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O governo de Cuba anunciou que o país vai receber um grupo de navios de guerra vindos da Rússia, incluindo um submarino nuclear, que devem ficar no porto de Havana entre os dias 12 e 17 de junho.
Por meio de um comunicado, as Forças Armadas de Cuba alertaram que nenhuma das embarcações estará equipada com armas nucleares, apesar de o submarino Kazan funcionar por meio de propulsão nuclear.
“Esta visita decorre das históricas relações de amizade entre Cuba e a Rússia e está estritamente de acordo com as regras internacionais”, disse o Ministério da Defesa de Cuba. “Nenhum dos navios transporta arma nucleares, portanto a sua atracação no nosso país não representa uma ameaça para a região”, destacou.
Ainda de acordo com o comunicado, uma série de atividades devem ser realizadas durante a estadia das embarcações russas no mar cubano. Havana, no entanto, não informou se os eventos vão incluir treinamentos militares.
Em meio às tensões com a Rússia, o governo dos Estados Unidos disse que a Marinha do país deve monitorar a visita, apesar de não considerar a chegada das embarcações como uma ameaça.
Porta-voz do Ministério da Defesa da China, Wu Qian | Foto: Chen Boyuan/China.org.cn
Nesta quinta-feira (25), o porta-voz do Ministério da Defesa da China, Wu Qian, disse que os navios de guerra e aeronaves dos Estados Unidos fizeram provocações e causaram problemas às portas da China, além de terem realizado atividades em grande escala e de alta frequência nas águas e no espaço aéreo do país. Na última quarta-feira (24), a Marinha dos EUA fez passar um navio de guerra pelo Estreito de Taiwan.
Segundo a Marinha americana, o contratorpedeiro USS John Finn passou pelo Estreito, que estava “além do mar territorial de qualquer estado costeiro”.
Em uma coletiva de imprensa, Wu Wian disse que as forças armadas da China trataram o assunto segundo as leis e que ações relevantes foram justificadas, razoáveis, profissionais e contidas.