Pessoas se refrescam em meio a onda de calor nos Estados Unidos STRINGR.COM
Um verão historicamente quente nos Estados Unidos está deixando vários mortos em julho- e o número de vítimas só tende a aumentar com os dias mais quentes que estão por vir.
Está sendo o verão mais quente já registrado até o momento para cerca de 100 cidades dos EUA, do Maine à Califórnia. O calor é suspeito nas mortes de pelo menos 37 pessoas no país em julho, um número que provavelmente é subestimado, dado o tempo que leva para atribuir uma morte às altas temperaturas.
Muitas das mortes ocorreram no ocidente do país, onde cidades quebraram recordes históricos de temperaturas durante uma onda de calor longa e sem precedentes — exatamente o tipo de condições que os cientistas esperam em um mundo que está se aquecendo devido à poluição por combustíveis fósseis.
Todos são vulneráveis ao calor, mas alguns correm mais riscos do que outros. Crianças, idosos, grávidas, pessoas com problemas cardíacos ou de pressão arterial, trabalhadores ao ar livre ou qualquer pessoa sem acesso a resfriamento confiável têm mais probabilidade de sucumbir a doenças relacionadas ao calor do que outros.
Phoenix, por exemplo, quebrou ou empatou vários recordes diários de calor desde o início de julho. As temperaturas máximas subiram acima de 43°C e as mínimas não conseguiram cair abaixo de 32 na cidade todos os dias desde a última terça-feira.
Governador da Lousiana, Jeff Landry| Reprodução/X @LAGovJeffLandry
A Louisiana, nos Estados Unidos, aprovou na quinta-feira (20) uma lei que exige a exibição de cartazes com os dez mandamentos em "fonte grande e facilmente legível" em todas as salas de aula da rede pública. Com isso, o estado se tornou o primeiro no país a ter essa exigência.
Segundo a lei, a exibição do trecho bíblico vale desde o jardim de infância até as universidades financiadas pelo estado comandado por Jeff Landry.
O republicano também determinou que os pôsteres sejam acompanhados de uma "declaração de contexto" de quatro parágrafos descrevendo como os dez mandamentos "foram uma parte proeminente da educação pública americana por quase três séculos".
O texto também autoriza a exibição de outros itens nas escolas públicas de ensino fundamental e médio, incluindo: o Compacto do Mayflower, assinado por peregrinos religiosos em 1620 e considerado o documento que inspirou os princípios constitucionais dos EUA, além da Declaração de Independência.
As instituições de ensino tem até o início de 2025 para se adequarem a lei, contestada por grupos opositores como a União Americana pelas Liberdades Civis (Americans United for Separation of Church and State) e a Fundação Liberdade de Religião (Freedom From Religion). As organizações informaram que vão entrar com uma ação na justiça.
"A lei viola a separação entre igreja e estado e é flagrantemente inconstitucional. A Primeira Emenda promete que todos nós podemos decidir por nós mesmos quais crenças religiosas, se houver, adotar e praticar, sem pressão do governo. Políticos não têm o direito de impor sua doutrina religiosa preferida aos estudantes e famílias nas escolas públicas", afirmaram em um comunicado conjunto.
Defensores
O governo e defensores da medida alegam que ela não é apenas religiosa, mas que tem um significado histórico. Segundo o texto da lei, os Dez Mandamentos são "documentos fundamentais do governo estadual e nacional".
No X, antigo Twitter, Landry afirmou que a nova lei traz o "bom senso de volta às salas de aula".
"Hoje, cumprimos a nossa promessa de trazer reformas drásticas ao nosso sistema educativo e trazer o bom senso de volta às nossas salas de aula", celebrou.
Joe Biden e Donald Trump | Foto: Getty Images/BBC
Uma nova pesquisa nacional de intenção de votos para a Casa Branca realizada pela Fox News apontou uma vantagem de três pontos percentuais para Joe Biden, atual presidente e provável candidato à reeleição nos Estados Unidos.
Essa é a primeira vez desde outubro de 2023 que Biden aparece como favorito na disputa contra o ex-presidente Donald Trump .
A mudança nos resultados das pesquisas vem acontecendo desde maio deste ano, quando Trump aparecia com 49% das intenções de voto contra 48% de Biden. Os dados de hoje mostram Trump com 48%, enquanto o democrata Biden aparece com 50%.
Scott Olson/Getty Images
Pelo menos 18 pessoas, incluindo quatro crianças, morreram em quatro estados após tornados terem atingido o centro dos Estados Unidos no final de semana. Além disso, muitos americanos ficaram feridos e muitos danos foram registrados.
Ventos e fortes tempestades atingiram no domingo (26), principalmente os vales dos rios Mid-Mississippi, Ohio e Tennessee. À medida que as tempestades se movem para leste, o Centro de Previsão de Tempestades alertou sobre “tornados violentos, granizo extremo e corredores de danos generalizados pelo vento”.
Num comunicado no domingo, o presidente Joe Biden enviou condolências às pessoas mortas nas tempestades do fim de semana e a “todos os que foram afetados”, e agradeceu aos socorristas e ao pessoal de emergência pelo seu trabalho.
“Isso ocorre em um momento em que as comunidades do Centro-Oeste e do Sul ainda sofrem com tempestades mortais e condições climáticas severas”, acrescentou.
Autoridades federais de gestão de emergências estão conduzindo avaliações de danos e “estamos prontos para fornecer apoio conforme necessário”, disse Biden.