Ciclista morre ao ter bicicleta atingida por carro, em Arapiraca - Foto: Josival Meneses/Já É Notícia
A Delegacia de Trânsito de Arapiraca, coordenada pelo delegado Manoel Acácio, concluiu o inquérito que apura um acidente com morte, ocorrido no dia 3 de agosto de 2024, por volta das 18h, na rodovia AL-220, em Arapiraca.
O acidente causou a morte de Adeilse Félix Pacheco da Silva, que foi atingida por trás, por um veículo, enquanto estava na faixa de pedestres, sem chance de defesa.
A motorista envolvida no acidente foi indiciada por homicídio doloso após ser constatado que ela conduzia o veículo sob efeito de álcool e em alta velocidade, conforme vídeos do momento.
A equipe da Delegacia de Trânsito disse ainda que a condutora do veículo também foi acusada de se afastar do local do acidente, numa tentativa de escapar da responsabilidade criminal.
De acordo com informação divulgada pela assessoria da Polícia Civil, o delegado responsável pelo inquérito representou pela prisão preventiva da motorista, que permanece em liberdade provisória, aguardando decisão do Ministério Público e da Justiça.
Os pais ou responsáveis pela criança que correu para uma rua e acabou atingindo um ônibus em movimento, em Penedo, serão investigados pela Polícia Civil (PC). Nesta terça-feira (11), o delegado Rômulo Andrade, da Delegacia Regional de Penedo, informou que já instaurou um inquérito para verificar a responsabilidade pelo ocorrido.
“A gente faz questão de esclarecer a todos que os pais ou responsáveis legais têm o dever jurídico de impedir que algo aconteça com a criança, portanto essas pessoas serão investigadas”, disse o delegado.
Caso seja comprovado que houve omissão ou negligência por parte dos responsáveis, eles podem ser responsabilizados penalmente.
A Delegacia de Homicídios de Arapiraca (DHA) encerrou o inquérito relacionado à chacina que ocorreu no dia 13 de abril, no sítio Laranjal, e resultou na morte de Letícia da Silva Santos, Lucas da Silva Santos, Eryk Juan de Lima Silva e Joselene de Souza Santos. Segundo o delegado Everton Gonçalves, o crime ocorreu após uma discussão entre Lucas e o empresário apontado como autor do crime, pois Letícia e Joselene teriam saído com ele.
A Polícia Civil (PC) informou que câmeras de segurança mostraram que Letícia e Joselene saíram com o suspeito e o acompanharam até uma agência do Banco do Brasil e depois até uma pizzaria localizada no bairro Boa Vista. Depois disso, voltaram para a chácara onde ocorreu o crime.
De acordo com outros dois suspeitos, que ajudaram na ocultação dos corpos, o crime se tratou de uma execução fria. Inicialmente, o empresário alegou legítima defesa, mas a polícia acredita que a justificativa apresentada não encontra amparo nas provas recolhidas.
O caso será encaminhado ao Poder Judiciário após o Instituto de Criminalística encerrar as perícias de comparação balísticas entre as armas do empresário e os projéteis encontrados nos corpos das vítimas.
Vítima de agressão | Foto: Ascom PC/AL
A equipe da delegacia do 75° Distrito Policial (DP) de Campo Alegre concluiu, hoje (26), as investigações sobre o caso de um jovem de 23 anos que desferiu vários socos na própria mãe, de 63 anos, provocando-lhe lesões graves e traumas no crânio e no rosto. O crime ocorreu no dia 19 deste mês, na casa da idosa, na cidade já mencionada.
Segundo a Polícia Civil (PC), o inquérito sobre o caso foi concluído e enviado já nesta sexta-feira ao Poder Judiciário, junto a um pedido de manutenção da prisão preventiva do suspeito. O suspeito já foi encaminhado para o sistema penitenciário de Maceió, onde ficará à disposição do Juízo de Direito da Vara do Único Ofício de Campo Alegre.
Após ter cometido o crime, o indivíduo foi levado pela Guarda Civil Municipal (GCM) até a delegacia regional de São Miguel dos Campos, onde foi registrado o flagrante do ocorrido. A vítima foi internada no Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca.
O autor do crime já possui passagens por tráfico de drogas. Em 2021, ele foi preso e passou mais de um ano no sistema penitenciário. Posteriormente, foi morar em Campo Alegre, onde cometeu atos de violência contra sua mãe.
Foto: Reprodução NN Play
A Polícia Civil (PC) já está realizando as medidas cabíveis para apurar o acidente envolvendo um carro e uma motocicleta no povoado Massapê, em Feira Grande. Informações da Polícia Científica (Polc) dão conta de que o automóvel teria capotado mais de uma vez antes de atingir a moto, causando a morte dos dois ocupantes dela.
De acordo com o perito criminal Edson Júnior, o carro estaria realizando uma ultrapassagem em alta velocidade quando bateu um dos pneus no meio-fio da contramão, causando o primeiro capotamento. Depois, o veículo atingiu e derrubou um poste, capotou novamente e colidiu contra a motocicleta.
Maria Vieira (59) e Wesley da Silva Pereira (17), que estavam na moto, sofreram ferimentos gravíssimos e foram a óbito na hora. Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML). Dos cinco ocupantes do carro, duas passageiras ficaram feridas e precisaram ser levadas para o Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca. O condutor fugiu do local.
De acordo com a delegada Maria Fernandes Porto, do 59° Distrito Policial (DP) daquela cidade, foi instaurado um inquérito para representar pela prisão do condutor, que já foi identificado. O proprietário do veículo foi encontrado pelas autoridades policiais e revelou que havia alugado o carro para o suspeito.
"Nós estamos em diligência com várias equipes na rua, com o apoio da Delegacia Regional de Arapiraca, no sentido de localizar as pessoas envolvidas, que deram causa a esse acidente, ainda em estado de flagrância", disse a delegada.
O perito criminal ainda vai confrontar o material genético de latas de cerveja e energético que estavam no carro com o DNA do motorista.
Foto: Ascom PC-AL
Na última quinta-feira (18), a Polícia Civil (PC) concluiu o inquérito que apurou um caso ocorrido em fevereiro deste ano, na Escola Maria Zenaide, em Coruripe. Na ocasião, uma criança de dois anos foi mordida 19 vezes por outra criança. Após uma investigação, a polícia chegou à conclusão de que houve omissão do dever de cuidado por parte das professoras incumbidas de garantir a segurança e proteção dos alunos.
Além das evidências materiais, os policiais também tiveram depoimentos como base, especialmente o da mãe da criança mordida. Com a conclusão do inquérito, as professoras foram indiciadas tanto por omissão quanto por lesão corporal.
Segundo a PC, exames de corpo de delito mostraram as 19 mordidas espalhadas pelo corpo da vítima. A criança também teria ficado com um trauma emocional e um abalo psicológico.
Bolsonaro em moto aquática, em 2022 | Foto: Evaristo Sá/AFP
A Polícia Federal (PF) não indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro após a conclusão do inquérito que investigava se ele tinha importunado uma baleia jubarte durante um passeio de jet ski em São Sebastião (SP), no dia de Corpus Christi do ano passado. Segundo o delegado Breno Adami Zandonadi, as provas “não chegaram a efetivamente representar os intencionais molestamentos previstos no tipo penal”.
Apesar disso, o responsável pela investigação também disse que as condutas dos investigados se mostraram inadequadas. O caso foi aberto depois da publicação de um vídeo onde Bolsonaro aparece em uma moto aquática, com o motor ligado, a cerca de 15 metros da baleia.
Com a conclusão do inquérito, que durou cinco meses, o caso foi encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF), que decidirá se há elementos para oferecer denúncia.
Mascote do Inter | Foto: @SCInternacional/X
Nesta quinta-feira (14), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul anunciou a conclusão do inquérito contra o intérprete do Saci, mascote do Sport Club Internacional. O homem de 30 anos, que não teve a identidade revelada, foi indiciado por importunação sexual contra duas mulheres.
O último caso ocorreu no dia 25 de fevereiro, durante uma partida entre o Inter e o Grêmio, no estádio Beira-Rio, pelo Campeonato Gaúcho. A vítima foi a repórter Gisele Kümpel, que registrou um boletim de ocorrência depois de ser importunada. Segundo ela, o intérprete a abraçou e fez menção de dar um beijo.
“Deu o gol do Inter e ele parou do meu lado, simplesmente me abraçou, ficou abraçado em mim. Mesmo com a máscara ele empurrou minha cabeça, fez menção de dar um beijo. Consegui escutar o estalo do beijo e senti o suor dele”, desabafou Gisele.
A Polícia Civil analisou não apenas o depoimento das vítimas e do acusado, como também imagens de câmeras de monitoramento. Agora, o autor dos crimes está impedido de ficar a menos de 30 metros de Gisele e não pode manter qualquer tipo de contato com ela. O delito cometido pode render de um a cinco anos de prisão.
O Inter afastou o homem de suas funções e, recentemente, comunicou que uma mulher o substituirá e vestirá o manto do Saci.
Vereador Senival Moura (PT) | Foto: reprodução/Revista Oeste
Segundo a Polícia Federal (PC), mensagens de celular do ex-diretor da empresa de ônibus Transunião, Adauto Soares Jorge, mostram que a empresa pagava, semanalmente, R$ 70 mil ao Primeiro Comando da Capital (PCC). A Transunião é uma das três empresas de ônibus da cidade de São Paulo e tem seus diretores ou acionistas investigados, por crimes que a polícia liga à referida facção.
O caso envolve extorsão, lavagem de dinheiro e organização criminosa. As investigações tiveram início com o inquérito sobre o assassinato de Jorge, em março de 2020, em um estacionamento da rua Cônego Antonia Manzi, no Lajeado. Na ocasião, a vítima estava acompanhada de Devanil Souza Nascimento, conhecido como “Sapo”, um antigo funcionário da Transunião. Sapo também era motorista do vereador Senival Moura (PT), um dos fundadores da Transunião.
Tanto Devanil como Moura foram investigados no inquérito sobre o homicídio, com a suspeita de que o ex-funcionário teria levado Jorge até o local do crime, sabendo da armadilha contra ele. Ambos negam a acusação.
Em junho de 2022, Senival proferiu um discurso no plenário da Câmara de São Paulo. “Operamos com a Transunião até o dia 4 de fevereiro de 2020. No dia 5 teria uma assembleia da empresa, e eu e o Adauto Soares Jorge fomos recomendados a não participar. Quando recebi isso, achei melhor ir embora”, declarou o político. “Nós criamos essa empresa, mas me desliguei”, continuou.
O inquérito conclui que a morte de Jorge teve relação com um esquema de desvio de verbas da Transunião que, segundo a PF, “desde seu nascedouro, ainda no modelo Cooperativa, vinha sendo utilizada para lavagem de capitais oriundos do crime, mais especificamente, valores obtidos ilicitamente, advindos da famosa facção criminosa autodenominada Primeiro Comando da Capital”.
Segundo o Estadão, o vereador era, nos anos 2000, uma liderança entre os perueiros da capital paulista. No relatório assinado pelo delegado Anderson Honorato Santos consta que os criminosos Ricardo Pereira dos Santos, o “Cunta”, e Alexandre Ferreira Viana, o Alexandre Gordo, providenciaram recursos para a campanha eleitoral de Senival, que concorreu para vereador pela primeira vez em 2004.
Ainda de acordo com Honorato, o PCC “passou a ocupar grande parte das cotas/ações, vinculadas à indigitada empresa, tornando cada vez mais perigoso o ‘jogo’ de desvio de recursos e branqueamento de capitais, visto que, em grande parte, Senival e Adauto, agora mais do que nunca, teriam que prestar contas à criminalidade organizada”.
O PCC tinha um preposto junto à Transunião, identificado como Leonel Moreira Martins, um “notório ladrão de bancos”, segundo o delegado. Através das mensagens no celular de Jorge foi possível verificar que ele interagia quase que semanalmente com o criminoso, para resolver problemas da empresa que envolviam os interesses da facção.
A Polícia acredita que Adauto foi morto pelo PCC e que Senival chegou a ter a morte decretada pela facção, não sendo assassinado porque, de acordo com o relato de uma testemunha, concordou em entregar 13 ônibus para a facção e deixar a direção da empresa. Na época do ocorrido, o vereador chegou a pedir proteção à Polícia Civil.
O inquérito ainda não foi concluído.
O advogado de Senivaldo, Márcio Sayeg, disse que a acusação contra o vereador não tinha fundamento. “Pediram perícia contábil, quebraram o sigilo e não encontraram nada. Tanto é que ele nem sequer foi indicado no inquérito. Ali é uma cooperativa, não dá para investigar um a um, controlar o que cada um faz”, disse o advogado.
Quanto a Devanil Souza, sua defesa informou que a Justiça revogou sua prisão, porque a defesa apresentou informações pedidas e a acusação policial “caiu por terra”. Ele continua se declarando inocente.
Foto: Ascom PC/AL
Nesta segunda-feira (19), o chefe de operações de Palmeira dos Índios, Diogo Martins, informou que a Polícia Civil já identificou o suspeito de espancar uma mulher com uma barra de ferro e abandoná-la próximo à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Palmeira dos Índios. Agora, os agentes devem abrir um inquérito para apurar melhor o caso, que ocorreu no último domingo (18).
À polícia, a vítima relatou que estava bebendo em uma piscina depois do Povoado Santo Antônio, antigo Gavião, quando pegou uma carona com um desconhecido. Ainda segundo ela, durante o trajeto para Palmeira dos Índios, foi agredida com uma barra de ferro, tendo a perna fraturada em dois locais.
Leia mais sobre o caso aqui.
A seguir, veja o vídeo do chefe de operações Diogo Martins, falando sobre o caso.
Vídeo: Ascom PC/AL