No último dia da peregrinação, os termômetros estavam marcando 43ºC | Reprodução/redes sociais

Passou de 900 o número de mortos pelo calor extremo na peregrinação anual à Meca – conhecida como hajj – na Arábia Saudita. Segundo balanço da France-Presse, em colaboração com diplomatas árabes, foram 922 óbitos entre 14 e 19 de junho – período da peregrinação –, quando os termômetros chegaram a marcar 51,8ºC.

Entre as vítimas foram confirmados cidadãos procedentes do Egito, Jordânia, Indonésia, Irã, Senegal, Tunísia e região autônoma do Curdistão iraquiano. Também há cerca de 68 mortos indianos, enquanto outros seguem desaparecidos.

O hajj consiste em viajar até a cidade de meca durante o último mês do calendário islâmico para realizar uma série de rituais. A peregrinação é considerada um dos cinco pilares do Islã, que deve ser realizada pelo menos uma vez na vida por todos os adultos que tenham condição física e financeira para se ausentar de casa e percorrer o trajeto.

Neste ano, o movimento reuniu 1,8 milhão de fiéis, sendo 1,6 milhão estrangeiros. Devido às altas temperaturas, muitos sofreram estresse térmico. Apenas no domingo (16), 2,7 mil pessoas foram atendidas por socorristas devido à exaustão causada pelo calor.

Em 2023

O cenário não é inédito. Na peregrinação de 2023, ao menos 10 mil pessoas precisaram ser atendidas por funcionários da saúde devido a problemas vinculados ao calor, enquanto 240 não resistiram. Segundo o governo, as temperaturas na área onde os rituais religiosos são realizados estão aumentando cerca de 0,4°C a cada década.

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