Imagem: ilustração

Dados oficiais do Japão apontam que os casos da síndrome de choque tóxico estreptocócico (STSS), uma infecção bacteriana letal, chegaram a um nível histórico no país. Até o dia 2 deste mês, o Ministério da Saúde japonês registrou 977 casos da STSS, que tem uma taxa de mortalidade de até 30%. Em 2022, o recorde foi de 941 casos registrados. A causa do aumento ainda é desconhecida.

Entre janeiro e março deste ano, 77 pessoas morreram por causa da infecção. No ano passado, foram 97 óbitos, sendo o segundo maior número de mortes nos últimos seis anos. “Mesmo com tratamento, o STSS pode ser mortal. Em cada dez pessoas com STSS, até três pessoas morrerão da infecção”, disse os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, no inglês) dos Estados Unidos.

De acordo com o Instituto Nacional de Doenças Infecciosas do Japão, os casos de STSS vêm aumentando desde julho de 2023, atingindo principalmente pessoas com menos de 50 anos. Segundo o professor Ken Kikuchi, da Universidade Médica Feminina de Tóquio, o aumento das infecções pode estar relacionado ao enfraquecimento do sistema imunológico das pessoas depois da pandemia de covid-19.

“Podemos aumentar a imunidade se estivermos constantemente expostos a bactérias. Mas esse mecanismo esteve ausente durante a pandemia do coronavírus”, disse o docente. “Portanto, mais pessoas estão agora suscetíveis à infecção, e essa pode ser uma das razões para o aumento acentuado de casos”, continuou.

O que é a STSS?

A síndrome em questão é uma infecção que ocorre quando as bactérias se espalham pelos tecidos do corpo e na corrente sanguínea. Entre os sintomas estão febre, dores musculares e vômitos, mas a situação pode evoluir ao ponto da doença causar pressão arterial baixa, inchaço e falência múltipla de órgãos, levando o corpo ao choque.

A bactéria Streptococcus do grupo A é a responsável pela maioria dos casos de STSS. Ela provoca febre e infecções de garganta em crianças e, em raros casos, pode produzir uma toxina que adentra a corrente sanguínea e causa doenças mais graves, como o choque tóxico e a fasciíte necrosante, esta última podendo resultar na perda de membros.

A maioria dos que contraem a STSS possuem fatores de risco na saúde, como diabetes ou câncer.

Imagem: American Journal of Case Reports via CNN Newsource

Um relatório médico publicado neste mês no American Journal of Case Reports apontou que um homem da Flórida, sem nome divulgado e com 52 anos de idade, apresentou dores de cabeça com pioras crescentes ao longo de quatro meses. Após uma série de exames, foi constatado que ele estava com larvas de tênia no cérebro. Os médicos suspeitam que isso ocorreu por causa do hábito de comer bacon malcozido ao longo da vida.

Inicialmente, depois de sofrer enxaquecas quase semanalmente ao longo dos meses, o homem procurou um médico que lhe submeteu a uma tomografia computadorizada. O exame mostrou múltiplos cistos em todo o cérebro. Suspeitando de uma rara condição neurológica, os agentes da saúde internaram o paciente em um hospital em Orlando, para consultar um neurocirurgião.

Depois de outros exames laboratoriais e de imagem na unidade hospitalar, foi verificado que os cistos eram larvas parasitárias de tênia, que haviam se instalado no cérebro e causado uma infecção chamada neurocisticercose, que ocorre quando uma pessoa engole ovos de tênia das fezes de uma pessoa que tem tênia intestinal. Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, no inglês) dos EUA, esse tipo de infecção pode atingir o cérebro, músculos ou outros tecidos.

Apesar disso, o homem não tinha fatores de risco típico, apenas admitindo que tinha o hábito de comer bacon “levemente cozido e não crocante durante a maior parte de sua vida”. Os pesquisadores chegaram à conclusão de que o homem pode ter ingerido bacon que continha cistos larvais e, em seguida, depois de lavar as mãos de forma inadequada, ingeriu os ovos de tênia que havia excretado nas fezes.

Com a infecção descoberta, o paciente foi tratado com esteroides e agentes antiparasitários, que fizeram suas dores de cabeça passarem mais. Os cistos em seu cérebro também diminuíram, segundo o relatório.

Foto: Departamento de Saúde do Alasca

A primeira morte oficial causada pelo vírus Alaskapox foi identificada recentemente pelas autoridades do Alasca. O vírus foi descoberto em 2015 e também é conhecido como varíola do Alasca. Desde sua descoberta, sete infecções foram registradas, segundo o Departamento de Saúde do estado, mas apenas uma morte, que ocorreu em janeiro.

“Este é o primeiro caso de infecção grave por varíola do Alasca que resulta em hospitalização e morte”, disse o mencionado departamento em um comunicado emitido na última semana.

As informações são de que a vítima que foi a óbito tinha um sistema imune debilitado por um tratamento de câncer, o que contribuiu para a gravidade da doença. A enfermidade costuma ser leve. O vírus normalmente é encontrado em populações de pequenos mamíferos do Alasca, como ratazanas e musaranhos de dorso vermelho, assim como outros roedores, como os esquilos vermelhos.

Segundo as autoridades, o homem que morreu cuidava de um gato de rua que caçava pequenos mamíferos. O Departamento de Saúde informou que os arranhões do gato foram uma “possível fonte” de infecção. “Um evento traumático geralmente introduz infecção de animal de estimação para humano”, explicou o epidemiologista estadual e chefe da Seção de Epidemiologia do Departamento de Saúde do Alasca, Dr. Joe McLaughlin,

O que se sabe sobre o vírus?

O Alaskapox pertence ao gênero orthopoxvirus, que inclui outros vírus mais conhecidos, como a varíola comum e a varíola do macaco. Segundo McLaughlin, a varíola do Alasca é um vírus do “velho mundo”, normalmente encontrado na África, na Ásia e na Europa.

“É muito possível que este vírus esteja presente no Alasca há centenas, senão milhares, de anos”, afirmou.

Com a identificação dos novos casos, o médico explica que isso pode ocorrer porque antes os profissionais da saúde e o público não consideravam o vírus uma possibilidade. “É possível que os casos tenham ocorrido antes de 2015 [quando ocorreu o primeiro caso da doença] e fossem apenas subclínicos ou levemente clínicos e simplesmente não tenham sido diagnosticados”, disse.

Sintomas

Entre os sintomas apresentados pelos infectados estão lesões cutâneas, que parecem uma picada de aranha, gânglios linfáticos inchados, dores musculares e, em alguns casos, febre.

“Se houver algum tipo de sintoma único ou em série que siga esse tipo de definição de caso e você não tiver nenhuma outra causa conhecida ou não houver nenhuma doença conhecida que esteja contribuindo para esses sintomas, então você definitivamente deve consultar seu médico e fazer uma avaliação adicional e alguns exames”, disse a epidemiologista do Serviço de Inteligência Epidêmica dos Centros de Controle e Prevenção de Doença dos Estados Unidos, Drª. Julia Rogers.

Pessoas com o sistema imunológico mais frágil podem apresentar sintomas mais graves.

Instagram/Reprodução

Madonna se emocionou durante show na Bélgica, com a turnê Celebration.  A cantora, que recentemente enfrentou uma grave infecção bacteriana, definiu seu retorno aos palcos como um “milagre”.

“Minha mãe, que Deus a abençoe, ela deve estar cuidando de mim. Ela disse: ‘garota, não é sua hora de ir'”, começou a cantora, que perdeu a genitora para um câncer, quando tinha apenas 5 anos.

“Quando acordei do meu coma induzido, vi todos os meus filhos ao redor de mim. Tive um pensamento estranho. Senti simpatia e empatia por minha mãe. Estou grata por ter tido outra chance”, afirmou.

Em junho, a estrela foi encontrada desacordada em sua casa em Nova York vítima de uma infecção bacteriana. Com 65 anos, Madonna passou vários dias internada em uma UTI.

Romário- Waldemir Barreto/ Agência Senado

O ex- jogador e senador Romário (PL-RJ) recebeu alta médica do Hospital Barra D’Or, do Rio de Janeiro, na quarta-feira (26).Ele ficou 13 dias internado, devido a um quadro de infecção intestinal. Romário já está em casa, onde foi recebido por familiares e amigos.

“Nada mais valioso que nossa família e nossa saúde. Graças a Papai do Céu, estou em casa, cercado de muito amor. Obrigado a todos pelo carinho e votos de melhoras”, escreveu o Baixinho, nas redes sociais.

No dia 13 de julho, o tetracampeão do mundo com a Seleção Brasileira foi hospitalizado às pressas após se sentir mal, pouco depois de uma reunião. Agora, o ex-atleta deve seguir sua recuperação em casa até retornar às atividades no Senado Federal, na próxima terça-feira, 1º.de agosto.

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