robert Golob | Divulgação/parlamento

O Parlamento da Eslovênia aprovou o reconhecimento da Palestina como um Estado independente e soberano. A medida, proposta pelo primeiro-ministro Robert Golob, acontece duas semanas após os governos da Espanha, Irlanda e Noruega também reconhecerem o território palestino como Estado.

Pelas redes sociais, Golob comemorou a decisão e disse que a medida enviará esperança ao povo palestino na Cisjordânia e na Faixa de Gaza – reconhecidas como parte da Palestina. "O nosso reconhecimento da Palestina não é nem de longe uma questão de acaso. Isso estava sendo preparado pelo governo desde fevereiro”, disse ele.

Com o reconhecimento, os parlamentares também afirmaram que esperam medidas positivas tanto do lado israelense como palestino para estabelecer condições para as negociações de paz. O diálogo, segundo o grupo, seria o único caminho para uma coexistência pacífica e duradoura das duas nações.

Apesar da aprovação, a oposição ao governo se manifestou contra o reconhecimento da Palestina, dizendo que a proposta deveria ter sido tema de um referendo. Para eles, esse não é o melhor momento para o reconhecimento, uma vez que a medida pode favorecer o grupo terrorista Hamas, atualmente em guerra contra Israel em Gaza.

Os demais parlamentares, no entanto, argumentaram que a violência do Hamas não justifica a punição coletiva dos palestinos e que o grupo deveria ser visto separado do território. “A violência do Hamas, apesar do seu horror e natureza desprezível, não justifica a punição coletiva dos palestinianos. É necessário distinguir entre o povo palestiniano e as suas legítimas aspirações ao seu próprio Estado”, defenderam.

Palestina como Estado

A Palestina ainda não é reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um Estado. Isso se deve a uma série de fatores, incluindo a falta da definição de um território, já que Israel segue presente em áreas reservadas para os palestinos, como a Cisjordânia. A falta de apoio de superpotências, como os Estados Unidos, também tem influência.

Apesar disso, mais de 70% dos membros da Assembleia Geral da ONU reconhecem a Palestina como um Estado independente e soberano, em vez de "entidade observadora não membro". Entre eles está o Brasil, que reconheceu a definição em dezembro de 2010, no fim do segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os últimos reconhecimentos foram criticados por Israel, que afirmou que a decisão mina o direito do país à autodefesa e os esforços para recuperar os 128 reféns detidos pelo Hamas no dia 7 de outubro de 2023. Em resposta à Iralda e Noruega, por exemplo, o governo ordenou a retirada imediata de seus embaixadores nos países.

Foto: divulgação/Instagram

Neste domingo (26), o voo QR107 da Qatar Airways, que ia de Doha, no Catar, para Dublin, na Irlanda, sofreu uma turbulência enquanto sobrevoava a Turquia e 12 pessoas ficaram feridas. Segundo um comunicado do Aeroporto de Dublin, as vítimas foram seis passageiros e seis tripulantes.

Depois do ocorrido, o avião pousou em Dublin e foi recebido pela polícia do aeroporto e pelos bombeiros, que socorreram os feridos. Em um comunicado à CNN, a Qatar Airways afirmou que as pessoas lesionadas sofreram ferimentos leves.

“O assunto está agora sujeito a uma investigação interna”, disse a empresa. “A segurança de nossos passageiros e tripulantes é nossa principal prioridade”.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em entrevista ao canal ABC, dos Estados Unidos- Reprodução/ABC

O Ministério das Relações Exteriores de Israel está considerando novas medidas diplomáticas contra a Noruega, a Irlanda e a Espanha- depois que essas nações anunciaram que vão reconhecer um Estado Palestino, segundo uma fonte familiarizada com o assunto.

As ações incluiriam o cancelamento de visitas de funcionários destes países a Israel e a revogação de vistos dos diplomatas, o que limitaria sua capacidade de visitar áreas na Cisjordânia sob o controle da Autoridade Palestina.

Israel também está considerando entrar em contato os Estados Unidos para procurar apoio diplomático para que Noruega, Irlanda e Espanha esclareçam a decisão.

Além disso, poderiam pedir aos EUA que tentem convencer outros países a não seguirem a ação para reconhecer o Estado palestino.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou como “prêmio pelo terrorismo” o anúncio da Irlanda, Noruega e Espanha na quarta-feira (22).

 

O ministro das Relações Exteriores da Noruega, Espen Barth Eide (à esquerda), e o premiê Jonas Gahr Store falam no dia 22 de maio de 2024 sobre o reconhecimento da Palestina como Estado independente — Foto: Erik Flaaris Johansen/NTB/Reuters

Espanha, Irlanda e Noruega reconhecem o Estado da Palestina independente, informaram nesta quarta (22) o ministro das Relações Exteriores da Noruega, Espen Barth Eide, o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, e o primeiro-ministro da Irlanda, Simon Harris.

O reconhecimento dos três países será formalizado na próxima terça-feira (28). A decisão conjunta foi tomada depois de a Assembleia Geral da ONU ter aprovado, no início do mês, uma resolução que abre caminho para o reconhecimento da Palestina como Estado-membro da organização.

Reação de Israel

O Ministério das Relações Exteriores de Israel disse nesta quarta que ordenou a saída imediata de seus embaixadores na Irlanda, na Noruega e na Espanha em resposta à mudança de postura em relação ao reconhecimento de um Estado Palestino.

Os embaixadores dos três países em Tel Aviv também foram convocados ao Ministério das Relações Exteriores em Israel.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, afirmou que a decisão de reconhecer um Estado Palestino "minou o direito de Israel à autodefesa e os esforços para devolver os 128 reféns detidos pelo Hamas em Gaza".

"Israel não ficará em silêncio”, disse Katz. "Estamos determinados a alcançar os nossos objetivos: restaurar a segurança dos nossos cidadãos e a remoção do Hamas e o regresso dos reféns. Não existem objetivos mais justos do que estes", crescentou Katz.

Catley comemora gol de pênalti em Austrália x Irlanda pela Copa do Mundo Feminina (Foto: REUTERS/Jaimi Joy)

Na condição de Coanfitriã da Copa do Mundo Feminina, a Austrália estreou com vitória. Em Sydney, na partida de abertura do grupo B, a seleção australiana derrotou a Irlanda por 1 a 0, com gol de pênalti, de Catley, aos 6 minutos do segundo tempo.

A Austrália jogou sem a principal jogadora e capitã Sam Kerr. A atacante de 29 anos, eleita pela Fifa a segunda melhor jogadora do mundo de 2021, sofreu uma lesão na panturrilha nos treinos e está fora também do jogo contra a Nigéria, na próxima quinta-feira. A expectativa é que ela retorne no último compromisso no grupo B, contra Canadá, no dia 31.

Arbitragem brasileira

A segunda partida desta edição da Copa do Mundo Feminina contou com arbitragem brasileira.  Edina Alves teve boa atuação, marcando corretamente o pênalti que originou o único gol do jogo. As assistentes Neuza Back e Leila Cruz completaram o trio.

Público recorde

O jogo estabeleceu novo recorde de público de uma partida de futebol feminino na Austrália. O Estádio Olímpico de Sydney recebeu 75.784 pessoas.

 

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