Tremor foi sentido em São Paulo- Foto: Reprodução G1

Um terremoto de magnitude 7,3 atingiu o norte do Chile por volta das 22h50 (horário de Brasília) da quinta-feira (18). O epicentro do tremor foi na região de Antofagasta, próxima ao deserto do Atacama, na fronteira com Bolívia e Argentina. Segundo o serviço geológico dos Estados Unidos (USGS), o tremor ocorreu a 126 km de profundidade.

O serviço hidrográfico chileno descartou alerta de tsunami, afirmando que "o tremor não reúne as condições necessárias para gerar ondas gigantes na costa do país".

O presidente do Chile, Gabriel Boric, publicou uma mensagem no X de que "já entrou em contato com a governadora da região" e que, até o momento, "não há informações de danos ou de pessoas feridas". Ele afirmou que as equipes de socorro se dirigiram ao local "para avaliação e tomada de medidas necessárias"

Em outra mensagem, Boric disse que houve "alguns deslizamentos" na rota de Calama a Tocopilla, ao leste da área do epicentro, e que houve corte de luz na cidade de San Pedro de Atacama, mais próxima ao ponto de origem do terremoto.  As equipes avaliam se há danos estruturais às construções e aos serviços básicos da região atingida.

Tremor em São Paulo

Relatos apontam que o tremor foi sentido em algumas cidades brasileiras, como São Paulo. A Defesa Civil do Estado de São Paulo informa que foram registrados leves tremores em diferentes regiões da capital paulista e que o fenômeno foi reflexo do terremoto ocorrido no Chile.

Os especialistas destacam ainda que os tremores sentidos na cidade de São Paulo são de baixa intensidade e apresentam mínimos riscos de danos. Até o momento, não há registro de vítimas ou ocorrências relacionadas ao evento.  A Defesa Civil continua monitorando a situação.

Nas redes sociais, brasileiros relatam terem sentido a casa tremer e publicam vídeos de plantas e de objetos balançando.

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Durante este mês de novembro, 71 cidades brasileiras tiveram o preço do gás de cozinha ultrapassando a maior média nacional do século, que foi de R$ 113,66, registrada entre os dias 10 e 16 de abril do ano passado. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o botijão estava custando, em 456 municípios, de 12 a 18 de novembro, entre R$ 114 e R$ 152.

Seis das 10 cidades com preços mais elevados estão na região Norte do país, abastecida de forma parcial pela Refinaria da Amazônia (Ream), que foi privatizada em dezembro do ano passado e tem sido, de acordo com o Observatório Social do Petróleo (OSP), recordista nacional dos combustíveis mais caros. Das seis cidades, três são do Amazonas e três de Rondônia.

Preço mais alto do país

Em Tefé (AM), o botijão superou quase 34% do recorde, com o vasilhame de 13 kg do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) custando R$ 152, o preço mais alto do país. De acordo com o secretário-geral da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), Adaedson Costa, a situação em Tefé é fruto da privatização. “Por isso defendemos a urgência de a Petrobras voltar a ser uma empresa integrada de petróleo, como são todas as grandes petrolíferas mundiais”, afirmou.

O economista Eric Gill Dantas, do OSP, disse que além da privatização, outro fator que impacta o preço elevado do gás no Norte é a maior margem de distribuição e revenda, que são consequências dos custos mais elevados de transporte e logística.

Outras localidades com preços altos

O segundo e o terceiro lugar da lista de cidades onde o gás é mais caro são ocupados por Alta Floresta e Sinop, ambas cidades do Mato Grosso, onde o botijão é vendido por R$ 145 e R$ 138,63.

As cidades de Macaé, Itaguaí e Angra dos Reis, todas do Rio de Janeiro, cobram R$ 123, 121 e 114,84, respectivamente, pelo botijão. Já em São Paulo, Marília é a cidade com o preço mais caro, R$ 114,44, sendo seguida por Itapeva e Guarujá, com R$ 114,16 e R$ 114,09, respectivamente.

Imagem: MetSul

Nessa semana e na próxima, o Brasil será atingido por uma onda de calor que pode chegar, em algumas regiões, a 45°C. De acordo com a MetSul Meteorologia, as cinco regiões do país serão afetadas por uma massa de ar extremamente quente que cobrirá o país. O pico do calor deve ocorrer entre o fim desta semana e o começo da semana que vem.

Os estados mais afetados devem ser o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul, com temperaturas acima de 40°C, podendo ser ainda mais extremas na região do Pantanal e em suas proximidades. A média de 40°C também deve atingir os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Rondônia, Amazonas, Pará, Tocantins, Bahia, Piauí e Maranhão. Em Minas, o Triângulo Mineiro e o Noroeste do estado devem ser as áreas mais afetadas.

Temperaturas altas são comuns no Centro-Oeste e no Sudeste

Entre junho e setembro, a estação seca no Centro do Brasil afeta o Centro-Oeste e o Sudeste, que podem ter temperaturas mais altas do que no verão, em decorrência das chuvas quase diárias. Por exemplo, em Goiânia, a temperatura máxima média mensal é de 32,7°C em agosto, 34°C em setembro e 33,2°C em outubro; no verão, as máximas mensais são inferiores.

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