Foto: ilustração/Ewerton Silva/7segundos
Na manhã de ontem (13), um homem foi preso após ser denunciado por um gerente da Caixa Econômica Federal, no Centro de Arapiraca. De acordo com a Polícia Militar (PM), o funcionário informou que o suspeito estava tentando sacar a aposentadoria de outra pessoa com uma documentação falsa.
Uma guarnição de Radiopatrulha foi até a agência bancária e encontrou o indivíduo, que começou a se contradizer e acabou falando que ia sacar o dinheiro para entregar a outra pessoa que estaria lhe esperando fora do banco, mas que não a conhecia e não sabia informar seu nome. Ainda segundo o suspeito, ele receberia R$ 200 para realizar o saque.
Depois disso, o homem foi levado até a Superintendência da Polícia Federal (PF), em Maceió, onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante. Depois disso, o suspeito ficou sob a custódia dos federais.
Foto: reprodução/redes sociais
Na tarde da última quarta-feira (8), a idosa Maria de Santana (60) sofreu um mal súbito e foi a óbito dentro de uma agência bancária localizada na Av. Cônego Vasconcelos, em Bangu, no Rio de Janeiro (RJ), o mesmo local para onde Érika Vieira levou o idoso Paulo Roberto (68), o tio Paulo, para sacar um empréstimo.
O Corpo de Bombeiros do bairro Campo Grande foi acionado por volta das 13h e enviou seus agentes ao local. Segundo o Itaú Unibanco, “todos os protocolos de emergência foram imediatamente acionados, incluindo socorro médico”. O banco também lamentou o ocorrido e prestou solidariedade à família da idosa.
Depois do acontecimento, a unidade fechou e permanece fechada nesta quinta-feira (9). O Itaú disse que os funcionários foram acolhidos e receberão apoio psicológico. Os clientes estão sendo orientados a procurar a unidade mais próxima do banco ou acessar os canais digitais do Itaú.
Imagem: ilustração
Na tarde da última quinta-feira (2), um homem foi preso após tentar abrir uma conta bancária utilizando uma documentação falsa, em uma agência do Banco do Brasil localizada no Centro de Arapiraca. O objetivo era abrir a conta no nome de terceiros, prática que se caracteriza como estelionato.
A ação do suspeito foi percebida dentro da agência e logo a polícia foi acionada. Membros da Força Tarefa do 3° Batalhão de Polícia Militar (BPM) foram até o local e abordaram o indivíduo, que foi questionado sobre a documentação apresentada. Segundo o registro da PM, o homem começou a se contradizer e foi levado até o carro, para que apresentasse a autenticidade de sua identidade.
Ao apresentar a sua carteira de habilitação, os agentes verificaram que o nome divergia da documentação apresentada no banco. O suspeito confessou que aquele era seu nome verdadeiro e que estava tentando abrir uma conta em nome de outras pessoas.
Ele foi levado para o Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) de Palmeira dos Índios, onde ficou preso e à disposição da Justiça.
Foto: Fabiano Rocha/Agência O Globo
A juíza Luciana Mocco, titular da 2ª Vara Criminal de Bangu, no Rio de Janeiro, revogou a prisão preventiva de Érika Souza Vieira Nunes (42), que levou o cadáver de Paulo Roberto Braga, o “tio Paulo”, para uma agência bancária para sacar um empréstimo. Atualmente, a mulher está detida no presídio Djanira Dolores, em Bangu.
Ontem (1°), Érika foi denunciada pelo Ministério Público (MP) do Rio por tentativa de estelionato e vilipêndio de cadáver.
Apesar da Justiça ter determinado a soltura da acusada, ela terá que cumprir medidas cautelares, precisando comparecer todo mês ao cartório do juízo, com o objetivo de informar suas atividades ou eventual alteração de endereço; e comunicar o mesmo juízo em caso de internação devido a um tratamento para saúde mental. Ela também está proibida de sair da comarca por prazo superior a sete dias.
Érika dentro da viatura da polícia após deixar delegacia | Foto: Fabiano Rocha/Agência O Globo
Érika de Souza Vieira Nunes (42), que levou o cadáver de Paulo Roberto Braga (68), o tio Paulo, para sacar um empréstimo em uma agência bancária, está sendo investigada por homicídio culposo. Além disso, a mulher também responderá por tentativa de furto mediante fraude e por vilipêndio a cadáver.
A investigação por homicídio culposo foi iniciada pelo delegado Fábio Luiz Souza, da 34ª Delegacia Policial (DP) de Bangu, em São Paulo, após Érika e testemunhas do ocorrido terem sido ouvidas pela polícia.
A defesa de Érika rechaçou as considerações da Polícia Civil (PC) e alegou que ela não era cuidadora do tio Paulo, mas apenas tinha cuidado com ele.
“Suas considerações foram baseadas, segundo ele [delegado], das declarações da própria Sra Érica e também por outras testemunhas, o que a defesa rechaça, porque em nenhum momento a senhora Érica declarou ser cuidadora do senhor Paulo e nem exercia essa atividade, e as testemunhas que relatam em sede policial dizem do cuidado que ela tinha pelo Sr Paulo ao acompanhá-lo, não que a mesma era cuidadora e tais testemunhas são pessoas completamente afastadas do vínculo familiar, sendo pessoas estranhas à relação familiar. Portanto, a defesa, em momento oportuno, estará contestando e refutando tal capitulação”, diz nota da defesa.
Érika andando com Paulo na cadeira de rodas, antes de chegar à agência bancária | Imagem: reprodução
Nesta quarta-feira (17), a Polícia Civil (PC) do Rio de Janeiro informou que o idoso Paulo Roberto Braga (68) estava morto há pelo menos duas horas quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou à agência bancária de Bangu. A constatação dos exames contradizem a defesa de Érica de Souza Vieira Nunes (42), mulher que levou o corpo até o banco para a realização de um empréstimo de R$ 17 mil.
“Foram encontrados livores cadavéricos no corpo dele. Livores cadavéricos você só encontra depois de algumas horas de morto, então isso indica que a morte não foi naquele momento. Pra formar um livor cadavérico é necessário pelo menos duas horas após o óbito”, explicou o delegado Fábio Luiz Souza, responsável pelo caso.
Antes de Érika e o cadáver chegarem à agência bancária, Câmeras de segurança registraram o momento em que ela pegou a cadeira de rodas e levou até um carro por aplicativo, de onde retirou Paulo. Durante grande parte do tempo da gravação, o idoso permaneceu imóvel.
Antes de ir ao banco, a mulher andou com o idoso por um shopping.
Imagem: reprodução
Érika de Souza Vieira Nunes, a mulher que levou um idoso morto em uma cadeira de rodas para uma agência bancária, visando fazer um empréstimo de R$ 17 mil, alegou que ele estava vivo quando entrou no local. Segundo a advogada de Érika, Ana Carla de Souza Correa, os fatos não aconteceram como foram narrados anteriormente e existem testemunhas de que Paulo Roberto Braga estava vivo quando chegou ao banco.
“Existem testemunhas que no momento oportuno também serão ouvidas. Toda essa parte processual será devidamente apreciada pelo juízo competente”, afirmou Correa, que disse que sua cliente está totalmente abalada e precisou ser dopada. “É uma senhora idônea, que tem uma filha especial que precisa dela. Ela inclusive é uma pessoa que sempre cuidou com todo carinho do senhor Paulo”.
A advogada também comentou que o idoso havia sido internado há alguns dias e tinha um quadro de saúde frágil. Apesar disso, ela não informou quais problemas o homem tinha.
Érika ficou detida no 34º Distrito Policial e deve passar por audiência de custódia entre hoje (17) e amanhã (18).
O delegado Fábio Luiz da Silva Souza, responsável pelo caso, afirmou que o sr. Paulo Roberto já estava morto quando chegou à agência bancária.
“As pessoas do banco acharam que ele estivesse doente, passando mal. O médico do Samu, ao chegar ao local e constatou que ele estava em óbito, e aparentemente há algumas horas. Ou seja, já entrou morto no banco”, explicou.
O corpo do idoso ainda passará pela autópsia, que deve determinar a causa de sua morte e as demais circunstâncias da morte. Agentes da Polícia Civil do Rio de Janeiro já estão investigando o ocorrido.