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Um funcionário de uma empresa multinacional de Hong Kong, na China, foi enganado por golpistas que utilizaram deepfakes para simular o CEO e outros executivos da instituição em chamadas de vídeo. Como resultado, a vítima acabou transferindo cerca de US$ 25 milhões para os suspeitos.
As reuniões por vídeo eram feitas apenas para que ordens fossem passadas ao funcionário, enquanto o restante das interações eram feitas por e-mails, ligações e mensagens pessoais. Durante um dos dias da semana, a vítima recebeu um e-mail que supostamente seria do seu diretor, afirmando que precisava de uma chamada de vídeo por causa de uma transferência de dinheiro.
O homem chegou a desconfiar, mas depois que participou da chamada e percebeu que os sons se assemelhavam aos seus colegas de trabalho, ele acabou aceitando. Quando realmente percebeu o que estava acontecendo, já havia transferido a referida quantia.
"Na videoconferência com várias pessoas, descobriu-se que todos eram falsos", disse o superintendente sênior, Barão Chan Shun-ching, à emissora pública da cidade RTHK.
Até o momento, a polícia de Hong Kong afirmou que cinco prisões já foram realizadas.
