Imagem: Reprodução Metrópoles
Após caçada intensa, a polícia do Reino Unido capturou na quarta-feira (10) Kyle Clifford, de 26 anos, suspeito de matar a esposa e duas filhas do comentarista de corridas de cavalo John Hunt, da emissora BBC. No assassinato, Clifford possivelmente usou uma balesta, espécie de arco e flecha em cruz. Após a prisão, o suspeito está recebendo tratamento médico devido a ferimentos.
O crime ocorreu na noite da terça-feira (9), numa casa da cidadezinha de Bushey, ao norte de Londres. Policiais e médicos foram chamados ao local, encontrando gravemente feridas Carol Hunt, de 61 anos, Louise e Hannah, de 25 e 28 anos, respectivamente. Logo em seguida, elas foram declaradas mortas. Antes, um vizinho teria escutado “gritos estridentes” partindo da casa.
O comissário-chefe Jon Simpson descreveu o triplo homicídio como “um horrível incidente envolvendo o que se acredita ser uma balesta, mas outras armas também podem ter sido usadas”. Agentes armados e equipes de busca especializadas participam da caçada humana.
A polícia parte do princípio de que foi um homicídio intencional. As autoridades não divulgaram se Kyle Clifford tinha conexões com as vítimas, mas segundo fontes da imprensa britânica ele seria namorado de uma das jovens mortas. A BBC noticiou que ele teria abandonado o Exército britânico após breve serviço militar em 2022.
Em nota, a diretoria da BBC Radio 5 Live – principal canal de notícias e esportes da emissora britânica – definiu o ocorrido como “profundamente devastador”.
STJ- Credito: Ed Alves/CB/DA.Press
A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu, por unanimidade, que provas obtidas por meio de capturas de tela de mensagens no Whatsapp são inválidas em processo penal, quando não forem adotados procedimentos para assegurar a idoneidade e a integridade dos dados extraídos. O entendimento se deu a partir do julgamento de um caso em que a polícia obteve "prints" do aplicativo para produzir provas sobre uma organização criminosa com a qual o dono do celular estaria envolvido.
De acordo com a defesa do réu, condenado a quatro anos e um mês de prisão pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, a extração dos dados do dispositivo não seria um elemento confiável por ser "facilmente manipulável". O argumento foi acatado pelo colegiado, que considerou que o método de extração utilizado não cumpriu os requisitos necessários para garantir a integridade das provas.
De acordo com o relator, ministro Joel Ilan Paciornik, as provas digitais devem ser extraídas mediante critérios bem definidos que garantam a não adulteração de informações. Segundo a decisão, é preciso documentar todas as etapas do processo de obtenção de dados, desde os responsáveis pela coleta e transporte do celular, até as ferramentas utilizadas.
No caso julgado foi constatada uma série de erros na obtenção das evidências. Primeiro, ela não foi feita pelo órgão responsável por esse tipo de procedimento, o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), e sim pelo Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc).
Em segundo lugar, o aparelho de extração de dados digitais - kit Cellebrite - da Polícia Civil do Estado não foi capaz de realizar a leitura do celular, o que resultou na análise direta das informações pelos agentes. Este fato impediu a verificação dos elementos inicialmente coletados e, portanto, não foi possível conferir se as imagens capturadas são idênticas às originais.
Relatório
Como aponta o relatório, é imprescindível que as provas sejam devidamente observadas, os procedimentos de análise gerem sempre a mesma conclusão, os resultados sejam os mesmos a partir da utilização de diferentes métodos e que a metodologia empregada se justifique. Estes quatro requisitos dizem respeito à auditabilidade da evidência, também às capacidades de repetibilidade e reprodução e, por fim, à justificabilidade da prova.
Por causa da atividade e metodologia aplicada, a turma do STJ entendeu que a legitimidade das provas foi colocada em risco. De acordo com o relator, "não houve a adoção de procedimentos que assegurassem a idoneidade e a integridades dos elementos obtidos pela extração dos dados do celular apreendido", o que resultou em prejuízos causados pela quebra da cadeia de custódia e na imprestabilidade das informações.
Seguindo o voto do relator, os ministros declararam inadmissíveis as capturas de tela e as provas decorrentes delas, concedendo o habeas corpus ao réu e determinando ao juízo da primeira instância a avaliação da existência de "demais elementos probatórios" que sustentam a manutenção da condenação.
Os criminosos Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, que haviam fugido da Penitenciária Federal de Mossoró (RN), foram recapturados na última quinta-feira (4), em Marabá (PA). Recentemente, novas imagens da captura da dupla foram reveladas, mostrando o momento exato em que os policiais abordaram e renderam os integrantes do Comando Vermelho.
A gravação foi feita a partir das câmeras do uniforme de agentes que participaram da ação. Veja o vídeo acima.
Os detentos estavam sendo monitorados desde que saíram do Ceará em um barco. De acordo com os investigadores, depois de seis dias de viagem pela costa brasileira, a dupla chegou até a Ilha de Mosqueiro (PA) e seguiram em um comboio em direção à Bolívia. Foi quando chegaram em Marabá que agentes da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizaram a prisão.
Em uma entrevista à CNN, o diretor-geral-adjunto da PRF, Alberto Raposo, explicou que os policiais envolvidos escolheram o local da abordagem para evitar troca de tiros.
Imagem: ilustração
Na última segunda-feira (18), um homem de 34 anos foi capturado pela polícia após agredir a companheira, de 48 anos, na zona rural de Palmeira dos Índios. De acordo com as informações da polícia, o crime ocorreu na noite de domingo (17), quando o suspeito teria desferido socos nos braços e no rosto da vítima.
Ainda ontem, a mulher foi até o Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) da cidade e denunciou o que havia acontecido a ela e informou que o companheiro ainda estava na casa.
Uma guarnição de Radiopatrulha foi até o local, onde encontrou o suspeito dormindo. Ao ser abordado, ele não ofereceu resistência e foi levado até a delegacia, para a realização dos procedimentos cabíveis.