Foto: Gustavo Morais/Rádio Sampaio
A manhã desta quarta-feira (16) foi de muita movimentação na tradicional Feira do Peixe, realizada na Rua Miguel Monteiro, em Palmeira dos Índios. A feira, que antecede a Semana Santa, atraiu não só moradores da cidade, mas também visitantes de municípios vizinhos, todos em busca dos ingredientes tradicionais para a ceia da Sexta-feira Santa.
O repórter Rafael Santos, da Rádio Sampaio 94.5 FM, esteve no local e conversou com feirantes e clientes para trazer um panorama da movimentação e dos preços praticados neste ano de 2025. Uma das entrevistadas foi a comerciante dona Sônia, que trabalha vendendo peixes e frutos do mar, como camarão, sururu e pitú. Segundo ela, o movimento já começou de forma positiva.
— “Está começando o dia muito bem, graças a Deus”, disse dona Sônia, destacando o bom fluxo de clientes já nas primeiras horas da feira.
A variedade e os preços também chamam a atenção. O camarão, por exemplo, é vendido em diferentes faixas: entre R$ 25 e R$ 35 e o pitú por R$ 60. O bacalhau está saindo a R$ 58, a pescada, uma das mais procuradas pelos consumidores, custa R$ 20 o quilo. O sururu está sendo vendido a R$ 35, a corvina por R$ 20 e a cavalinha a R$ 16.
— “O peixe mais procurado até agora é a pescada, que está a 20 reais o quilo”, informou dona Sônia.
Além dos pescados, outros ingredientes típicos da ceia também estão sendo comercializados. O coco, por exemplo, foi apontado como um dos itens com preço elevado este ano, variando entre R$ 5 e R$ 6 a unidade. Já o coentro, indispensável no tempero das receitas, está com preço mais acessível, vendido a R$ 2.
A Feira do Peixe está concentrada na região central da cidade, na conhecida “ladeira do mercado”, nas proximidades da praça do Sarapatel e do mercado de carnes. O local está tomado por barracas e consumidores, num clima de tradição, fé e preparo para um dos períodos mais importantes do calendário cristão.
Com essa movimentação, Palmeira dos Índios mais uma vez reafirma sua tradição na celebração da Semana Santa, sendo ponto de encontro para comerciantes e consumidores em busca do alimento sagrado para a Sexta-feira da Paixão.
Foto: Gustavo Morais/Rádio Sampaio
Foto: Gustavo Morais/Rádio Sampaio
