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O ex-comandante de aeronaves da Segurança Pública de Alagoas, Felipe Marques Monteiro, de 45 anos, vem apresentando grandes avanços em seu processo de reabilitação após ter sido baleado na cabeça durante uma operação policial no Rio de Janeiro, em março deste ano. O caso, que comoveu profissionais da segurança pública de todo o país, ocorreu durante a Operação Torniquete, na Zona Oeste do Rio.
Na ocasião, Felipe atuava como copiloto de um helicóptero do Serviço Aeropolicial da Coordenadoria de Recursos Especiais (SAR-CORE) da Polícia Civil. A aeronave dava suporte a equipes que cumpriam mandados contra uma quadrilha especializada em roubo de vans nas comunidades Vila Aliança e Vila Kennedy, quando foi alvejada por disparos de fuzil. Um dos tiros atingiu o piloto na cabeça.
Mesmo ferido, Felipe ajudou o comandante da aeronave, identificado como Leonardo, a manter o controle e realizar um pouso de emergência, evitando uma tragédia maior. Ele foi socorrido em estado gravíssimo e passou por cirurgia no Hospital Miguel Couto, na Gávea.
O ex-comandante é amplamente reconhecido por sua trajetória exemplar na aviação da segurança pública alagoana. Entre 2012 e 2013, ele comandou as aeronaves Arcanjo 01 — destinada a resgates aeromédicos — e Falcão, utilizada em operações policiais. Felipe também teve papel essencial na estruturação das operações aéreas de resgate e policiamento em Alagoas, sendo lembrado por colegas como um profissional competente, corajoso e comprometido com o serviço público.
Atualmente, o piloto segue internado, ainda sem previsão de alta, mas com evolução constante em seu quadro clínico. Segundo relatos de familiares, ele vem recuperando movimentos e ganhando mais autonomia nas atividades do dia a dia, resultado de um intenso tratamento neurológico e fisioterapêutico.
A esposa de Felipe, Keidna Monteiro, tem compartilhado atualizações sobre o estado de saúde nas redes sociais, por meio do perfil oficial do piloto no Instagram (@comandante.felipe). As postagens, que mostram vídeos e fotos dos progressos do ex-comandante, têm emocionado familiares, amigos e admiradores.
Em nota, o Departamento Estadual de Aviação (DEA) ressaltou a importância de Felipe na consolidação das operações aéreas em Alagoas, destacando seu legado e o impacto positivo de sua atuação na formação de novas equipes.
Cercado por uma rede de apoio formada por familiares, colegas e ex-companheiros de farda, Felipe Monteiro segue superando etapas e renovando esperanças. O caso, que uniu orações e solidariedade em todo o país, continua sendo símbolo de força, fé e resiliência de um profissional que dedicou a vida a salvar outras.