Rosita Milesi, vencedora do prêmio Nansen, concedido anualmente pela ONU por seu trabalho na proteção de deslocados e apátridas • Instituto Migrações e Direitos Humanos

A freira brasileira Rosita Milesi, de 79 anos, que ajuda refugiados e migrantes há 40 anos - ganhou nesta quarta-feira (9) o prêmio Nansen, concedido anualmente pelo Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR). A premiação ocorreu por seu trabalho extraordinário na proteção de deslocados internos e apátridas.

Apátridas são pessoas que não possuem vínculo de nacionalidade com nenhum Estado. Isso pode acontecer por diversos motivos, como: a legislação interna do país não reconhecer a pessoa como nacional; não haver consenso sobre qual Estado deve reconhecer a cidadania da pessoa; discriminação contra minorias na legislação nacional;o Estado que a pessoa nasceu deixou de existir e não foi substituído - entre outras situações.

A apatridia é um fenômeno que afeta milhões de pessoas no mundo. Pessoas apátridas não têm direitos legais e serviços essenciais, e estão impedidas de acessar atividades cotidianas. 

A Irmã Rosita Milesi, de 79 anos, é membro da ordem católica das freiras Scalabrini, que são renomadas por seu serviço aos refugiados no mundo todo. Seus pais eram fazendeiros pobres de origem italiana no sul do Brasil, e ela se tornou freira aos 19 anos.

Como advogada, assistente social e ativista, Milesi defendeu os direitos e a dignidade de refugiados e migrantes de diferentes nacionalidades no Brasil por quatro décadas.

O Prêmio Nansen para Refugiados do ACNUR foi criado em 1954 em homenagem ao humanitário, cientista, explorador e diplomata norueguês Fridtjof Nansen. O ACNUR anunciou o prêmio em Genebra.

Ela é a segunda brasileira a receber o prêmio. O ex-arcebispo de São Paulo Dom Paulo Evaristo Arns ganhou o prêmio em 1985.

Ondas de fumaça são avistadas no Sul do Líbano — Foto: Rabih DAHER/AFP

Os ataques de Israel a regiões do Líbano continuaram durante a semana. Já são quase 800 mortos, entre eles pelo menos cinco brasileirosO fotógrafo e documentarista Gabriel Chaim está no Líbano desde julho.

"A situação aqui está completamente fora do controle, e a população está toda fugindo desesperadamente. A multidão de carros na minha frente é impressionante. Eu só vi isso no Iraque, quando eu estava cobrindo a guerra em Mosul”, conta Gabriel Chaim.

A brasileira Raquel Chanarek Hamia perdeu quatro pessoas de sua família em um ataque.  Um míssil atingiu a casa de Raquel, no Vale de Beeca. Ela sobreviveu, mas o marido Duraid, as filhas Latifa e Ghazale, e o neto Husni, todos morreram.

O marido e as filhas de Raquel eram cidadãos brasileiros, e a família estava tentando obter a cidadania para o neto que morreu.

"A melhor coisa que a embaixada, o Itamaraty, poderia fazer é achar um lugar seguro para colocar as pessoas brasileiras que não têm nada a ver com essa guerra que está acontecendo no Líbano”, afirmou Raquel em enhtrevista exbida pela TV Globo.

A irmã

O fotógrafo e documentarista Gabriel Chaim, com a ajuda de um tradutor, conversou com Leila Charanek Hamia, irmã de Raquel. Ela revelou que os pais deixaram bens no Brasil.

Leila e a irmã Raquel vinham tentando acessar alguns fundos que estão no inventário. As duas irmãs também queriam se mudar com a família para um lugar mais seguro. "Queríamos garantir um futuro bom para eles viverem uma vida diferente dessa vida aqui. Não viram nada da vida, só guerras e bombas o tempo todo”, afirma Leila.

No último dia 16, Leila fez um pedido à Justiça brasileira. No documento, a que o Fantástico teve acesso, ela solicitava "prioridade na tramitação" do caso, pois sua família corria risco de morte.

Mas não deu tempo. Sete dias depois, um míssil atingiu a casa onde Raquel estava, no Vale de Beeca - matando o marido o marido dela, as filhas Latifa e Ghazale, e o neto Husni.

Brasileira morta em bombardeio no Líbano — Foto: GloboNews/Reprodução

A família de uma jovem brasileira de 16 anos afirma que ela morreu no Líbano, em meio aos conflitos entre Israel e o grupo extremista Hezbollah. Esta seria a segunda vítima brasileira em território libanês desde a intensificação dos combates no país.

De acordo com o tio dela, Ali Bu Khaled, a menina nasceu em Balneário Camboriú (SC) e se mudou para o Líbano quando tinha 1 ano e 2 meses, acompanhada da família.

O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) ainda não confirmou o caso.

De acordo com Khaled, a família morava em uma região ao Norte do país, onde os ataques ficaram mais intensos nos últimos dias. A jovem vivia com a mãe, o pai e dois irmãos.

Conforme o relato, a adolescente e os familiares haviam deixado a casa onde moram, por conta dos ataques, mas precisaram voltar para recolher algumas roupas e materiais escolares. Mas, quando chegaram ao local, acabaram sendo atingidos.
Segundo ele, a menina e o pai entraram em casa para buscar os pertences, enquanto a mãe e os irmãos ficaram do lado de fora.
"Ele [pai da jovem] estava na cidade, na casa do sogro dele, longe um pouco da casa dele, e foram embora de lá, porque a casa dele é bem afastada da cidade. Ela foi com o pai dela buscar roupa para os irmãos e as coisas da escola [...] na hora que chegaram lá, eles sofreram um ataque na hora", disse Khaled, que é libanês e irmão do pai da garota.

Esta seria a segunda vítima brasileira em território libanês, após a morte do jovem Ali Kamal Abdallah, de 15 anos.

Primeira vítima

Ali Kamal Abdallah, de 15 anos, e o pai, Kamal Hussein Abdallah, de 64 anos — que era libanês e tinha nacionalidade paraguaia —, também morreram vítimas de um foguete que atingiu a cidade de Kelya.

Reprodução/Facebook

A brasileira Katia Pereira Da Silva, 44 anos, que na quarta-feira (18) dirigia o carro que atropelou sete pessoas em Lido Camaiore, no centro da Itália, cumpre prisão domiciliar em Viareggio, cidade na região da Toscana. O acidente provocou a morte de duas jovens alemãs: Jasmine Bousnina, 18 anos, e Elis Donmez, 17 anos.

Segundo a imprensa italiana, após o desastre a brasileira teria declarado aos policiais que não se lembrava de nada.

Katia responde por duplo homicídio rodoviário e lesões graves. Os exames toxicológicos dela resultaram negativos.

Na Itália, a pena prevista para o crime de homicídio rodoviário é de 2 a 7 anos de prisão (art. 589-bis do Código Penal). Além disso, circular dentro de um centro urbano em velocidade superior a 70 km/h constitui uma circunstância agravante. Se o condutor responsável pelo acidente não socorrer a vítima e fugir depois, a pena pode ser aumentada de um a dois terços.

Segundo as autoridades, o carro dirigido pela brasileira estava em velocidade de mais de 80 km/h, muito acima da permitida, quando, em um cruzamento, atingiu em cheio três jovens alemãs, que estavam na calçada. Duas delas tiveram morte instantânea. A terceira está internada no hospital com ferimentos graves.

A motorista ainda percorreu cerca de 250 metros sem parar ou reduzir a velocidade, até derrubar o poste de um semáforo e atropelar outros três franceses que atravessavam a rua. Ela prosseguiu por mais 35 metros, até bater em dois veículos estacionados e finalmente parar. A sétima vítima foi uma amiga da motorista, que estava no banco do passageiro e sofreu ferimentos leves.

“Não fui eu”

O acidente ocorreu em torno das 19h (hora local). Logo após, Katia foi levada pela polícia ao pronto-socorro para fazer os testes de álcool e de drogas. Ela também teria passado por uma consulta com um psiquiatra, sem resultados particulares. “Não me lembro de nada”, teria dito a motorista aos agentes da delegacia de Viareggio. “Não fui eu”, declarou, segundo relatou o jornal Corriere della Sera.

A Promotoria de Lucca ordenou uma investigação sobre o carro, que acabou apreendido, para entender se houve mau funcionamento do veículo, um Mercedes Gla. As vistorias e os documentos do carro foram formalmente considerados em ordem. As autoridades esperam que nos próximos testemunhos a motorista possa dar mais detalhes para esclarecer o acidente.

 

E por uma diferença de menos de dois décimos, a brasileira acabou perdendo a disputa, mas traz a prata para o Brasil.. Ben Thouard – Pool/Getty Images

Na última bateria do surfe nas Olímpiadas de Paris, a brasileira Tatiana Weston-Webb voltou para água contra a estadunidense Caroline Marks em busca do ouro, nesta segunda-feira (5/8). E por uma diferença de menos de dois décimos, a brasileira acabou perdendo a disputa, mas traz a prata para o Brasil.

No fim, vitória por 10.50 para Marks, contra 10.33 para Tati.

Os 10 primeiros de bateria foram parados, com nenhuma onda surfada. Quando a oportunidade surgiu, ambas não aproveitaram e acabaram caindo. Tati ficou com 0.33 e a norte-americana com 0.50.

Tatiana ficou atrás na pontuação pois sua segunda pontuação também foi baixa, com 0.43, chegando a 0.76. Enquanto isso, Caroline Marks aproveitou a oportunidade e conseguiu nota 7.50, somada aos 0.50, cravou 8.00.

A bateria seguiu a e norte-americana aumentou novamente a nota, chegando a 10.50, após pegar nota 3.00. Porém Weston-Webb conseguiu chegar a 7.63 (5.83 + 1.80), faltando poucos minutos para o final da bateria.

Vale destacar que, mesmo com a derrota na final, Tatiana Weston-Webb fez história. Foi a primeira medalha conquistada no surfe feminino na história dos Jogos Olímpicos.

Na categoria masculina, o ouro ficou com o francês Kauli Vaast, que atropelou o australiano Jack Robinson, com 17.67 x 7.83. Gabriel Medina derrotou o peruano Alonso Correa por 15.54 x 12.43.

Foto: Reprodução SBT News

Uma brasileira morreu, em um acidente de carro- ao tentar entrar ilegalmente nos Estados Unidos pelo México. O marido e a filha da vítima ficaram feridos. A brasileira, identificada como Leidiane Gomes, é natural da cidade de Rio Maria, no interior do Pará. Ela, o marido e a filha teriam viajado ao país para tentar “uma vida melhor”.

O veículo teria capotado durante a travessia contratada por “coiotes,” que fazem o serviço de forma ilegal e, geralmente, arriscado e perigoso. A suspeita é que o carro estava em alta velocidade, quando os atravessadores perceberam a presença de autoridades na região.

Leidiane morreu na hora. O companheiro e a filha da vítima, uma adolescente, tiveram ferimentos na costela e clavícula e foram internados.

Foto: cortesia ao Aqui Acontece

A brasileira Anne Yasmin Martyres Stamoglou (26), natural de Piranhas (AL), disputará o 8° Miss Brasil Europa, que ainda não teve data divulgada, mas será realizado em Lisboa, em Portugal.

Natural de Piranhas (AL), a designer de interiores agora vive em Portugal e entrou em uma rotina de exercícios, com alimentação controlada e ensaios, para conseguir a coroa do concurso.

A data do evento e site para transmissão serão divulgados em breve.

Fátima Boustani no hospital | Foto: arquivo pessoal

Neste domingo (9), a família de Fátima Boustani, brasileira ferida em um bombardeio no sul do Líbano, no dia 1° de junho, divulgou sua primeira foto no hospital. Ela segue em recuperação e, de acordo com a família, lembra do que aconteceu no momento em que foi atingida.

“Ela acordou, lembra do que aconteceu. A última coisa que ela lembra é quando explodiu a janela da cozinha no rosto dela, né? O vidro. Ela lembra. Mas, graças a Deus, ela lembra de tudo. Não perdeu memória, não perdeu nada, está falando, conversando”, disse Hussein Ezzddein, que mora no Brasil.

Fátima já passou por diversas cirurgias na cabeça e ainda deve passar por outras operações. Um dos filhos da mulher, de 9 anos, recebeu alta na última quarta-feira (5), enquanto a outra filha, de 10 anos, segue internada e passará por uma cirurgia na próxima terça-feira (11).

Redes Sociais/Reprodução

A brasileira Fátima Boustani, ferida junto de seus dois filhos após um bombardeio israelense no sul do Líbano, acordou. A informação foi atualizada pelo irmão dela, Hussein Boustani, na quarta-feira (5).

Segundo Hussein, Fátima, que estava internada no Hospital Libanês Italiano, em Tiro, desde o incidente, foi transferida para um hospital em Beirute com a ajuda da Embaixada do Brasil.

Ao acordar, ela questionou pelos filhos e ficou mais calma ao saber que eles estão bem.

O irmão de Fátima também atualizou o estado de saúde das crianças: Zaarah, de 10 anos, passou por três cirurgias na noite de sábado (1º) e precisou receber transfusão sanguínea. Ela continua internada em Tiro. Já Ali, de 9 anos, teve alta após ficar de observação na enfermaria da unidade de saúde.

 

 

Reprodução/Arquivo Pessoal

Presa por tráfico de drogas na Tailândia, a brasileira Mary Hellen Coelho Silva conseguiu o perdão real da multa da condenação e a redução de pena para 7 anos e 6 meses de prisão. A multa é de, aproximadamente, R$ 105 mil. Mary Hellen foi presa em 2022, com outro brasileiro.

Segundo a advogada Kaelly Cavolli Moreira, a brasileira detida conseguiu o perdão real dos valores da multa da condenação civil. As informações são do G1.

Com o perdão, ela obteve isenção total do pagamento da multa e redução de dois anos da pena.

Mary Hellen foi condenada a 9 anos e 6 meses de prisão – 2 anos seriam por crime civil e 7 anos e 6 meses por crime penal. Com o perdão, ela vai cumprir agora 7 anos e 6 meses na prisão feminina. A brasileira tem se dedicado a aprender inglês e tailandês, segundo a advogada.

A prisão dela aconteceu em 14 de fevereiro de 2022, por tráfico de drogas no aeroporto de Bangkok, após ser flagrada com 9 kg de cocaína. A jovem é natural de Pouso Alegre, Minas Gerais, e foi detida com outros dois brasileiros ao desembarcar no aeroporto.

Contato

Rua José e Maria Passos, nº 25
Centro - Palmeira dos Índios - AL.
(82) 99641-3231
TELEFONE FIXO - ESTUDIO:
(82)-3421-4842
SETOR FINANCEIRO: (82) 3421-2289 / 99636-5351
(Flávia Angélica)
COMERCIAL: 
(82) 99344-9999
(Dalmo Gonzaga)
O melhor conteúdo. Todos os direitos reservados. Segurança e privacidade
linkedin facebook pinterest youtube rss twitter instagram facebook-blank rss-blank linkedin-blank pinterest youtube twitter instagram