Marcos Oliveira/Agência Senado

A CPI da Braskem ouvirá, nesta terça-feira (5), os depoimentos de três especialistas e testemunhas sobre as causas e consequências do afundamento do solo em Maceió. Nesta primeira etapa de oitivas, o colegiado ouvirá técnicos e peritos.

Por sugestão do relator da comissão parlamentar de inquérito, senador Rogério Carvalho (PT-SE), os parlamentares ouvirão Abel Galindo, professor, engenheiro e geotécnico, e José Geraldo Marques, doutor em ecologia e pós-doutor em meio ambiente, que são coautores do livro “Rasgando a Cortina de Silêncios: O lado B da exploração do sal-gema de Maceió”, além da engenheira Natallya de Almeida Levino, professora da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).

“Esperamos que as contribuições desses especialistas nos façam compreender a dimensão do problema e nos permita aprofundar o entendimento dos desafios enfrentados por todos os afetados, além de nos guiar na busca por soluções eficazes”, disse o relator à CNN.

Segundo Rogério Carvalho, os três depoentes “podem fornecer informações sobre as condições geológicas, a exploração da lavra, suas consequências sociais, ambientais e econômicas” para orientar o trabalho da comissão.

Na quarta-feira (6), a comissão ouvirá Thales Sampaio, servidor aposentado da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), e do diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM), Mauro Henrique Moreira Sousa.

Além de técnicos, a CPI também aprovou, na semana passada, a convocação do diretor-presidente da Braskem, Roberto Bischoff. Os senadores também querem ouvir representantes de outras empresas e entidades ligadas à minerados, do governo local e de órgãos públicos.

A comissão foi criada para investigar a responsabilidade da mineradora Braskem nas consequências ambientais provocadas pelas atividades de mineração na região. A CPI também já aprovou a visita dos seus integrantes aos locais afetados pela exploração.

Rogério Carvalho afirma que, além de esclarecer os responsáveis pelo ocorrido em Maceió, a comissão também buscará alternativas para mitigar os impactos negativos resultantes das atividades de exploração do mineral sal-gema na cidade. Instalada no fim do ano passado, o prazo de funcionamento da CPI é até o dia 22 de maio.

Presidente da comissão, o senador Omar Aziz (PSD-AM) afirmou, no X (antigo Twitter), que a comissão está focada em “garantir justiça e transparência” nas investigações para cumprir com suas responsabilidades legislativas.

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