Presidente da Turquia Recep Tayyip- Foto: Alexis Mitas/Getty Images
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ameaçou invadir Israel em resposta à ofensiva liderada por Benjamin Netanyahu na Faixa de Gaza, que já dura mais de nove meses.
“Nós temos que ser muito duros para que Israel não faça essas coisas ridículas com a Palestina”, alertou Erdogan. “Assim como entramos em Karabakh, assim como entramos na Líbia, podemos fazer algo similar com eles. Não existem razões para não fazermos isso”.
Desde o início da guerra na Faixa de Gaza entre Israel e Hamas, Erdogan tem se destacado como um dos líderes do Oriente Médio com a retórica mais inflamada contra a ofensiva israelense no território palestino.
Após a ameaça de Erdogan, o ministro das Relações Exteriores de Israel disse que o presidente turco está seguindo os passos do ex-presidente do Iraque Saddam Hussein.
Kamala Harris | Divulgação/Casa Branca
A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, conseguiu apoio suficiente de delegados democratas para se tornar a candidata do partido à Presidência. Segundo contagem da Associated Press, até segunda-feira (23), 2.668 delegados concordaram com a indicação de Kamala às eleições, número superior aos 1.976 votos necessários. Os delegados são pessoas que representam a vontade do Partido Democrata de cada estado durante as primárias.
Pelas redes sociais, Kamala agradeceu o apoio do partido. “Estou orgulhosa de ter conquistado o apoio necessário para me tornar a candidata do nosso partido. Nos próximos meses, viajarei por todo o país conversando com os americanos sobre tudo que está em jogo. Tenho toda a intenção de unir a nossa nação e derrotar Donald Trump”, disse.
Apesar de receber o apoio majoritário, a vice-presidente ainda não é a nova candidata democrata em substituição a Joe Biden, que desistiu da eleição. Isso porque os delegados votarão novamente, de forma virtual, para escolher o indicado entre 1 e 7 de agosto. A oficialização do candidato democrata será feita na Convenção Nacional do partido, marcada para ocorrer entre 19 e 22 de agosto.
A expectativa, no entanto, é que Kamala supere o número de delegados necessários, uma vez que os principais nomes que poderiam concorrer com ela já declararam apoio à sua indicação. Se Kamala vencer a indicação democrata para presidente e depois ganhar a eleição, ela se tornará a primeira mulher a ganhar a presidência dos Estados Unidos.
Arthur Lira e JHC- Foto: Reprodução
O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), anunciou seu apoio à candidatura de JHC (PL), para a prefeitura de Maceió-mesmo sem indicar o vice para a chapa.
Lira confirmou ao Globo que a aliança já está formada e que JHC tem liberdade para escolher seu vice, devido à sua alta aprovação. A articulação de Lira tem como objetivo as eleições de 2026, quando ele pretende candidatar-se ao Senado com o apoio do grupo político de JHC.
A tendência é que JHC confirme a escolha do senador Rodrigo Cunha (Podemos) como vice, contrariando sugestões de Lira. Se reeleito, JHC é visto como potencial candidato ao governo de Alagoas em 2026, deixando a prefeitura para Cunha- e garantindo uma cadeira no Senado para sua mãe, Eudócia Caldas, que é suplente de Rodrigo Cunha.
"A discussão sobre o vice de Maceió ganhou uma proporção inacreditável. JHC é meu aliado e temos trabalhado juntos por Maceió. Nosso foco é 2026. Queremos uma construção sólida," declarou Lira.
Sobre sua possível candidatura ao Senado, Lira disse que há especulações fortes. "Fui o federal mais votado da história de Alagoas, ajudo muito meu estado. É lógico que o nome é lembrado," afirmou, descartando uma aliança com seu adversário local, Renan Calheiros, também cotado para o Senado.
Reprodução O Globo
Às vésperas das eleições municipais, na primeira vez em que os brasileiros irão às urnas desde a disputa presidencial mais acirrada do pós-redemocratização, os dois protagonistas deste último ciclo — o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) — serão cabos eleitorais com alcance limitado e rejeições significativas. Na média nacional, a cada dez eleitores, de quatro a cinco dizem não votar “de jeito nenhum” em candidatos a prefeituras apoiados ou por um, ou por outro, segundo dados da pesquisa “A Cara da Democracia”. Os índices superam, numericamente, os registrados pelos governadores. A pesquisa foi publicada pelo O Globo.
A pesquisa foi feita entre os dias 26 de junho e 3 de julho pelo Instituto da Democracia (IDDC-INCT), que reúne pesquisadores da UFMG, Unicamp, UnB e Uerj. O financiamento é do CNPq, Capes e Fapemig. Houve mais de 2,5 mil entrevistas presenciais em 188 cidades de todo o país. A margem de erro é de dois pontos.
Em relação ao presidente Presidente Lula, 40% dos entrevistados rechaçaram votar em um aliado do petista, enquanto 26% poderiam votar e 27 % “com certeza” votariam no indicado.
No caso do ex-presidente Jair Bolsonaro, 49% rejeitam votar em um candidato que receba seu apoio. Os que ao menos consideram votar em um aliado de Bolsonaro são 26% e 20% com certeza votariam.
Os governadores
Os governadores são rejeitados como “padrinhos” por 36% dos entrevistados, enquanto 21% garantem votar em alguém com seu apoio.
O diretor do Centro de Estudos de Opinião Pública (Cesop) da Unicamp, Oswaldo Amaral, avalia que as rejeições às figuras nacionais contribuem para afastá-las dos pleitos. Ele avalia também que os governadores atraem menor rejeição porque “escapam da polarização”, o que não necessariamente significa “capacidade de influenciar” no pleito.
— Na maioria das disputas, o que dá o tom é a questão local, se a emenda parlamentar chegou aos prefeitos e se os serviços básicos estão bem avaliados. A nacionalização costuma ocorrer em grandes cidades desde que haja uma vinculação muito clara, como a que Lula está tentando fazer com Guilherme Boulos (PSOL) em São Paulo, o que é diferente do movimento do (atual prefeito) Ricardo Nunes (MDB) em relação ao Bolsonaro — diz Amaral.
Fabiana Pessoa- reprodução
Pré-candidata a prefeita de Arapiraca pelo PL, Fabiana Pessoa está participando de reuniões e buscando reforçar os apoios que são necessários para a disputa eleitoral em outubro. Esposa do ex-deputado federal Severino Pessoa, ela já exerceu os mandatos de vereadora, prefeita do município e foi Secretária Estadual de Ação Social.
Sobre a escolha do vice, a informação é que isso será feito mais adiante. Esse nome pode sair do próprio PL ou de alguma aliança partidária, que não pode ser descartada.
Eleições
Os partidos e federações vão realizar convenções partidárias entre 20 de julho e 5 de agosto, conforme o calendário eleitoral. Nesse período, os partidos formalizam os candidatos que vão concorrer às eleições deste ano e registram na Justiça Eleitoral. De acordo com as informações que circulam na política local, a tendência é que ao menos quatro candidatos disputem a prefeitura de Arapiraca, segundo maior domicílio eleitoral do estado.
Os nomes citados são os seguintes: Luciano Barbosa (MDB)- atual prefeito da cidade e candidato a reeleição; Fabiana Pessoa (PL); Lindomar Ferreira (PSDB) e Tarcizo Freire ( Solidariedade).
Bolsonaro e Nunes - (crédito: Reprodução/Instagram)
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desmentiu o coach Pablo Marçal (PRTB) e reiterou o desejo de apoiar o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), na disputa pela Prefeitura de São Paulo em outubro. Em conversa com o jornal O Estado de S. Paulo na quarta-feira (5), Bolsonaro disse ter compromisso com a reeleição do emedebista e que jamais deixaria Marçal falar em seu nome.
Bolsonaro e Marçal tiveram uma conversa de cerca de uma hora em Brasília na terça-feira (4). O coach recebeu de presente uma medalha de "imbrochável" e declarou, após o encontro, que o prefeito não receberia mais o apoio de Bolsonaro e do PL. A notícia trouxe desconforto na campanha do prefeito, que o procurou diretamente para averiguar o relato.
"Em nenhum momento eu falei para ele que não iria apoiar o Ricardo Nunes. Assim sendo, ele se equivocou, ou alguém se equivocou. Eu estou tranquilo da minha parte", afirmou Bolsonaro. "Eu falei que tinha compromisso já com o Nunes, porque o vice é meu, o Mello Araújo", completou o ex-presidente, em referência ao coronel da PM Ricardo Mello Araújo, o preferido dele para compor a chapa do prefeito.
"É lógico que a matéria de vocês (o jornal O Estado de S. Paulo publicou as falas de Marçal) causou uma complicação, mas já conversei com o prefeito e está tudo certo, está tudo resolvido. Se eu fosse mudar de lado, alguma coisa assim, eu falaria com o Valdemar (Costa Neto, presidente do PL), eu falaria isso publicamente, não deixaria ele falar", disse. Bolsonaro acredita que Marçal tem potencial para acabar "no mínimo" em terceiro lugar em São Paulo. "Mas jamais faria um ato descortês desse com o meu partido, com o Valdemar e com o Ricardo Nunes."
O ex-presidente evitou responder diretamente se a aliança poderia ser desfeita caso Mello Araújo não fosse o escolhido de Nunes. "De minha parte, é ele, mas são vários partidos da coligação. Pelo que eu sei, por enquanto, não tem nenhuma oposição ao nome dele. É um cara discreto, um coronel da Rota, que ficou dois anos à frente da Ceagesp e arrumou tudo. Sabe ser gestor e colaboraria, obviamente, caso chegasse como vice".
Nunes tem afirmado que a escolha será feita em conjunto com todos os partidos e será anunciada apenas mais próximo do prazo das convenções partidárias, entre julho e agosto.
Torcedores do CSA estiveram no CT – Foto: Augusto Oliveira/CSA
Na sequencia do Campeonato Brasileiro da Série C, o CSA enfrenta o Volta Redonda-RJ, na próxima segunda-feira (3). O jogo é válido pela 7ª rodada e vai acontecer no estádio Raulino de Oliveira, na cidade de Volta Redonda. De acordo com a programação, a viagem da delegação para o Rio de Janeiro será na tarde do sábado (1°).
Nesta quinta-feira (30), o elenco trabalhou nos dois períodos - no comando do técnico Higo Magalhães. A novidade aconteceu no período da manhã, com a presença de um grande número de torcedores no CT Gustavo Paiva. "O treinamento desta quinta-feira contou com a presença da Nação Azulina," postou o clube- em suas redes sociais.
Com bandeiras, camisas do clube e, também da torcida Mancha Azul, os torcedores incentivaram os jogadores, à comissão técnica e à diretoria. O time azulino enfrenta um momento difícil na competição, ocupando a 16ª colocação, com apenas 3 pontos. Na parte administrativa, a situação também está conturbada, incluindo as saídas dos dirigentes Rodrigo Pastana ( Executivo de Futebol) e Christiano Beltrão (presidente do Conselho Deliberativo).
Os torcedores tiveram a oportunidade de conversar com a presidente Mirian Monte e com o treinador Higo Magalhães.
Lula discursa em São José da Tapera- Foto: Ailton Cruz/Gazetaweb
No evento da tarde desta quinta-feira (9), em São José da Tapera, o presidente Lula agradeceu o apoio de parlamentares alagoanos para conseguir governar o país. O presidente cita o senador Renan Calheiros (MDB), que já e o atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP).
Renan Calheiros e Arthur Lira estiveram no evento da ordem de serviço, que contou ainda com a presença do ex-governador de Alagoas e atual ministro dos Transportes, Renan Filho, além de apoiadores locais e moradores do Sertão de Alagoas.
“Vejam que interessante: as pessoas que diziam que eu teria prejuízo no meu mandato anterior, eu tive o Renan [Calheiros] como presidente do Senado, alagoano, presidente por dois mandatos, que me ajudou muito a governar. E agora quis Deus que eu tivesse outro alagoano na Presidência da Câmara, que me ajudou muito, porque começamos a governar antes de tomar posse”, discursou Lula.
No complemento, elogiou Arthur Lira: “Porque foi ele [Arthur Lira] que coordenou, junto com Rui Costa e o Haddad a PEC da transição, que permitiu que a gente tivesse dinheiro para poder governar em 2023, que a gente tivesse dinheiro para poder recuperar o Bolsa Família. E vou dizer para vocês: eu agradeço ao Lira, ao Pacheco, aos deputados e até àqueles contrários eu agradeço, porque até hoje não tivemos um projeto de interesse do governo que foi derrotado na Câmara. Conseguimos aprovar todos os processos que mandamos, uma demonstração de que as nossas diferenças ideológicas não são levadas em conta”, afirmou.
Presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (União-AP) concedeu vista, ou seja, deu mais prazo para que os senadores analisem o texto - (crédito: Pedro França/Agência Senado)
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), concedeu vista — mais tempos de análise —, nesta terça-feira (30), ao projeto de lei que cria o Seguro Obrigatório para Vítimas de Acidentes de Trânsito, como o antigo DPVAT.
Alcolumbre afirmou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se comprometeu a pautar o projeto no plenário da Casa na próxima quarta (8/5), com a sessão do Congresso para a análise dos vetos presidenciais na manhã do dia seguinte.
A matéria que recria o DPVAT é central para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, pois há um “jabuti” que permite a abertura de um crédito de R$ 15 bilhões para custear a recomposição parcial do corte de R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão. Antevendo a derrubada do veto do presidente Lula, foi negociado com os parlamentares um total de R$ 3,6 bilhões para esta finalidade.
Luis Siqueira e Paulo Negreiros / Brasília
O governador Paulo Dantas esteve reunido com o Secretário Nacional de Habitação, Hailton Madureira, em Brasília, no Ministério das Cidades. A pauta do encontro envolveu a discussão sobre onde e como investir em habitações em parceria com o governo federal, no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). Os participantes identificaram a possibilidade de oferta de 4 mil unidades habitacionais que contribuirão para a redução do déficit habitacional em Alagoas. Essas residências estarão localizadas em Maceió, Marechal Deodoro, Pilar, São Miguel dos Campos, Penedo, Palmeira dos Índios e Igaci, dentre outros.
A maior preocupação apontada durante a reunião foi com as moradias voltadas atualmente às comunidades mais vulneráveis.
Por isso, a ênfase da discussão foi a oferta de unidades situadas na chamada Faixa I do Minha Casa Minha Vida, ou seja, àquelas pessoas cuja renda família é de até R$ 2.640 ao mês. Mas, ao lado do secretário nacional de Habitação, Hailton Madureira, também foram tratados assuntos relacionados a outras modalidades do programa habitacional do Governo Federal, como a moradia rural – todas com recursos do FAR- Fundo de Arrendamento Residencial.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, também esteve presente, contribuindo para a análise do contexto habitacional de Alagoas, além de disponibilizar as equipes técnicas para avaliar os sistemas de transportes que possam garantir mais acessibilidade às novas moradias.
Participaram ainda da reunião a procuradora-geral do Estado, Samya Suruagy; a secretária de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos de Alagoas, Maria José da Silva; o superintende de Projetos Para Habitação, Mac Lira (integrante da Secretaria de Estado da Infraestrutura de Alagoas); Eliane da Silva, liderança vinculada ao Movimentos dos Trabalhadores Sem-Teto em Alagoas; e Rui Pires, assessor da Secretaria Nacional da Habitação e especialista sênior em infraestrutura.