Um apagão cibernético está provocando atrasos em voos, além de prejudicar serviços bancários e de comunicação ao redor do mundo, nesta sexta-feira (19). As principais companhias aéreas dos Estados Unidos paralisaram todos os voos.
Segundo a Associated Press, o apagão envolve usuários da Microsoft. O governo da Austrália disse que o incidente está aparentemente relacionado a um problema global na empresa de segurança cibernética CrowdStrike. Em um comunicado, a CrowdStrike confirmou que está ciente de falhas no sistema operacional Windows relacionada ao sensor "Falcon". Até a última atualização desta reportagem nenhum problema havia sido reportado no Brasil.
Problemas técnicos foram reportados nos maiores aeroportos da Europa e na Índia, com atrasos de voos. Em Berlim, todas as decolagens ficaram suspensas por algumas horas. Nos Estados Unidos, o serviço de emergência 911 ficou fora do ar no Alasca.
Serviços bancários e de mídia da Austrália foram afetados, sendo que algumas lojas fecharam temporariamente. Alguns bancos da Nova Zelândia também ficaram fora do ar.
No Reino Unido, o serviço de trem disse que foi afetado e pode enfrentar cancelamentos. Já o canal Sky News chegou a ficar fora do ar por dificuldades em fazer transmissões ao vivo. Além disso, sistemas de computadores do serviço público de saúde caíram.
Na Alemanha, cirurgias eletivas foram canceladas em dois hospitais.
No continente africano, um dos maiores bancos da África do Sul anunciou que enfrenta problemas, com todos os serviços afetados nacionalmente.
O Ministério da Educação do governo Lula (PT), sob a gestão de Camilo Santana, tem atrasado o repasse de verbas federais para o transporte escolar em todo o Brasil desde fevereiro. A primeira das dez parcelas deveria ter sido paga no início do ano letivo, porém, até o momento, nenhum valor foi repassado às redes educacionais. A informação foi revelada pelo jornal Folha de São Paulo.
O Programa Nacional de Transporte Escolar (PNATE), com um orçamento de R$ 872 milhões para este ano, tem como objetivo apoiar as redes de ensino da educação básica no acesso e permanência dos alunos, especialmente nas áreas rurais.
Os recursos são destinados a custear despesas como combustível, compra de pneus, seguros e taxas de manutenção.
No ano passado, 5.302 municípios e 13 estados receberam os recursos ao longo do ano, sendo que 40% dos municípios afetados pelo atraso estão nas regiões Norte e Nordeste. No entanto, o programa abrange todo o país.
Apesar dos aumentos orçamentários no MEC e FNDE durante o governo Lula, tem havido dificuldades na execução orçamentária de várias ações, incluindo aquelas consideradas prioritárias pelo governo.
No ano passado, o novo projeto de alfabetização do governo também enfrentou atrasos. O MEC conseguiu pagar apenas R$ 318,7 milhões, equivalente a 45% do orçamento previsto.
O atraso no repasse do PNATE foi causado pelo planejamento do MEC em alterar o cronograma de repasses, mas a definição de uma nova resolução sobre o tema atrasou. Ao invés das dez parcelas previstas, o programa será executado em apenas duas. No entanto, a primeira dessas duas parcelas deveria ter sido repassada em março, o que não aconteceu.
O ministro admitiu que assinou a resolução com mais de dois meses de atraso em relação ao que a legislação exigia até então. “Nós vamos estar assinando uma resolução mudando a forma de pagamento de transferência do programa nacional de transporte escolar”, disse o ministro.