Agentes no local da exumação dos corpos | Foto: Ascom PC/AL

Na manhã de hoje (7), membros da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) acompanharam a exumação dos corpos de duas crianças, de um e três anos de idade, que morreram respectivamente nos anos de 2016 e 2021. A ação foi realizada para que seja confirmado se os menores foram mortos por envenenamento, pela própria mãe, em Maceió.

De acordo com a Polícia Civil (PC), uma equipe da Polícia Científica (Polc) também esteve no local da exumação. Depois que os laudos técnicos forem concluídos, as investigações devem ser finalizadas.

A mulher responsável pelos supostos envenenamentos também é suspeita de ter envenenado a própria mãe, em 2023. Atualmente, ela se encontra presa e conta com três inquéritos contra si, sendo dois relacionados aos seus filhos e um ligado à sua mãe, que sobreviveu ao envenenamento, mas está em estado vegetativo.

Reprodução

Gabriel Costa, filho da cantora Gal Costa (1945-2022), pediu à Justiça que o corpo da mãe seja exumado para uma nova investigação sobre a morte dela. Segundo o atestado de óbito da cantora, ela sofreu um infarto agudo do miocárdio.  O laudo também indica que ela estava com câncer na cabeça e no pescoço.

De acordo com a Folha de S.Paulo, o herdeiro de 18 anos quer sabe o que exatamente provocou o infarto em Gal, morta aos 77 anos. Na ação, ele ainda solicitou que os restos mortais dela fossem transferidos para um cemitério no Rio de Janeiro, onde a artista havia bancado um jazigo ao lado de sua mãe. Ela está enterrada em São Paulo.

O único filho da cantora briga na Justiça com Wilma Petrillo, que alega ser a viúva de Gal Costa. Os dois se desentenderam por causa do inventário. Na época, Gabriel Costa era menor de idade e discordou que Wilma vivia com sua mãe em uma união estável. O garoto afirmou ao tribunal que as duas tinham apenas uma relação profissional, e ele a chamava de "madrinha".

Com 18 anos completos, ele ficou livre da tutela de Wilma e não quer que ela tenha direito aos bens deixados por Gal Costa. Eles residiam em uma casa localizada no Jardim Europa, bairro nobre da capital paulista.

Uma das advogadas de Gabriel Costa, Luci Ferreira Nunes afirmou à Folha que Wilma sabia que não teria direito a nada. Segundo a defensora, a cantora assinou um testamento antes de adotar Gabriel Costa e ditou que todos os seus bens fossem doados para a Fundação Gal Costa. Wilma foi testemunha da assinatura.

 

Tim Maia durante show no Teatro do Hotel Nacional, em foto de janeiro de 1989 — Foto: Antonio Nery / Agência O Globo

O Serviço de Perícias Genéticas do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro afirmou, segundo documentos aos quais o GLOBO teve acesso, que será necessária uma nova exumação do cantor Tim Maia em um caso de investigação de paternidade. Os advogados do coreógrafo Rodrigo Resende, que diz ter indícios de ser filho do músico, alegam que o procedimento não é necessário, dado o material genético do cantor já ter sido recolhido em um caso semelhante no passado.

De acordo com o Serviço de Perícias Genéticas, o convênio do TJ-RJ com o laboratório da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), responsável por esse tipo de exame e onde o DNA de Tim Maia está guardado, foi encerrado em 2018. Por isso, seria necessária a nova exumação, com coleta de material genético a ser encaminhado a um laboratório particular, conveniado ao TJ.

Procurado, o tribunal disse que não irá se manifestar e que o caso corre em segredo de justiça. No dia 1 de março, em resposta a declaração do órgão do TJ-RJ, datada de fevereiro, a advogada de Rezende, Maria Inês Lourenço, solicitou que as amostras do DNA de Tim Maia, armazenados na Uerj, fossem trazidas ao processo.

No documento, os representantes do coreógrafo dizem não existir motivos para uma nova exumação. Segundo Maria Inês, o material genético do cantor poderia ser encaminhado ao novo laboratório.

— O Rodrigo é beneficiário da Justiça gratuita. Ele não paga para fazer esse exame. Quem paga é o Tribunal, que pagava para a Uerj — explica a advogada — O genoma do Tim Maia já foi decifrado pela Uerj e confirmado pela UFRJ. Eu peço para pegar aquilo que já foi decifrado, decifrar o do Rodrigo e comparar. A situação é bastante simples.

O DNA de Tim Maia foi recolhido no passado em outro processo semelhante, envolvendo uma jovem que alegava ser filha do cantor. O resultado do exame, feito em 2012, não indicou parentesco entre os dois.

Reprodução/ TV Gazeta

Uma mulher, de 27 anos, foi presa em Maceió apontada como principal suspeita de tentar matar a própria mãe envenenada. Diante da situação, a Polícia Civil de Alagoas pediu a exumação dos corpos dos filhos dela, mortos em 2016 e 2021. As investigações policiais acreditam que as crianças tenham sido vítimas de envenenamento.

A prisão aconteceu na segunda-feira (27). Contra a mulher, foram abertos três inquéritos policiais. Um para o filho de 1 ano de idade, o segundo para a criança de três anos, e o terceiro para a mãe da mulher que sobreviveu ao envenenamento, ocorrido este ano, mas está em estado vegetativo. As informações são do delegado que investiga os casos, Arthur César.

Segundo a autoridade policial, o inquérito contra a mãe da mulher já foi concluído. No entanto, as investigações contra as crianças continuam porque, até o momento, o único indício que existe contra a suspeita são as desconfianças da família de que ela envenenou os próprios filhos.

A suspeita dos crimes confessou que envenenou a própria mãe, usando o veneno dentro de um copo de açaí, que deixou na geladeira para a mãe tomar. De acordo com o delegado Arthur César, a mulher nega, no entanto, os crimes contra os dois filhos.

"As mortes foram sempre suspeitas. As crianças passam mal, vão para o hospital, depois falecem e são enterradas sem passar pelo IML [Instituto Médico Legal]. Como a própria família leva, os médicos não vão desconfiar que a própria família tenha feito algum mal contra as crianças. As crianças acabaram sendo enterradas, não passaram pelo IML e a única prova que temos no momento são as suspeitas da família. Já pedi a exumação dos dois cadáveres das crianças para identificar se nesses dois cadáveres ainda há vestígios de algum veneno", afirmou o delegado Arthur César, em entrevista à imprensa.

Durante o interrogatório, a mulher presa afirmou que tentou matar a mãe por causa de um desentendimento, já que a vítima teria dito que ela não podia mais ter filho, visto que duas crianças já haviam morrido. De acordo com a Gazetaweb, "ao confessar, ela colocou culpa na mãe, de que a mãe teria irritado ela. Mas para a família, ela fez isso contra a mãe porque a família suspeitava que ela também tinha envenenado os dois filhos dela. A mãe disse para ela e para a família que se tivesse certeza que ela tinha matado as crianças, iria entregá-la à polícia. E essa, para a família, é que teria sido a real motivação para ela tentar matar a mãe", expôs a autoridade policial.

"Dado o histórico e as suspeitas contra ela, a gente acelerou os inquéritos, o contato com os órgãos para tentar salvar essa criança que estava com ela", afirmou o delegado Arthur César.

A mulher foi presa ao ir à delegacia registrar um Boletim de Ocorrência, alegando que estava sendo seguida por dois homens. Ela não sabia, mas eles eram policiais que estavam em busca dela para cumprir mandado de prisão.

Os corpos só poderão ser exumados caso haja uma autorização da Justiça.

 

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