Vladimir Putin | Foto: Mikhail Metzel/Sputnik/Pool/via AP Photo
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse na quinta-feira (5) que o Brasil, a China e a Índia poderiam atuar como mediadores em possíveis negociações de paz na guerra com a Ucrânia.
Falando no Fórum Econômico Oriental em Vladivostok, Putin sugeriu que um acordo preliminar alcançado entre negociadores russos e ucranianos nas primeiras semanas da guerra em negociações em Istambul, mas que nunca foi implementado, poderia servir de base para as negociações.
O presidente ressaltou, ainda, que a Rússia nunca recusou negociações de paz com a Ucrânia.
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As negociações entre Israel e o Hamas para um cessar-fogo e um acordo de troca de reféns serão retomadas na terça-feira (28), disse à CNN uma autoridade egípcia com conhecimento do assunto. A autoridade egípcia disse que as negociações vão acontecer no Cairo, Egito.
As conversas entre Israel e o Hamas estão sem avanços há meses, e ambas as partes não conseguiram chegar a um acordo sobre as diferenças sobre as principais exigências.
O Hamas declarou no início de maio que “concordava” com um acordo de cessar-fogo, mas Israel rapidamente refutou isto, dizendo que a posição do Hamas estava "longe" de satisfazer as suas exigências.
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As negociações para um cessar-fogo na Faixa de Gaza, que estão acontecendo em Doha, no Catar, foram interrompidas após Israel anunciar a saída da equipe diplomática do país. A decisão veio depois que o grupo extremista Hamas rejeitou a oferta para um acordo de reféns e uma trégua na guerra.
O Hamas informou aos mediadores em Doha (Egito, Catar e EUA) que só aceita a trégua com a retirada das tropas israelenses de Gaza, a volta dos palestinos deslocados e uma troca “real de prisioneiros”.
Segundo os extremistas, Israel “não respondeu a nenhuma das exigências básicas do nosso povo e da nossa resistência (Hamas): um cessar-fogo abrangente, a retirada da Faixa de Gaza, o regresso dos deslocados e uma verdadeira troca de prisioneiros”.
Em comunicado, o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu apontou que a posição do Hamas é “prova clara de que não está interessado em continuar as negociações, e um triste testemunho dos danos causados pela resolução do Conselho de Segurança da ONU”.
“Israel não cederá às exigências delirantes do Hamas”, concluiu o documento.