Vista do campo de refugiados de Dheisheh, na Cisjordânia. A pequena área abriga hoje mais de 18.500 pessoas
Ivana Kottasova/CNN

As forças israelenses mataram pelo menos quatro pessoas na volátil cidade de Jenin, na Cisjordânia ocupada, disseram médicos nesta terça-feira (6). A noite foi de violência- e outras quatro pessoas foram mortas em confrontos perto de Tubas, perto da fronteira com a Jordânia.

Os militares israelenses disseram ter conduzido dois ataques aéreos separados na Cisjordânia,  atingindo militantes armados, mas não deram detalhes.

O Crescente Vermelho Palestino confirmou que quatro pessoas morreram nos ataques contra dois veículos em Jenin, um dos focos de conflito mais explosivos na Cisjordânia. Outra pessoa ficou gravemente ferida.

Mustafa Muhammad Abu Ara, um dos líderes do Hamas na Cisjordânia, morreu durante detenção por Israel — Foto: Reprodução / redes sociais

Um dos líderes do Hamas na Cisjordânia morreu sob custódia israelense, segundo informaram autoridades palestinas e o movimento islâmico, nesta sexta-feira (26).  Mustafa Muhammad Abu Ara, de 63 anos, morreu após ser transferido de uma prisão no Sul de Israel para um hospital, de acordo com comunicado conjunto da Autoridade Palestina e da organização Clube dos Prisioneiros Palestinos.

“Lamentamos a morte do líder e prisioneiro Xeique Mustafa Muhammad Abu Ara, e responsabilizamos a ocupação pelo seu assassinato devido à negligência médica deliberada”, disse o Hamas.

Abu Ara foi detido em outubro e sofria de graves problemas de saúde, refere o comunicado da Autoridade Palestiniana e da ONG que protege os direitos de presos.  Durante sua detenção, Abu Ara "foi submetido a tortura e fome", acrescentou o comunicado. Os militares de Israel não responderam imediatamente aos pedidos da AFP.

As autoridades palestinas acusaram, este mês, Israel de travar uma “guerra de vingança” abusiva contra prisioneiros palestinos, desde o início do conflito contra o Hamas, na Faixa de Gaza.

Por sua vez, o Exército israelense “rejeitou completamente as alegações relativas ao abuso sistemático de detidos”.

Palestinos são mortos na Cisjordânia; Israel afirma ter feito ataque contra militantes
Reuters

Cinco palestinos foram mortos em uma ofensiva militar israelense na cidade de Jenin, na Cisjordânia, nesta sexta-feira (5), disse o Ministério da Saúde palestino.  Os militares israelenses afirmaram num comunicado que as suas forças cercaram um edifício onde os militantes se barricaram e que um avião atingiu alvos na área.

A Cisjordânia é comandada pela Autoridade Palestina, que governa com o apoio do governo do premiê Benjamin Netanyahu. Ainda assim, a violência na região aumentou após o início da guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza, ao sul de Israel.

Os conflitos na região levaram a um número crescente de radicalização de jovens palestinos e à escalada dos ataques de colonos israelenses — que ocupam partes da Cisjordânia de maneira ilegal — contra cidadãos palestinos.

 

Momento em que ocorre uma explosão na Faixa de Gaza | Imagem: reprodução/G1

A guerra entre o grupo islâmico Hamas e Israel já gerou, até agora, 920 mortes, sendo 600 em Israel, 313 na Faixa de Gaza e sete na Cisjordânia. Na madrugada de hoje (8), novas explosões ocorreram em Gaza e se intensificaram ao amanhecer.

Segundo a agência Reuters, militares israelenses disseram que o norte de Israel sofreu ataques a partir do Líbano. Os novos ataques foram reivindicados pelo grupo Hezbollah, que afirmou ter disparado foguetes em “solidariedade” aos palestinos.

Segundo o próprio grupo, os alvos dos ataques seriam três posições militares israelenses localizadas na região conhecida como Fazendas de Shebaa, que é ocupada por Israel desde 1967 e reivindicada pelo Líbano.

Contra-ataque

Os militares de Israel disseram que revidaram o ataque do Hezbollah e que um drone atingiu um posto do grupo, localizado na região da fronteira com o Líbano. As forças israelenses também afirmaram que continuam com uma operação em oito áreas que ficam nos arredores da Faixa de Gaza, no sul do país.

Na noite de ontem (7), o primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que irão transformar em ruínas todos os lugares onde o Hamas estiver. Confira o pronunciamento abaixo.

Um complexo, que seria usado pela inteligência do Hamas, foi bombardeado em Gaza.

O Hamas comunicou que seus membros continuam engajados em “lutas ferozes” dentro de Israel.

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