Um apartamento de Vampeta foi a leilão na quarta-feira(26), para pagamento de parte da dívida que o ex-jogador tem com as duas filhas por falta de pagamento das pensões alimentícias. O processo começou em 2018 e, desde então, se arrasta na Justiça. O imóvel, que era avaliado em R$ 800 mil, foi vendido a R$ 553.121,88. O valor ainda não cobre todo o débito de Vampeta com as jovens.
De acordo com a advogada das filhas de Vampeta, Eva Petrella, a dívida deste processo está hoje em R$ 634.613,00, fora as outras dos anos posteriores. Após várias tentativas de penhora dos bens do pentacampeão mundial, ela conseguiu levar o imóvel a leilão. Eva afirma que irá prosseguir com novas medidas para cobrar o valor que ficará pendente.
O apartamento fica no Condomínio Agulhas Negras, no Jardim Anália Franco, um dos bairros nobres da Zona Leste de São Paulo. O de Vampeta ocupa o 9º andar de um dos prédios, tem 67 m² de área útil, com uma vaga de garagem. Em relação ao imóvel, de acordco com a Procuradoria Geral do Município de São Paulo, Vampeta deve ainda R$ R$ 47.567,72 de IPTU, entre 2007 e 2021.
Ano passado, as filhas de Vampeta e sua ex-mulher, Roberta Soares Galiza, pediram a penhora das cotas bancárias pertencentes à empresa do ex-atleta. A dívida que ele tem com Gabriela Santos, de 22 anos, e Giovana Santos, de 20, chega quase a R$ 700 mil.
Ex-jogador, Vampeta trabalha atualmente como comentarista esportivo.
O técnico do Moto Club, Marcinho Guerreiro, foi preso na noite da quarta-feira, em Imperatriz-MA, por falta de pagamento de pensão alimentícia. O profissional de 45 anos foi detido momentos antes da partida entre Imperatriz e Moto Club, válido pela segunda rodada do Campeonato Maranhense.
O ge apurou que Marcinho Guerreiro ainda chegou a acompanhar o aquecimento do time rubro-negro no gramado do Frei Epifânio. Ao descer para o vestiário da equipe, um oficial de justiça e uma viatura já o aguardava com um mandato de prisão.
Na sequência, o técnico foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Imperatriz. De acordo com a polícia, a prisão tem duração de 60 dias. O Moto Club divulgou uma nota oficial sobre o caso, afirmando não ter tido conhecimento da situação. Confira abaixo.
"Diante do ocorrido com o técnico Marcinho Guerreiro, o Moto Club informa que não tinha ciência de qualquer situação envolvendo o técnico e que, após apuração de todos os fatos, tomará as medidas cabíveis".
O treinador rubro-negro cumpria uma programação normal de atividades do clube na cidade de Imperatriz-MA, como por exemplo, a preleção da equipe antes da partida. Depois da prisão de Marcinho, Lucas Guerreiro - seu filho e auxiliar técnico do Moto Club - comandou a equipe na beira do gramado no duelo contra o Imperatriz.