O apresentador Silvio Santos, do SBT — Foto: Reprodução/SBT
Internado desde quinta-feira no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, o apresentador Silvio Santos segue sob cuidados médicos, apurou O GLOBO. O estado de saúde de Silvio inspira cuidados da equipe médica e a condução do caso foi assumida pela direção do hospital, em esquema de blindagem total, afirma uma fonte que acompanha a internação de perto.
No dia da internação, o SBT chegou a afirmar que o comunicador, que se recupera de um quadro de H1N1, iria apenas fazer exames de imagem, no entanto, uma nova condição de saúde o impede de deixar o hospital. "Não há novidades por enquanto", afirmou a assessoria do SBT ao GLOBO neste sábado.
As filhas de Silvio também não comentaram o estado de saúde do pai, que está afastado da TV desde setembro de 2022. O "Programa Silvio Santos" tem sido comandado, desde então, por Patrícia Abravanel.
Arthur Lira - Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Autor da PEC que prevê autorização da mesa diretora para medidas judiciais contra parlamentares, o deputado Rodrigo Valares (União-SE) procurará o presidente da Câmara, Arthur Lira, (PP-AL), para saber do futuro da proposta.
Valadares deverá questionar Lira se a PEC receberá o apoio prometido por lideranças da Câmara para sua apresentação. Ou, se deverá desistir da proposta, que ganhou o apelido de “PEC da Blindagem”.
O motivo é que ainda faltam um pouco mais de 60 assinaturas para que a PEC possa ser apresentada. É necessário o apoio de 171 deputados para que uma Proposta de Emenda à Constituição tramite.
Outro entrave são as críticas públicas da proposta. Parlamentares de oposição admitem nos bastidores que não querem assumir o ônus da PEC, que ganhou a pecha de “defensora de corruptos” em pleno ano eleitoral
À coluna, Valadares confirmou que pretende conversar com Lira na próxima semana, quando a Câmara retornará do “mini recesso” devido à janela partidária, que se encerra no dia 9 de abril.
As seguidas operações da Polícia Federal têm preocupado algumas das lideranças da Câmara ao longo de 2024.
No início de fevereiro, caciques da Câmara reclamaram em reunião com Lira das ações da Polícia Federal contra deputados e a prisão do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Foi quando surgiu a ideia da “PEC da Blindagem”.
Recentemente, parlamentares também ficaram incomodados com a ação contra o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), suspeito de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) — Foto: Lula Marques/ Agência Brasil
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, (PSD-MG), se manifestou contra a elaboração de uma proposta que proíba operações de busca e apreensão contra parlamentares dentro das dependências do Congresso. De acordo com o chefe do Senado, a ideia, que é discutida na Câmara "não é razoável".
"Não é razoável pensarmos a proibição de medidas cautelares contra qualquer tipo de seguimento ou qualquer tipo de autoridade pública. Isso é um meio de investigação dado ao direito de quem investiga poder coletar provas" – disse Pacheco após sessão do Senado nesta quarta-feira.
"Obviamente isso tem que ter critério, forma, é preciso ter equilíbrio nesse trato, mas uma proposta que extingue essa possibilidade eu acho muito difícil de avançar, especialmente por algum vício de constitucionalidade" – completou.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e líderes da Casa Legislativa, estudam apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição que limita o acesso de forças de segurança às dependências no Congresso.
A articulação é uma reação após os deputados bolsonaristas Carlos Jordy (PL-RJ) e Alexandre Ramagem (PL-RJ) serem alvos de operações da Polícia Federal. Jordy é suspeito de participar de atos antidemocráticos e Ramagem é alvo de investigações que apuram monitoramentos feitos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Pacheco também se manifestou sobre a PEC que estabelece mandatos para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e reforçou ser a favor da iniciativa, que se encontra em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
"É prioridade. O presidente (da CCJ) Davi (Alcolumbre) deve designar a relatoria para poder ter esse debate. Eu continuo a entender que é um tema muito relevante para a sociedade brasileira, sobretudo para o Poder Judiciário, o próprio Supremo Tribunal Federal" – disse.
Afirmando não se tratar de nenhum caso específico, o chefe da Casa Legislativa citou as idades mínima e máxima para assumir o cargo e disse ser contra que ministros do STF possam ficar na cadeira por até 40 anos.
"Imagina, entra com 35 e sai com 75, para uma posição de critério do presidente da República e sabatina do Senado talvez não seja razoável permanecer por 40 anos em tese".