Buchecha, Lexa e Sandy conquistaram diplomas universitários quando já tinham carreira na música — Foto: Reprodução/Instagram
Mesmo com carreiras estabelecidas no meio artístico, o sonho de um diploma universitário foram buscados realizados por personalidades- que conquistaram aquilo que queriam.
Buchecha
Neste inicíio de agosto, o cantor Buchecha, da famosa dupla com o saudoso Claudinho, conseguiu sua graduação na faculdade de Marketing Digital. " Voltar a estudar sempre foi um desejo latente em meu coração. Dois anos antes da pandemia, reiniciei os estudos (para concluir o Ensino Médio) e, em seguida, ingressei na faculdade pra cursar a disciplina que eu desejava e assim segui até ao fim, cumpri a missão, me formei!", disse o funkeiro de 49 anos de idade.
Giulia Costa
Filha da atriz Flávia Alessandra e do diretor Marcos Paulo (1951-2012), Giulia Costa concluiu a faculdade de Cinema em 2022, aos 22 anos de idade. Embora já tenha realizado trabalhos como atriz, participando de tramas como Malhação e Quanto mais vida, melhor!, ela buscou uma graduação para que, futuramente, esteja capacitada para trabalhar em outras áreas, como direção.
Lexa
Lexa já fazia sucesso como cantora quando conclui sua faculdade de Marketing, em uma universidade do Rio de Janeiro, em 2020. "Que eu possa influenciar da melhor forma diversos jovens, crianças, homens e mulheres. A educação é o caminho."
Ana Claudia Michels
A ex-modelo Ana Claudia Michels se formou em Medicina em 2019. Com a carreira de modelo iniciada ainda na adolescência, quando tinha apenas 14 anos de idade, a top decidiu realizar o sonho de fazer uma faculdade. Mãe de duas crianças, ela cursou uma universidade particular na cidade de São Paulo e se dedica apenas a nova profissão.
Outras personalidades famosas com curso superior
Consolidada como atriz há mais de três décadas, Cláudia Abreu se formou em Filosofia;
A atriz Flávia Monteiro é formda em Cinema na Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro;
A cantora Sandy cursou Letras na PUC-Camp (Pontifícia Universidade Católica de Campinas);
Nattanzinho e Luan Santana- Ag News
Na noite desta quarta-feira (1º), Nattanzinho gravou seu novo DVD intitulado “Estilo Nattanzinho”, em uma casa de eventos na zona Sul de São Paulo e reuniu artistas e influenciadores.
No palco, o cantor cearense contou com participações especiais de artistas de diversos gêneros musicais como MC Daniel, Luan Santana, Ana Castela, Melody e Grupo Deixa Falar.
Entre os convidados que prestigiaram o show estavam inúmeros influenciadores como Rodrigo Mussi, Flay, Gabriel Fop, Kerline, Beatriz Reis, Gustavo Beats, Laís Caldas, Sarah Andrade, Key Alves, Gui Araújo, Maisa, Jean Paulo, Daia de Paula, Shayan Haghbin, Vanessa Carvalho, Luana Braga, Alicia X, João Silva, Vivi, entre outros.
Imagem: ilustração
A Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e diversas outras entidades enviaram uma carta ao Senado Federal pedindo que direitos de artistas e empresas sejam levados em conta no debate do projeto de lei que envolve a regulamentação da inteligência artificial (IA) no país. Isso ocorre porque livros, filmes, músicas e vídeos são comumente usados para alimentar as IAs.
O texto sugere que as bases de dados das IAs sejam transparentes, deixando claro quais foram os materiais usados para gerar determinado resultado. Além disso, também é sugerido que seja solicitada a autorização do uso de conteúdos para o treinamento, e possíveis punições para práticas irregulares.
O projeto de lei em questão é o 2338/2023, de autoria do senador Rodrigo Pacheco (PSD/MG).
A questão do uso de conteúdos sem autorização para a alimentação das IAs tem sido discutida internacionalmente. Empresas como a Google, a Microsoft e a OpenAI, dona do famoso ChatGPT, estão no meio dos debates.
Recentemente, uma lei europeia foi aprovada e contém orientações sobre proteção de direitos autorais. Essa lei foi uma das inspirações para a carta enviada ao Senado brasileiro.
Foto: montagem de fotos/divulgação
Denúncias de mau uso de recursos públicos estão levando prefeituras aos tribunais. O que ocorre é que os Municípios estão dispostos a pagar altos cachês a artistas para fazerem shows. Segundo o publicitário especialista em marketing político, Renato Pereira, esse tipo de evento tende a ser mais comum neste ano de eleições, porque ajuda a popularizar os gestores e dribla a lei eleitoral, que proíbe apresentações em eventos de campanha.
“Eles promovem o atual gestor debaixo de uma capa de estímulo ao comércio e turismo da cidade. Fora que aumentam a desigualdade de forças entre quem tem o controle da máquina e os demais opositores, já que se os outros candidatos realizassem um evento desse tipo, seriam punidos pela lei eleitoral”, afirma Pereira.
Apenas este ano, três apresentações foram alvo de batalhas judiciais, envolvendo apresentações dos cantores Alexandre Pires, Léo Santana e Gusttavo Lima. As apresentações estavam orçadas entre R$ 250 mil e R$ 1,3 milhão.
O show de Léo Santana estava programado para acontecer em Embu das Artes (SP), em comemoração ao aniversário da cidade, no dia 18 de fevereiro. O evento ficou suspenso por dois dias e foi liberado apenas horas antes de começar, após recurso da prefeitura.
O então vereador Abidan Henrique (PSB) foi o responsável pelo pedido de cancelamento do show. O político foi cassado 12 dias após conseguir uma liminar na Justiça para embargar a apresentação. A cassação foi aprovada pela Câmara, por causa de outro episódio envolvendo contratação de artistas em 2023, quando ele chamou de “ratos” os vereadores que não queriam debater o problema.
Abidan Henrique denunciou à Justiça a falta de transparência e irregularidade na forma de pagamento de Léo Santana, que foi feito antes do show ocorrer.
Outro caso ocorreu em Três Rios (RJ), com o Ministério Público (MP) investigando se houve superfaturamento nos cachês pagos a artistas que cantaram no carnaval, como Cláudia Leitte, Alexandre Pires e Belo. Os cachês dos artistas giravam em torno de, respectivamente, R$ 500 mil, R$ 480 mil e R$ 250 mil.
“Pela impossibilidade de comprovação de tal denúncia antes do início do carnaval, não foi possível nenhuma medida para impedir a realização do evento, mas serão apuradas todas as despesas, sem exceções, ainda que a Câmara de Vereadores tenha aprovado tudo por unanimidade, como efetivamente o fez”, diz um trecho do comunicado enviado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.
Na Bahia, o MP do estado conseguiu a suspensão do show do cantor Gusttavo Lima na cidade de Campo Alegre de Lourdes, que aconteceria no dia 9 de fevereiro. Cerca de R$ 1,3 milhão seria desembolsado para pagar o cantor. A contratação do artista foi feita durante um período em que o Município decretou emergência por causa da seca na região, o que chamou a atenção do MP.
“No caso de Campo Alegre de Lourdes, identificamos uma ausência de políticas públicas essenciais nos mais variados setores e fomos taxativos em pedir a devolução integral dos valores do cachê para os cofres públicos”, disse a promotora Thays Rabelo, titular da ação.
Por fim, houve também a suspensão dos shows das duplas Fernando e Sorocaba, Jads e Jadson, e Antony e Gabriel, orçados em mais de R$ 500 mil, na cidade de Euclides da Cunha Paulista (SP). Os cachês tinham um valor igual ao orçamento de Cultura do Município.
“O intuito não é deixar a população sem entretenimento. Minha maior preocupação foi ver a situação da cidade, que tinha um déficit orçamentário e onde os direitos básicos da população, como saúde e educação, não eram respeitados. Os gastos de dinheiro público precisam ser razoáveis”, disse o promotor André Luengo.