O governador Paulo Dantas está se preparando e poderá deixar o cargo em 2026 para concorrer ao Senado ou à Câmara dos Deputados. A informação voltou a ser repercutida neste final de semana em vários órgãos de imprensa do estado e, também, nos bastidores da política estadual.
De acordo com as informações publicadas, a confirmação deve acontecer após entendimentos com o vice-governador Ronaldo Lessa (PDT) e com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Victor (MDB).
Ainda em março, durante eventos em Junqueiro e Arapiraca, no Agreste alagoano, o vice-governador Ronaldo Lessa tratou do assunto. Na oportunidade, ele destacou essa tendência do governador Paulo Dantas sair do governo e continuar politicamente como senador ou deputado federal.
De acordo com a legislação eleitoral vigente, caso um governador tenha pretensões políticas em disputar o mandato de deputado federal ou senador, ele precisa renunciar ao cargo seis meses antes das eleições.
A Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) anunciou a ampliação de sua oferta de cursos a distância através da Universidade Aberta do Brasil (UAB). Até 2026, a Uneal disponibilizará mais 1.620 novas vagas em licenciaturas e especializações, distribuídas em 10 cidades de Alagoas. A cidade de Palmeira dos Índios será um dos polos, conforme divulgação feita pela assessoria da Instituição.
Com a adição dos cursos de Geografia e Filosofia, a Uneal passa a oferecer quatro licenciaturas a distância, que se somam aos cursos de Pedagogia e História já existentes. Os editais devem sair em julho de 2024. Esta expansão visa a formação de profissionais aptos a atuar em diversas áreas do conhecimento, com ênfase na educação.
Além das novas licenciaturas, duas especializações serão lançadas: Gestão Escolar e Educação Inclusiva. Os editais das especializações estão previstos para janeiro de 2025. Esses cursos atendem às demandas de profissionais qualificados nessas áreas essenciais para o desenvolvimento educacional, complementando a atual oferta de especialização em Ensino de Ciências e Matemática.
O projeto prevê a disponibilização de 1.620 novas vagas até janeiro de 2026, beneficiando aproximadamente 2.120 estudantes. De acordo com a UNEAL, este crescimento será viabilizado por um investimento significativo, com previsão de 3,2 milhões de reais em custeio repassados pela CAPES. Até 2030, serão investidos mais de 10 milhões de reais em bolsas para docentes, tutores e a equipe multidisciplinar, fortalecendo a estrutura da educação a distância na Uneal.
Os cursos e especializações estarão disponíveis em polos UAB nas cidades de Palmeira dos Índios, Porto Calvo, Matriz de Camaragibe, São José da Laje, Santana do Ipanema, Olho D'água das Flores, Penedo, Teotônio Vilela, Piranhas e Boca da Mata, assegurando a descentralização e o acesso à pós-graduação em várias regiões do estado.
O ministro dos Transportes e senador licenciado por Alagoas, Renan Filho, vem sendo lembrado para disputar as eleições de 2026. O ministro pode ser alçado para uma disputa como candidato a vice de Luiz Inácio Lula da Silva, disputar a presidência do Senado ou o governo de Alagoas. Ou seja, de acordo com o blog do jornalista Edivaldo Júnior, está no radar do governo Lula e também do governador Paulo Dantas, mas não vai tomar nenhuma decisão agora.
“O momento é de fortalecer o MDB em Alagoas e em todo o país. Vamos fazer o maior número de prefeitos e vereadores no Estado, o governo de Paulo Dantas está bem avaliado e temos amplas chances fazer o sucessor do atual governador”, comentou.
Para Renan Filho, uma eventual disputa ao governo de Alagoas em 2026 vai depender do cenário. “Se o grupo avaliar que minha candidatura é importante, poderei disputar o governo. Para mim foi uma grande honra governar nosso Estado. E não seria diferente num terceiro mandato. Mas quero dizer que acredito que existem outros nomes no nosso grupo, além do meu. Vamos aguardar um pouco mais para decidir o que for melhor para Alagoas”, afirma.
No momento, no entanto, Renan Filho acredita que esta discussão não está posta. “Ainda temos muito chão pela frente. Pode ter certeza que o MDB vai escalar um grande time para 2026, um time que será mais uma vez vitorioso. E nós estaremos juntos, buscando manter este projeto que tem transformado Alagoas, que tem feito o Estado avançar, liderando investimentos públicos no Brasil.”, enfatiza,
A primeira edição da pesquisa Genial/Quaest sobre a eleição presidencial de 2026 mostra que, se a eleição fosse hoje, 55% da população não daria nova chance ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Enquanto isso, 42% apoiam a reeleição do petista e os 3% restantes, não sabem ou não responderam, de acordo com o levantamento divulgado nesta segunda-feira (13/5).
Nordeste
E, assim como na eleição de 2022, Lula tem maior apoio no Nordeste, onde o percentual dos entrevistados que dariam nova chance ao petista é de 60%. Entre os mais pobres, o atual presidente mantém a popularidade, pois entre os que ganham até dois salários mínimos 54% votariam no petista- contra 43% que responderam o contrário. E, entre os que estudaram até o Ensino Fundamental, 54% disseram que votariam em Lula.
Mulheres
No grupo das mulheres, que tradicionalmente apoia o petista, a maioria — 52% — são contra a reeleição do presidente, opinião compartilhada por 23% dos que lhe deram voto no segundo turno de 2022, segundo a pesquisa da Quaest em parceria com a Genial Investimentos.
Avaliação
"Embora ainda esteja distante, a eleição de 2026 já começa a se desenhar. Lula terá que ganhar a confiança da maioria para merecer mais uma chance. Os nomes da oposição trabalham para ganhar conhecimento", destacou o cientista político Felipe Nunes, diretor e fundador da Quaest.
Oposição
Conforme os dados da pesquisa, entre os candidatos elegíveis da oposição, já que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi confirmado inelegível, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) é apontada como o nome mais indicado para enfrentar Lula por 28% dos eleitores entrevistados. Contudo, ela tem rejeição bastante elevada do eleitorado, de 50%.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem 24% da preferência e 30% de rejeição. Em um eventual segundo turno entre Lula e Tarcisio, o petista venceria o governador paulista em 2026 com placar de 46% contra 40%, apesar de perder em três grupos regionais. Lula venceria no Nordeste com 66% contra 25% do candidato bolsonarista. Na região Sudeste, Tarcísio Freitas venceria por 45% a 39%; e, na região Sul, o candidato bolsonarista teria uma vantagem de 46% a 41%. E, no grupo regional Centro-Oeste/Norte, o placar favorável a Tarcísio seria de 43% a 40%.
Outros três governadores que disputam a herança eleitoral de Bolsonaro aparecem bem atrás de Tarcísio de Freitas. Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, tem 10% das intenções de votos dos entrevistados; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, tem 7%; e Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, 5%. Pouco mais de um quarto do eleitorado (26%) não sabem ou não responderam.
Outros nomes
De acordo com a Quaest, outros nomes do PT têm potencial baixo de votos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem 32% da preferência dos eleitores. E a presidente da legenda, a deputada Gleisi Hoffmann (PR), apenas 10% da intenção de voto.
A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 6 de maio, entrevistando presencialmente 2.045 eleitores em todos os estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
Nesta terça-feira (30), o Senado Federal aprovou o projeto de lei (PL) que reconfigura as regras do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) e estabelece um limite de gastos de R$ 15 bilhões com as isenções fiscais até 2026. Já tendo passado pelos órgãos do Congresso, o texto vai à sanção.
O Perse deve durar até atingir o valor mencionado ou até chegar em dezembro de 2026. Ele foi criado durante a pandemia e concede benefícios fiscais para empresas do setor de eventos, além de permitir a renegociação de dívidas com descontos para empresas da área. Seu fim estava previsto em uma medida provisória (MP) editada pelo governo, em dezembro de 2023, mas isso não foi aceito pelos parlamentares, que agora prolongaram seu tempo de vida.
Ao passar pela Câmara dos Deputados, o texto do Perse passou por modificações e as atividades econômicas beneficiadas por ele foram reduzidas, passando de 44 para 30. Perderam o benefício os setores de albergues, campings, pensões de alojamento, serviços de reservas e outros relacionados ao turismo.
Empresas dos setores de hotéis, cinema, filmagens, shows, eventos esportivos, restaurantes, zoológicos e parques de diversão foram beneficiados.
Os beneficiários serão habilitados pela Receita Federal.